SUV o sportiva?


Che i brasiliani abbiano gusti differenti é normale. Hanno gusti completamente diversi in tutte le cose, dalla "comida" al modo di vestire, da come arredare una casa a come divertirsi. E anche in fatto di auto questa diversità non poteva sfuggire. Secondo un articolo della UOL, i calciatori brasiliani preferiscono i SUV e marche come Hyundai e Land Rover, mentre i giocatori europei preferiscono macchine sportive come Audi e Porsche. Queste preferenze, aldilà dei gusti personali, penso che siano da attribuire al tipo di vie di comunicazione brasiliane. Con le strade che hanno qui non riesco a immaginare una Lamborghini percorrere le vie cittadine. Non che non esistano auto sportive in Brasile, ma é chiaro che le strade nazionali brasiliane certo non aiutano nell'acquisto di tali modelli.

Jogadores brasileiros são fãs de SUVs; estrangeiros gostam de esportivos

A diferença entre jogadores que atuam no Brasil e no exterior não fica apenas dentro de campo. Fora das quatro linhas os atletas também mostram gostos bem diferentes. Um levantamento exclusivo feito pelo UOL Esporte com mais de 200 jogadores indica que os atletas que jogam no Brasil são fãs de SUVs,enquanto quem atua no exterior prefere os modelos mais esportivos. 

Entre as marcas mais comuns dos atletas das principais equipes nacionais estão Land Rover e Hyundai, com modelos grandes e espaçosos como a Evoque, Santa Fé e Vera Cruz. Até mesmo entre aqueles que andam de BMW e Porsche preferem as versões que seguem este estilo, como a X6 ou Cayenne. 

Os jogadores que estão no Brasil acabam mostrando, no geral, um gosto mais ligado à funcionalidade do veículo, procurando conforto para a família, e que bate em um certo teto financeiro. As Land Rovers custam, em média, entre R$ 260 mil e R$ 310 mil. Já as Porsches valem um pouco mais, a partir de R$ 350 mil. 

A lista das principais estrelas que jogam na Europa, no entanto, é um pouco diferente. A marca mais comum é a Audi, muito por conta de patrocínios e acordos comerciais, principalmente nos principais times espanhóis (Real Madrid, Atlético de Madri e Barcelona). Existem SUVs também, claro, e muitas. A Q7 é bastante popular entre os jogadores. Cayene e Panamera, assim como no Brasil, também estão fortes na preferência. Mas as versões esportivas, como o RS6, e o superesportivo da Audi, o R8, são as favoritas. 

Os jogadores que atuam na Inglaterra ainda investem em algumas marcas locais que talvez não sejam muito conhecidas por sua esportividade, mas que possuem modelos potentes, como a Bentley e o seu o Continental GT, que esbanja classe, aposta no conforto, e arrepia com seus mais de 570 cavalos e 318 km/h de velocidade final. A Aston Martin também é bastante valorizada pelos atletas que jogam na ilha. No Chelsea, por exemplo, são três: as DB9 de Fernando Torres e Frank Lampard, e a One-77, de 750 cavalos e com máxima divulgada de 354 km/h, que pertence a Samuel Eto'o. 

Fonte: UOL
Share:

No foul play, Brazil


Amnesty International ha lanciato una campagna per portare all'attenzione del mondo l’utilizzo massiccio della forza da parte del Governo brasiliano durante le manifestazioni che si sono susseguite dal giugno 2013. L’Ong ha pubblicato un video che mette in parallelo la necessità di osservare le regole del gioco nello sport così come nella vita di tutti i giorni. Dato l’imminente avvio del Mondiale, le immagini mostrano l’immaginario utilizzo della forza nei campi da calcio per arrivare a fare gol e crea una similitudine con gli interventi massicci delle forze dell’ordine durante le manifestazioni degli ultimi mesi in diverse città del paese. Lo slogan è «No foul play, Brazil» - «No ai falli, Brasile». L’invito è quello di inviare in massa cartellini gialli alla presidente Dilma Rousseff.


Fonte: Corriere della Sera

Share:

Brasileiros vão torcer contra a seleção


Io sono tra questi, anche se non sono "brasileiro".

Milhões de brasileiros irão torcer como loucos durante a Copa do Mundo, mas nem todos pelo Brasil.

