O 'Schindler' italiano que salvou centenas de vidas na Argentina


Roma - Se a Itália fosse uma Meca do cinema político como o era nos anos 60 e 70, seguramente os estúdios romanos de Cinecittá teriam filmado algo parecido à Lista de Schindler, aquela produção de Hollywood sobre um magnata alemão que resgatou cerca de mil judeus condenados a morrer em Auschwitz. O protagonista do filme que nunca se realizou seria o diplomata italiano Enrico Calamai, um herói silencioso que atuou no Consulado em Buenos Aires durante a ditadura, quando arriscou sua vida e sua carreira para facilitar a fuga de centenas de dissidentes políticos e partidários que pegaram em armas contra o experimento neonazista dos generais argentinos.

"Nunca me detive a contar as pessoas que passaram pelo Consulado. Em um programa da RAI (TV italiana) disseram que foram mais de 400, sinceramente não sei se esse número é correto, não sei quantos receberam nossa ajuda para poder sair com vida da Argentina".

A biografia de Calamai é a de um diplomata incomum no outono portenho de 1976 quando a chegada ao poder do general Videla era bem acolhida pela maioria das embaixadas ocidentais e comemorada secretamente pela do Brasil, como consta na intensa comunicação gerada pelo então embaixador João Batista Pinheiro.

DESAFIANDO A OPERAÇÃO CONDOR 
 
"Nós sabíamos que a Operação Condor estava atuando, ainda não a conhecíamos por esse nome, mas tínhamos notícias de que os militares brasileiros e argentinos estavam articulados para deter quem fugia da matança em Buenos Aires, por isso decidi viajar com dois ítalo-argentinos, Piero Carmelutti e Santiago Camarda, até o Rio de Janeiro. Era arriscado que fossem sozinhos. Foi no carnaval de 1977".
“Estes rapazes estiveram um tempo ocultos no Consulado, um deles tinha uma destreza artesanal para falsificar documentos e confeccionou uns que de autênticos tinham apenas as fotos”.
“Fez isso com meu auxílio, utilizando alguns carimbos que lhe facilitei, era um método não formal de fazer documentação para sair do país, não tínhamos apoio institucional, fizemos tudo às costas da Embaixada, que não me apoiava nisto”.
“Também não obtive apoio de um funcionário da Alitalia a quem propus que fizesse vista grossa e nos desse passagens diretas até Roma, o que ele recusou, escandalizando-se. Finalmente conseguimos as passagens diretas, graças ao representante da Varig na Argentina, um ítalo-brasileiro robusto e cordial".
"Nossa premissa era evitar que fossem interrogados no Rio, porque ali possivelmente havia gente do aparato de inteligência militar, e minha função era estar junto a eles para fazer valer minha condição de diplomata denunciando um eventual sequestro, como ocorreria em 1980 com o ítalo-argentino Domingo Campiglia, capturado precisamente no Rio de Janeiro" conta Calamai, com o rigor próprio de um historiador.
"Eles não podiam permanecer em Buenos Aires, mas por sua vez tinham que atravessar o cerco da Operação Condor no Rio, a única forma para que chegassem com vida à Itália".
A resistência à ditadura havia sido fraturada militarmente em 1977, ano de intenso intercâmbio entre os serviços de inteligência dos ditadores Ernesto Geisel e Jorge Videla.
Documentos a que Carta Maior teve acesso, datados daquele ano, confirmam a prioridade dada por Brasília à localização e detenção de "elementos Montoneros e do ERP (Exército Revolucionário do Povo)", para serem entregues à Buenos Aires.
Os aparelhos repressivos trabalhavam em notável sintonia. Tanto que as agências de inteligência brasileiras recebiam informações sobre as atividades da resistência argentina na Itália.
Dentro da documentação até agora secreta, obtida por Carta Maior, consta um dossiê do Estado Maior do Exército brasileiro, originado na Itália em junho de 1978, intitulado como “Movimento Peronista Montonero no exterior, Acionar, Contatos, Conexões com Grupos Terroristas, Antecedentes”.

