Penso che non serva essere degli economisti per capire che c'è qualcosa in questo paese che non va.
O mercado de ações do Brasil foi, em 2013, um dos piores do mundo. O Ibovespa, referência da Bolsa de Valores de São Paulo, caiu 15,5% ao longo do ano.
Entre 83 índices acionários de 80 países monitorados pela agência Bloomberg, apenas um teve desempenho pior que o brasileiro: o da Bolsa do Peru, que despencou 24,4% (veja ranking completo ao final deste texto).
No outro extremo, a Venezuela liderou o ranking, com alta de 502,1% (o que não surpreende os leitores do blog Achados Econômicos; saiba mais). Em segundo lugar, aparece a Argentina, seguida por Gana e Paquistão.
Apesar de o ranking ser encabeçado por países não desenvolvidos, os emergentes mais importantes, como China, Rússia e México, além do Brasil, não foram bem.
Para quem investe em Bolsas de Valores, 2013 foi o ano de lucrar nos países ricos. As ações do G-7, grupo das sete nações mais desenvolvidas do mundo, tiveram uma alta de 27%, considerando a média simples dos principais índices desses mercados.
Já os emergentes conhecidos pela sigla Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) viram suas ações subirem apenas 2%, também pelo critério de média simples. Nesse grupo, a África do Sul (alta de 21%) e a Índia (10,6%) puxaram o número para cima, enquanto houve queda na China (-4,7%) e na Rússia (-1,2%), além do Brasil.
O Japão teve o melhor resultado entre as nações desenvolvidas. Suas ações dispararam quase 60% desde janeiro, acumulando sua maior alta anual dos últimos 41 anos.
Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones acumulava uma alta de 28,9% de janeiro até a tarde desta segunda-feira. O índice Nasdaq, referência para ações de tecnologia, avançou 39,5% no ano.
Na Europa, que está mergulhada em crise há pelo menos quatro anos, as Bolsas reagiram bem em 2013. Portugal, Irlanda, Grécia e Espanha, quatro países que assustaram investidores nos últimos anos por suspeita de que dariam calote, tiveram neste ano alta acima de 20% em seus mercados de ações.
Também as grandes economias da Europa foram bem, com Alemanha e França subindo mais de 20% e Reino Unido acumulando 19%.
Destaques no Brasil
As maiores quedas do Ibovespa, índice que reúne as ações mais negociadas do país, foram da OGX (-95%), que já não faz parte mais do indicador, e da MMX (-84%), duas empresas fundadas por Eike Batista. A primeira, de petróleo, entrou em recuperação judicial e já não pertence mais ao empresário.
Entre os destaques positivos, a Kroton, do setor educacional, liderou o ranking do Ibovespa, com alta de 71%, seguida pela Braskem (62%), da área química, e TIM Participações (54%), de telecomunicações.
Ranking mundial
Na semana passada, circulou pela internet um levantamento segundo o qual a Bolsa brasileira teria registrado o pior desempenho em 2013.
Tal pesquisa, no entanto, abrangia apenas 48 países. Não incluía, por exemplo, o Peru – esta, sim, a nação com maior queda – e foi feita antes de o ano acabar, de modo que houve trocas de posições daquela data até hoje.
Veja abaixo o ranking completo, com 80 países.
Principais índices de ações de cada país em 2013*
País Variação (%)
Venezuela
502,09
Argentina
91,63
Gana
80,56
Paquistão
66,12
Japão
59,28
Nigéria
48,74
Costa Rica
48,08
Quênia
47,29
EUA (Nasdaq)
39,5
Irlanda
35,48
Finlândia
34,6
EUA (S&P 500)
31,76
Romênia
31,22
Qatar
30,86
Arábia Saudita
30,38
Grécia
29,55
EUA (Dow Jones)
28,88
Islândia
28,75
Egito
27,43
Espanha
27,19
Dinamarca
26,44
Suécia
26,25
Vietnã
26,03
Botswana
25,82
Alemanha
25,48
Maurício
24,42
Bélgica
23,81
Noruega
23,77
Omã
23,3
Suíça
22,94
Austrália
22,08
França
21,48
África do Sul
21,03
Portugal
20,68
Luxemburgo
20,65
Itália
20,53
Malta
20,46
Bahrein
20,3
Holanda
20,21
Lituânia
19,15
Reino Unido
18,76
Nova Zelândia
17,27
Letônia
16,22
Taiwan
15,16
Malásia
14,87
Bermuda
14,46
Canadá
12,7
Sérvia
11,91
Estônia
11,7
Israel
11,4
Índia
10,57
Equador
10,09
Áustria
9,42
Jordânia
8,85
Sri Lanka
7,57
Panamá
6,99
Eslováquia
6,78
Hong Kong
6,28
Croácia
5,27
Namíbia
3,98
Cingapura
2,75
Marrocos
2,49
Líbano
2,05
Hungria
1,94
Indonésia
1,07
Cazaquistão
0,95
Filipinas
0,75
Coreia do Sul
0,26
México
0,04
República Tcheca
-0,41
Rússia
-1,18
Polônia
-1,67
Tunísia
-2,63
Tailândia
-3,79
Ucrânia
-4,37
China
-4,72
Colômbia
-8,84
Chipre
-10,01
Jamaica
-10,31
Turquia
-12,06
Chile
-14,09
Brasil -15,5
Peru
-24,4
* Fonte: Bloomberg
Fonte: UOL
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