A duas semanas do início do Mundial e com as tensões em alta devido aos custos do evento que durará um mês, alguns estão demonstrando a sua revolta dizendo que irão torcer contra a seleção brasileira, talvez o símbolo de maior destaque do país na arena internacional.
“Nunca antes a Copa provocou estes sentimentos de ódio entre os brasileiros”, disse o cineasta e comentarista esportivo Ugo Giorgetti. “Tem gente que ama futebol, ama o Brasil, mas está torcendo contra a seleção como nunca fez antes”.
Esse coro contra o Brasil é um enorme contraste com a típica caricatura do torcedor de rosto pintado de verde e amarelo, cantando e gritando pela sua seleção ao som de tambores de escola de samba.
“Estou torcendo pela Holanda”, disse Marco Silva, consultor de 33 anos do subúrbio do Rio de Janeiro. “Se o Brasil for campeão, toda a corrupção relacionada ao torneio vai ser esquecida. O país não irá acordar”.
A maioria dos brasileiros, de fato, irá cerrar fileiras com a seleção, que busca um inédito sexto título mundial, mas o governo teme que os críticos ocupem as ruas aos milhares e prejudiquem a imagem do país.
Nesta semana, manifestantes revoltados deram socos e pontapés no ônibus que levava os jogadores da seleção do Rio de Janeiro para a Granja Comary, na cidade fluminense de Teresópolis, o centro de treinamento da equipe.
Os críticos dizem que a Copa do Mundo, com seus estádios superfaturados, projetos de infraestrutura atrasados ou não entregues e o potencial constrangimento com os problemas de organização, fez mais mal do que bem ao desviar fundos de programas sociais e projetos de investimento mais importantes.
Para eles, uma eliminação precoce do Brasil no Mundial ajudaria o país a voltar a se concentrar nas necessidades mais prementes e, talvez, até ensejaria mudanças políticas.
“Eu e muitas pessoas que conheço estamos torcendo para que o Brasil seja eliminado logo, embora nem todos sejam sinceros a esse respeito”, afirmou Edson Alves, químico de 52 anos fanático por futebol. “É triste, mas neste momento estou pensando mais no Brasil país, não no Brasil seleção de futebol”.
Alves, como muitos que estão torcendo contra a seleção nas mídias sociais, é crítico feroz da presidente Dilma Rousseff, que apresentou a Copa como uma oportunidade de ouro de exibir um Brasil moderno. Ele torce para que uma derrota na competição enfraqueça o apoio a Dilma antes da sua campanha de reeleição em outubro.
POLÍTICA E FUTEBOL
Embora a história recente mostre pouca correlação entre um título da Copa do Mundo e uma vitória eleitoral, poucos brasileiros estão convencidos disso.
Em 1970, durante o período mais sangrento da ditadura militar de 1964 a 1985, o general Emilio Medici desfrutou de uma onda de popularidade, já que a seleção brasileira, liderada por Pelé e amplamente considerada a melhor da história, trouxe para casa um terceiro título da Copa do Mundo.
Ativistas pró-democracia na época exortaram os brasileiros a se voltar contra a seleção, mas a maioria estava muito encantada com o "jogo bonito" dos seus heróis.
A seleção brasileira é, talvez, o time de futebol mais popular do mundo, associada a uma lista de lendas como Pelé, Ronaldo, Zico, Sócrates, Romário e agora Neymar.
Muitos brasileiros, no entanto, tendem a ter uma atitude mais fria em relação à camisa amarela e verde.
    Parte disso é devido a uma ligação mais fraca hoje em dia entre torcedores e jogadores, a maioria dos quais joga em clubes na Europa ou até mesmo mais longe. Enquanto todos os jogadores da seleção de 1970 joagava no Brasil, apenas quatro do atual elenco atuam no país.
    Ainda assim, a Copa do Mundo acontece apenas uma vez a cada quatro anos e, se a Copa das Confederações do ano passado servir de indicativo, as atitudes podem mudar caso a seleção dê um show nos campos
O torneio, organizado no Brasil como um teste para a Copa do Mundo, foi marcado pelos maiores protestos de rua no país em décadas. Apesar do tumulto, a maioria dos brasileiros ficou do lado da seleção na luta pelo título.
A história mais distante indica que o “ódio do Brasil” pode só durar até a bola começar a rolar.
“Meus amigos estavam entre aqueles que pediram para os outros torcerem contra o Brasil em 1970", lembra Giorgetti. “Ninguém resistiu os primeiros 15 minutos."
Fonte: Estadão
Share:

O Ronaldo envergonhado


A quanto pare Ronaldo "o Fenômeno" ha cambiato opinione sulla Coppa del Mondo. Se in passato affermava, pienamente convinto, che la Coppa non si fa con gli ospedali ma con gli stadi, la settimana scorsa ha dichiarato in una intervista rilasciata all'Agenzia Reuters di «provare vergogna per i ritardi e i problemi nella costruzione degli stadi in Brasile»:

"E de repente chega aqui é essa burocracia toda, uma confusão, um disse me disse, são os atrasos. É uma pena. Eu me sinto envergonhado, porque é o meu país, o país que eu amo, e a gente não podia estar passando essa imagem para fora.
Os estádios, de uma maneira ou outra, vão estar prontos. Agora, o legado que fica para a população mesmo --as obras de infraestrutura, de mobilidade urbana, aeroportos-- é uma pena que tenham atrasado tanto.
Perdemos muito tempo. Os governos deveriam ter feito as coisas muito antes"

Come se non bastasse, in un'altra intervista, questa volta alla rivista Valor Econômico, ha affermato di appoggiare la candidatura a Aécio Neves, del PSDB:

 "Sou amigo do Aécio. Conheci a presidente Dilma, tenho uma ótima relação com ela, mas a minha amizade com Aécio tem 15 anos. Ele foi o único cara que eu apoiei publicamente. Apoiei para governador de Minas e aí ele fez um excelente trabalho. Sempre tivemos uma amizade muito forte e agora vou apoiá-lo. É meu amigo, confio nele e acho que é uma ótima opção para mudar o nosso país"

Di rimando il senatore Neves ha detto di gradire molto l'appoggio di Ronaldo e di vergognarsi anche lui per quanto sta succedendo in Brasile:

"Acho que os brasileiros estão cansados de tanta incompetência, de tantos compromissos assumidos que não são cumpridos e isso vem sendo potencializado em todas as áreas. Eu me sinto como brasileiro envergonhado por causa dos indicadores sociais do Brasil, do baixo crescimento da economia, do conjunto de obras inacabadas, com sobrepreço. O que o Ronaldo fez  foi externar um sentimento com sinceridade, dele, pessoal, não é político. Fez isso de forma muito clara. Acho que ele não fala sozinho. Acho que esse é um sentimento que vamos encontrar com muita facilidade em cada região do país"

Ovviamente la risposta della Dilma non si é fatta attendere. In un discorso tenutosi durante il 17º Congresso dell'União da Juventude Socialista (UJS), in Brasília, dopo aver citato per l'ennesima volta i dati positivi del suo governo, ha affermato:

"A Copa do Mundo se aproxima, tenho certeza que nosso país fará a Copa das Copas. Tenho certeza da nossa capacidade, do que fizemos. Tenho orgulho das nossas realizações, não temos do que nos envergonhar e não temos o complexo de vira-latas, tão bem caracterizado por Nelson Rodrigues se referindo aos eternos pessimistas de sempre”

Il gesto e le parole di Ronaldo non sono piaciute nemmeno a Aldo Rebelo, Ministro dello Sport, che sabato scorso (24) ha dichiarato:

"A frase dita pelo Ronaldo, tomada de forma isolada, é um chute contra o próprio gol, já que ele foi parte do grande esforço para construir a Copa do Mundo. Esse grande evento não será motivo de constrangimento para o país que construiu a sétima economia do mundo e é o maior vencedor de todos os Mundiais. Estou seguro de que não só o Ronaldo, mas todos os brasileiros e turistas estrangeiros que vierem nos visitar terão orgulho, e não vergonha.
Foi a Copa, com o esforço dos governos, que permitiu que muitas obras de infraestrutura, mobilidade urbana, aeroportos, fossem adiantadas. Que permitiu que milhares de empresários viessem ao Brasil para gerar negócios, tributos e empregos para o país. Que permitiu que milhares de brasileiros recebessem formação profissional. Portanto, apontar nossas deficiências e procurar resolvê-las é dever de todos os brasileiros, e principalmente daqueles que tenham espírito público. Mas sentir vergonha do país não faz parte da solução"

Sinceramente non so cosa pensare su questo repentino cambio d'opinione di Rolando, e mi chiedo come mai, solo adesso, si accorge di tutti i problemi di questo Mondiale. Certo é che finché ci saranno persone, come al Congresso del UJS, a lanciare slogan tipo “não tem Aécio, nem Eduardo, eu estou com Dilma e não mudo de lado” e “vai ter Copa, vai ter tudo, só não vai ter segundo turno”, questo paese fará fatica a migliorare.