CONSPIRAÇÃO DIPLOMATICA
As centenas de argentinos que escaparam do genocídio graças ao trabalho de Calamai não lhe valeram muito para obter uma promoção em sua carreira diplomática, dado que após haver trabalhado cinco anos na Argentina, um destino considerado de relativa importância, foi enviado a outro considerado irrelevante: o Nepal.
Diferente foi a sorte do embaixador brasileiro João Batista Pinheiro que, após seus bons ofícios diante da Junta Militar portenha, foi promovido a chefe da missão diplomática em Washington.
Pouco depois da derrubada do governo civil argentino, Pinheiro trabalhou para que Geisel enviasse, em abril de 1977, um representante a Buenos Aires, um gesto crucial para Videla, que temia sofrer o isolamento diplomático do qual padecia seu colega chileno Augusto Pinochet.
"Até agora não se estudou a fundo como atuaram os serviços diplomáticos em geral frente à ditadura", afirma Calamai durante a conversa com a Carta Maior em Roma.
E amplia: "não digo só pela Itália, me refiro à maioria dos países ocidentais, que foram completamente omissos ante as violações dos direitos humanos na Argentina".
Como nos pactos mafiosos, o grosso dos diplomáticos instalados em Buenos Aires, salvo os da embaixada do México, onde o ex-presidente democrático Héctor Cámpora recebeu refúgio durante anos, optou por omitir-se.
"Direta ou indiretamente, as principais embaixadas, inclusive aqui as da Itália, e acho lógico que também a do Brasil, embora não tenho informação concreta, foram informadas de que viria o golpe de Estado".
"Estes avisos sobre a eminente derrubada do governo civil eram também uma forma de advertir que não aceitariam que as embaixadas recebessem refugiados, como havia feito nossa embaixada e outras depois do golpe do Chile. E quase todos os países que receberam o aviso dos militares argentinos, pelo visto, entenderam o recado e o aceitaram".
"Agora, com o passar do tempo, compreendo que em torno da Operação Condor havia uma colaboração estreita das embaixadas e dos militares argentinos, e das embaixadas e seus próprios agregados militares. A diplomacia é algo muito próximo ao poder, e o foi durante as ditaduras, os diplomatas sabem que se se opuserem ao poder serão ou marginalizados, ou eliminados. Nessa época isto era um risco real".

SANTA CUMPLICIDADE
Antes da entrevista, Calamai nos mostra o Antico Café do Brasile, a poucos metros de sua casa: "antes de ser papa, João Paulo II, quando era seminarista, vinha habitualmente a este café, é um lugar simples, como podem ver".
As exéquias de João Paulo I, antecessor do papa polaco que frequentava o bairro de Calamai, foram um pretexto para estreitar as relações entre o Vaticano e Videla, que foi um dos chefes de Estado convidados. As gestões para a viagem de Videla e seu encontro com o então primeiro ministro italiano, foram realizadas pela loja maçônica Propaganda Due (P2), segundo consta em um livro lançado este ano na Universidade Roma Três.
"A loja P2 se movia como um poder oculto e gozava de uma notável influência no serviço exterior italiano e no Vaticano, e um de seus principais homens, Licio Gelli, mantinha boas relações na Igreja".
"O Vaticano esteve muito próximo do regime argentino, não só porque coincidia com seu anticomunismo, mas porque contribuía na decisão de Roma de terminar com a teologia da liberação na América Latina. Dizia-se que o núncio apostólico jogava tênis com o almirante (Emilio) Massera", um dos membros da Junta, a quem correspondia o controle do Ministério do Exterior argentino.
"Mas também é preciso lembrar que os motivos ideológicos que levaram o Vaticano a apoiar os militares eram tão importantes como os interesses econômicos de empresas ligadas à Igreja que estavam radicadas na Argentina".
Estas razões contribuem para explicar, segundo Calamai, porque o Estado do Vaticano omitiu-se durante anos em denunciar o genocídio argentino e negou ajuda aos familiares dos desaparecidos e prisioneiros.
"Existem muitas coisas que escaparam da minha memória, mas o que lembro é que, quando falava com diplomatas de outros países sobre as violações dos direitos humanos, praticamente todo mundo dizia que ninguém ia à Nunciatura porque não os recebiam".

Tradução: Libório Junior
fonte: Carta Maior
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Italo


E mentre in Brasile il trem bala rimane ancora un miraggio, nella mia piccola Italia ormai allo sfascio…

Ferrari lança trem de alta velocidade na Itália

A Ferrari, em parceria com o banco italiano Intesa San Paolo, a companhia estatal francesa SNCF e outros investidores privados, irá inaugurar no dia 28 de abril o primeiro serviço privado de trens de alta velocidade da Itália.
"Nós colocamos um fim em um dos mais longos monopólios na história de nosso país. Finalmente os viajantes italianos e os turistas poderão escolher", disse o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, fazendo referência ao domínio da companhia estatal Trenitalia no transporte ferroviário do país.
Batizada de Nuovo Trasporto Viaggiatori (NTV), a nova empresa começará oferecendo transporte entre Roma e outras oito cidades italianas e terá cerca de 25 trens - um novo tipo de veículo que tem um motor sob cada vagão para aumentar sua capacidade.
O objetivo da NTV é deter 25% do mercado italiano de trens de alta velocidade até 2014, atraindo entre 8 e 9 milhões de passageiros por ano.
"Esse é o trem mais rápido da atualidade. Não há outro trem como esse. Ele pode alcançar 360 km/h mas somos obrigados a andar no máximo a 300 km/h", disse Montezemolo, em referência aos limites do sistema ferroviário italiano.
Com capacidade para 450 passageiros, os trens serão pintados em vermelho (cor símbolo da Ferrari), dourado e cinza. O percurso entre Roma e Milão será feito em aproximadamente três horas, mesma duração do trem mais rápido da Trenitalia, mas a NTV espera roubar passageiros da estatal italiana oferecendo melhores serviços a bordo, como conexão Wi-Fi, programas de televisão ao vivo e um cardápio de filmes.
Assim como companhias aéreas, o trem será dividido em três classes - Club, Prima e Smart - e terá preços promocionais para passagens compradas com antecedência e em datas menos concorridas.
Em vez dos vagões-restaurante, as refeições serão servidas nos próprios assentos e preparadas pelo empório Eataly, que possui lojas na Itália, Estados Unidos e Japão.
Além de Roma e Milão, as cidades incluídas nas primeiras rotas são Salerno, Nápoles, Florença, Bolonha, Turim, Pádua e Veneza.

  1. marcelo saad (11)
    (08h02) há 49 minutos
    enquanto isso o trem bala SP-RJ-SP já rendeu algumas casas na praia , fazendas , porches , e até ferrari para algumas pessoas e nem saiu do papel..
    como dizia meu amigo Francês Charles De Goulle " O Brasil não é um país para ser levado a sério" tô errado?? pôe na tela ae.... me ajuda ae pô!!!!!
    O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem
  2. fonte: Folha.com
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Tutto il mondo è paese II



Continuo con questa nuova “serie” (non è che sto guardando troppa TV ultimamente?) con un altro posto tratto da Don’t Look Now, il blog di Abilene sulla Svezia. Non mi sto fissando su questo Paese nordico. E’ che trovo interessante vedere cosa succede anche in altri posti, specialmente in Paesi dove si pensa che la vita sia migliore (e in molti casi lo è). Questa volta parliamo di cibo e supermercati.
Come evitare intossicazioni alimentari in Svezia
Stoccolma è una città perfettina, dove tutto è pulito e funzionante. Peccato che il personale dei supermercati non abbia idea né della merce che viene venduta, né di come questa si conservi. Una trascuratezza che invece non si vede in Italia dove, sarà che non funziona mai niente, però quando si mangia il cibo dei supermercati nel 99% dei casi non si passa la serata al cesso con la diarrea.
Poco fa ho dato un morso a del formaggio di capra - non ancora scaduto - ma probabilmente conservato a una temperatura sbagliata. Acidissimo. Dopo lavoro devo tornare al supermercato qui a Sergels Torg  e farmi restituire i soldi.
Secondo caso in meno di una settimana.
Venerdì scorso esco di piscina e compro due calamari all'Hemköp di Skanstull. Me li dà l'ometto al banco del pesce quindi, penso, cacchio, non potrà vendermi pesce andato a male (dando per scontato che chi lavora al bancone del pesce al supermercato se ne intenda di pesce). I calamari sembravano non proprio freschi ma il venerdì certo non ci si aspetta pesce freschissimo. Beh, i due calamari non erano morti... di più! Torno a casa apro la confezione e i due cefalopodi non mi convincono per niente ma ancora penso che avendoli comprati dal tizio del reparto pescheria non possano essere tossici. Li metto in forno e cominciano a impuzzolire tutta la casa. Entra il mio coinquilino e mi esorta a buttare via tutto. Alla fine i calamari, dopo un tentativo di assaggio, sono finiti nella spazzatura. La mattina dopo torno al supermercato a comprare un succo di frutta e cosa vedo? I calamari sono sempre lì, più depressi che mai, sul bancone del pesce. Ma scherziaaamo??!! Boh, sarà un'usanza svedese che dopo surströmming si sono abituati ai pesci già decomposti.
Poi ci sono i casi ridicoli che si fa fatica a crederci tipo quando ho mandato il mio ragazzo a comprare del formaggio già grattugiato e lui arriva con del pecorino romano scaduto da OLTRE UN ANNO!!!! Oppure quando ho comprato delle aringhe in barattolo scadute anch'esse da più di un anno.. risultato un mal di pancia della madonna tutta la notte e non capivo perché.
È vero che la maggior parte delle volte te la cavi con un po' di cacarella, ma, voglio dire, non è che il cibo qui in Svezia lo regalino!!!! E anche se il cibo costasse poco niente giustifica una così palese cialtronaggine.
Non sto a raccontarvi delle verdure... per fortuna di quello è facile accorgersene. Ogni tanto vedo finocchi solitari tutti raggrinziti ancora lì in vendita o le susine che finchè non mettono le gambette e lasciano il frigo da sole, rimangono a marcire indisturbate.
E poi mi fanno ridere quegli svedesi che pensano che LIDL sia di qualità scadente. Bene, a me queste cose mi sono successe tutte a ICA, Hemköp, ecc... tutti rispettabilissimi supermercati svedesi.
Non so se anche voi avete avuto queste brutte esperienze o se io sono particolarmente sfigata.
Il mio consiglio è di controllare sempre non solo la data di scadenza ma anche, dove è possibile, l'aspetto del cibo. Specialmente quando si compra roba che normalmente gli svedesi non comprano come ad esempio il pecorino romano. Il pesce meglio comprarlo al saluhallen, le verdure al mercato tipo Hötorget o dai turchi nelle piazze che loro ci stanno più attenti.
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Tutto il mondo è paese


Copio e incollo questo post scritto da Abilene, una ragazza fiorentina che vive a Stoccolma, in Svezia. E’ interessante vedere come, anche in un Paese sinonimo di efficienza e perfezione, succedano cose di questo genere.

Ma prima che qualcuno inizi ad esaltare i numerosi pregi del Brasile e a denigrare tutto quello che avviene nel resto del mondo, voglio far notare che il fatto che in Svezia, o in un altro Paese, succeda UNA (1) cosa come questa, non significa che quel Paese sia uno schifo. Specialmente considerando che queste cose, qui in Brasile, succedono tutti i giorni.
MALASANITÀ SVEDESE- VIVI E LASCIA MORIRE
Visto che quando ci sono le cose che non funzionano si pensa sempre agli italiani... Ecco un articolo interessante pubblicato ieri su DN e anche in piccolo su Metro di oggi.
L'articolo originale svedese ve lo potete leggere cliccando qui.
Io lo riassumo perché secondo me è importante far sapere che questo paese, che si professa il migliore del mondo, il più vivibile, il più felice, quello dove tutti hanno l'iPhone, in realtà presenta carenze e disservizi piuttosto gravi (soprattutto considerando che siamo 4 gatti qua al nord).
Ecco la storiella:
L'anno scorso un uomo di 75 anni telefona al 112 (che qui è il numero generico per tutte le emergenze) perché ha dolore al petto e non si sente in forze e pensa che gli stia venendo un infarto. Chiede un'ambulanza.
L'infermiera che risponde al telefono ritiene di non dover mandare l'ambulanza.
Qualche ora dopo la stessa persona richiama e dice che non riesce a respirare e si sente senza forze.
L'infermiera viene a sapere che l'uomo ha sofferto di diabete e GLI CONSIGLIA SEMPLICEMENTE DI RIPOSARE!!
Ancora qualche ora dopo la sorella ritelefona al 112 perché l'uomo ha vomitato e sta malissimo. Alla fine si decidono a mandare l'ambulanza. 13 ORE DOPO LA PRIMA TELEFONATA!!!
All'ospedale si sono accorti che il poveraccio aveva effettivamente avuto un infarto e l'uomo è morto il giorno dopo.
Responsabilità di qualcuno? Per adesso naturalmente no, anche se stanno meditando che forse qualcuno dovrebbe prendersi la colpa. Le infermiere che hanno risposto al telefono (perché non si è trattato della stessa stronza) hanno FORSE interpretato male le risposte che il disgraziato ha dato al telefono blah blah blah.. Ma poi alla fine non è colpa di nessuno perché mandare un'ambulanza costa allo stato e se poi era un falso allarme sono soldi buttati via. Meglio far morire il tipo.
La notizia oggi non è già più nelle pagine principali ma in quelle locali di Stoccolma. Ci sono notizie molto più importanti oggi ad esempio "la cucina vegana sinonimo di alta qualità" oppure "la Russia odia i gay". E poi famiglie felici, bambini felici e tutti svedesi felici.
È vero, in Svezia manca personale medico e mancano infermiere.
Che vi devo dire? IMPORTATELI!
E  magari investite più soldi nella sanità anziché preoccuparvi di assumere 100 brutti ceffi tra poliziotti, vigilanti e sicurezza varia a girare avanti e indietro per la stazione centrale con un caffè in mano a non fare un c..
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La (in)justiça brasileira


E’ di qualche giorno fa, precisamente del 11 aprile, la notizia che un giovane di 20 anni è tornato in Brasile dopo di essere scappato negli USA. La storia è una delle tante di criminalità di questo paese.

Tre anni fa, un taxista di Minas Gerais ricevette una chiamata da una zona rurale a circa 30 km di distanza. Quando fu nel luogo prestabilito caricò tre persone, tra cui il giovane che abbiamo parlato prima, che al tempo aveva 17 anni. Durante il ritorno queste tre persone assaltarono il povero taxista e gli rubarono un cellulare, 70 R$ e un orologio. Poi, per paura di venire scoperti, lo uccisero a sangue freddo (qui si uccide anche per meno di questo).

Due persone furono prese mentre il nostro giovane riuscì in qualche modo a scappare in America, dove visse come clandestino fino a questi giorni. La polizia americana alla fine lo ha scoperto e lo ha spedito di volta in Brasile.

Fin qui non ci sarebbe nulla di strano, se non per il fatto che, pur sapendo che questo giovane è colpevole di omicidio, qui in Brasile resterà in prigione solo per 13 giorni!

Questo perché, secondo la Giustizia (si fa per dire) brasiliana, un minore di età, qualunque crimine abbia commesso, può essere imprigionato solo per un massimo di tre anni, o al compimento di 21 anni di età. E siccome quando fu preso qui in Brasile mancavano appunto solo 13 giorni per il suo ventunesimo compleanno, ecco che tra pochi giorni questo individuo tornerà libero come se niente fosse successo.

Questo è un tipico esempio di (in)giustizia brasiliana. Ma ce ne sono tanti che potrei fare:

Sempre a Minas Gerais, un bambino di due anni è in fin di vita perché una infermiera, per sbaglio, ha dato dell’acido invece che un sedativo. Cosa hanno fatto a quella infermiera? E’ stata semplicemente allontanata dall’ospedale!

A Sao Paulo si scopre che un gruppo di ladri che terrorizzava alcuni quartieri con assalti anche violenti, riceveva l’aiuto di alcuni poliziotti per sapere, appunto, i movimenti della polizia. Uno di questi poliziotti è stato scoperto e cosa gli hanno fatto? Lo hanno allontanato dall’Arma.

Sempre a San Paulo un uomo, per causa di ubriachezza e forse problemi psichici, dopo una lite con i vicini per il troppo rumore, da fuoco alla casa dove abitano. Cosa fanno i vicini in questo caso? Escono semplicemente di casa con alcuni oggetti e chiamano la polizia. E cosa fa la polizia? Porta quest’uomo e i vicini al comando più vicino, presentano un BO (Boletim de Ocorrência, cioè una denuncia scritta) e finito lì.

Un automobilista ubriaco uccide due persone in un incidente. Si rifiuta di fare il test dell’alcool (in Brasile non è obbligatorio, anche in caso di incidenti gravi), paga 50.000 reais di multa (25.000 per vittima) e tutto torna come se non fosse successo nulla.

Un uomo della segurança di una università di veterinaria di Rio Grande do Sul, uccide con un colpo di pistola alla testa, davanti al proprietario e agli altri studenti, un cane di razza pitbull che, secondo lui, lo stava minacciando. Io avrei sparato a questo della sicurezza, invece qui cosa succede? Viene semplicemente allontanato dall’università.

Sempre in ambito di animali, una donna che aveva ucciso uno yorkshire con calci e con un secchio, ha pagato 3000 reais di multa e ora è libera. Mentre a Salvador, una donna viene filmata da una vicina mentre prende a bastonate un cagnolino. Sempre i vicini affermano che questa donna aveva già ammazzato un altro cane, un gatto, e maltrattava molti altri animali che, per motivi ignoti, teneva in casa. La polizia è andata a casa di questa donna, che guarda caso non c’era, e ha portato i poveri animali in un centro di cura. Cosa pensate che succederà a questa donna quando tornerà a casa? Niente, solo una piccola multa e basta.

Un posto de gasolina di Sao Paulo è stato assaltato 25 volte nel giro di qualche mese. Pensate che la polizia o gli stessi benzinai abbiano fatto qualcosa? Qui viene insegnato a non reagire durante un assalto, per nessun motivo. E per mostrarvi l’assurdo di queste situazioni, un commerciante di Sorocaba, stanco dei numerosi assalti, ha posto un cartello davanti al suo negozio in cui si invita i ladri che “Fica proibido roubar esta loja aos sábados e domingos” e anche “Os roubos ficarão limitados a um montante de, no máximo, um salário-base.”

E potrei continuare così all’infinito. Basta leggere un giornale e qualche notizia su internet o in televisione. E poi trovo persone che criticano il mio Paese!

E leggendo queste cose, a volte non posso fare a meno di pensare: ma in che cazzo di paese sono capitato?
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Non siamo i più “grosseiros” del pianeta


Per la delusione di alcune persone che ancora ci considerano maleducati e, appunto, grosseiros, devo purtroppo annunciare che, secondo una classifica fatta da Skyscanner, un sito di viaggi, la prima posizione spetta alla Francia, seguita dalla Russia e dalla Gran Bretagna. Ovviamente il Brasile ottiene il minor punteggio (0.17%) di questa clasifica di maleducati e l’Italia un discreto  2.3%.
Perlomeno in questo siamo migliorati. Quindi cosa dire? Vive la France!

França é país mais 'grosseiro' e Brasil um dos mais simpáticos, diz site

O site de pesquisa de preços de passagens e de hospedagens Skyscanner (www.skyscanner.com ) decidiu perguntar a seus leitores qual o país mais "mal-educado" -ou seja, o que tem os moradores com atitudes mais grosseiras em relação aos turistas- do mundo.
O resultado reverberou no site da "Time" (www.time.com ) e no International Business Times (www.ibtimes.com ): a França ficou com quase 19% dos mais de 1.200 votos dos usuários do site.
Na contramão, o Brasil ficou, ao lado da região do Caribe, com o menor percentual dos votos (0,08%), o que indica, segundo o site, os locais com habitantes mais amigáveis e simpáticos.
Atrás da Franca e da eterna fama de mal-humorado do povo francês vem a Rússia, com 16,6% dos votos. O terceiro lugar ficou com o Reino Unido, que recebeu 10,4%. Curiosamente, a reportagem no site da "Time" afirma que 60% dos usuários do Skyscanner que responderam à pesquisa são britânicos.
Os chineses, com 4,3% dos votos, foram considerados mais grosseiros que os americanos, que alcançaram o índice de 3,3%, e os italianos, com 2,3%.
Entre os países mais simpáticos, as Filipinas aparecem logo atrás do Brasil e do Caribe, com 0,17% dos votos.

fonte: Folha.com
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E dopo le spiagge di Rio, quelle di Saint-Tropez


Evidentemente a Rio de Janeiro non si deve vivere bene. Forse è perché fa troppo caldo, o forse la cucina o le persone mal si adattano ai gusti europei, ma fatto sta che Cesare Battisti vuole chiedere la cittadinanza francese.

Stanco del Brasile che l’ha accolto a braccia aperte, ora vuole vivere in Francia.

''Un giorno otterrò la cittadinanza francese, ne ho diritto'': lo dice in un'intervista al quotidiano francese Liberation l'ex terrorista rosso, Cesare Battisti, attualmente in Brasile, dove ha ottenuto asilo, mentre in Italia è condannato a due ergastoli.
''La Francia è il Paese in cui ho costruito la mia famiglia, le mie due figlie sono francesi. E' il Paese dove sono maturato. Ma non demordo: un giorno otterrò la cittadinanza francese, ne ho diritto'', afferma.
''Tutti coloro che sono ben informati sanno che non ci sono prove contro di me, che sono innocente – ha ribadito Battisti – Il resto è tutta una macchinazione. E' per rinchiudermi in questo ruolo, in questo passato con il quale non ho più niente a che vedere''.

Quindi, se tutto va bene, tra poco lo vedremo passeggiare tra le Champs-Élysées o prendere il sole in qualche spiaggia di Saint-Tropez, forse in compagnia di Carla Bruni o altre sue amiche. Sarà che vedremo piangere il suo amico Tarso Genro per questa triste decisione? Lo sapremo nella prossima puntata di questa novela.

Bienvenue en France!

fonte: Blitz Quotidiano
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Omicidi nel mondo


E’ appena uscito il nuovo rapporto delle Nazioni Unite sulla criminalità e omicidi nel mondo. Ancora una volta l’Honduras vince in questa classifica come lo Stato più violento al mondo, con un tasso di omicidi pari a 83 ogni 100.000 abitanti. Secondo posto per il piccolo Stato di El Salvador, con 66 ogni 100 mila abitanti. Poi scendiamo con 46 con la Costa d’Avorio, 52 con la Giamaica, 49 con Venezuela, 41 con Belize e Guatemala e un bel 33 con la Colombia.

In poche parole, leggendo questi dati, che trovate qui, sembra che bisogna proprio evitare l’America Centrale se non si vuole finire ammazzati.

Anche l’Africa non delude in questa classifica, dato che molti Stati raggiungono e superano un rate di 30.

L’Asia invece sembra pacifica, come in Europa, dato che solo la Corea e la Russia superano di poco 10 omicidi ogni 100.000 persone, mentre gli altri Stati sono notevolmente più bassi. E stessa cosa con l’Oceania.

E in Brasile? Diciamo che raggiunge un discreto 22,7 di rate, quindi nella media degli altri Stati del Sud America (per modo di dire, dato che in Argentina sono 5.5 omicidi, in Chile 3.7 e in Peru 5.2).

E l’Italia a che punto sta? Bene, l’Italia raggiunge un rate di… 1.0!!! Avete letto bene. Solo 1.0  (uno punto zero). Ma com’è possibile questo? In un Paese dove regna la mafia e la camorra solo 1? Ci sarà qualche errore, sicuramente. Evidentemente quelli dell’ONU devono aver sbagliato qualcosa, non credete? Finisco solo con un commento di un lettore di tale notizia, commento che condivido e approvo, estendendolo però ad altri Stati dell’America del Sud:
Venezuela
10.04|19:29 nightflyer_001
Per certi posti è un vero peccato... il Venezuela era un paradiso ma da quando c'è Chavez è diventato uno schifo: un regime politico oppressivo e corretto e violenza ovunque. L'anno scorso c'è stata una media di 53 omicidi AL GIORNO, tutti i giorni dell'anno!!! Se pensate che a Roma in tutto il 2011 ci sono stati 35 omicidi, capite la differenza... e poi noi consideriamo Roma una città violenta! figuratevi cos'è Caracas!
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77% di approvazione???


E’ da poco uscita una ricerca sulla popolarità della nostra governante. Questa ricerca ha dato il 77% di approvazione alla presidente Dilma e al suo governo. Ovvero, di 190 milioni di brasiliani, solo il 23% approvano il suo governo. O meglio ancora, dei 2002 intervistati, 460 disapprovano Dilma.

Beh, questa ricerca è un poco strana, perché hanno intervistato 2002 persone in 142 città, e in cada città solo 14 persone furono intervistate. Tutto questo per confermare la sincerità e la validità di tale ricerca. E di questi 14 intervistati 3 non approvarono Dilma. E in questo modo arriveremo all’apice, cioè il 100% di approvazione di Dilma.

Bene, ma qualcuno potrebbe dirmi i nomi di queste città? Poi è chiaro, dipendendo dalla quantità di bolsa familia distribuita in cada città, la popolarità tende ad aumentare. E in secondo luogo, qual è stato il criterio della scelta di questa ricerca? Quale classe sociale, grado di istruzione, impiego, ecc.?
Ma quello che proprio è inconcepibile è intervistare 2002 persone in un universo di 190 milioni e collocare il risultato finale come verità suprema e assoluta.

QUESTA RICERCA E’ VISIBILMENTE MANIPOLATA E TENDENZIOSA.

Oppure qualcuno dovrà convincermi che il 77% dei brasiliano sono felici con questo DISgoverno di corruzione, di banditi, di inerzia, di alte imposte, di disindustrializzazione, di frodi e bugie.

Non dimenticate che il 44% degli elettori NON votarono per Dilma nel 2010, e solo questo dà un margine di dubbio.

Pertanto, vogliono dare un attestato di ignorante a una parte della popolazione che ancora pensa in questo porcile. E la cosa più bizzarra è vedere giornali e quotidiani dare valore a questo risultato.

E’ molta faccia tosta!

Tradotto e adattato da O Mascate
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