Share:

Flop o non flop?


Sembra che il tanto sperato flusso di turisti per la Coppa del Mondo non sarà come s'immaginava. Secondo il Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb) il 45% delle camere d'albergo brasiliane ancora sono vuote, mentre per Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)  solo il 26,5% dei voli per le città sedi della Coppa sono state vendute. Un motivo di questo "quasi" flop é da attribuire ai prezzi assurdi di alberghi e altro che, nel giro di poco tempo, sono aumentati in misura folle. Poi dobbiamo aggiungere che, aldilà di una propaganda governativa, non tutti sono disposti a pagare un viaggio internazionale con relative spese per poter assistere a una o piú partite della propria nazionale. Se poi aggiungiamo le manifestazioni a volte violente, la scarsa organizzazione e la criminalità di questo paese, ecco allora che uno prima di venire ci pensa due volte. Considerando che ormai mancano pochi giorni dall'inizio della Coppa del Mondo, non credo che queste stime possano variare di molto. 

Baixa procura surpreende mas turismo espera boom na Copa

Faltando três semanas para a Copa do Mundo, quem quiser visitar algumas das cidades-sede durante o Mundial pode se surpreender com a relativa facilidade para comprar passagens ou fazer uma reserva de hotel.

O medo de preços altos, multidões e caos logístico acabou espantando turistas de lazer tradicionais, sem ingresso para os jogos, e praticamente paralisou o turismo de negócios que costuma encher hotéis e voos em alguns destinos do país.

O resultado é que só 26,5% das passagens aéreas em voos para as cidades-sede durante o Mundial foram vendidas até agora segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Além disso, cerca de 45% dos quartos de hotéis ainda estão vazios, de acordo o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb) - embora em alguns destinos, como o Rio de Janeiro, Recife e Natal, essa taxa de disponibilidade não passe de 20%.

"No caso do setor aéreo, ao menos até agora não tem faltado assento para quem quer viajar nesse período (do Mundial)", disse a BBC Brasil Marcelo Guaranys, diretor-presidente da Anac, acrescentando que os preços parecem estar adequados.

Até para os jogos em torno da final, no Rio, a ocupação dos voos estaria por volta de 30%.

Guaranys nota o dado curioso de que o destino com maior taxa de comercialização no período da Copa não tem nada a ver com o evento – Campina Grande, na Paraíba, tem voos com 70% das passagens vendidas em função de sua famosa festa de São João.

Mas considerando que, no geral, dois terços dos passageiros de voos domésticos viajam a negócios ou para participar de eventos, segundo a Agência Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), não é difícil entender por que 74,5% dos assentos ainda estão disponíveis, como nota Edson Domingues, professor de economia da Universidade Federal de Minas Gerais.

"As empresas, órgãos governamentais e até organizações internacionais parecem ter evitado programar reuniões ou eventos corporativos em cidades-sede com medo de preços altos e problemas logísticos", explica Domingues.

Ocupação de hotéis
No que diz respeito a ocupação dos hotéis, São Paulo tem a menor taxa entre as cidades-sede em parte em função de sua vocação empresarial, segundo Roberto Rotter, presidente do FOHB (que faz sua pesquisa em redes hoteleiras conveniadas).

A média de ocupação hoteleira da cidade para o período do Mundial é hoje de apenas 31% - chegando a 42% durante o jogo de abertura entre Brasil e Croácia.

"Alguns hotéis paulistas já estão fazendo promoções e os órgãos oficiais de turismo do Estado estão preparando uma campanha com diárias promocionais e apelos para os atrativos turísticos da cidade", conta Rotter.

Em Curitiba, a disponibilidade de quartos ainda é de 44% e em Salvador e Belo Horizonte, de 33%.

Associações do setor turístico e autoridades ligadas ao governo esperam que as reservas aéreas e de hospedagem cresçam bastante com as compras de última hora.

O Fohb, por exemplo, acredita que a média de ocupação dos hotéis chegará a 65% até o início dos jogos.

"Principalmente depois dos resultados das oitavas de final teremos uma maior definição sobre essas reservas, porque os torcedores vão saber quem vai jogar em cada cidade", diz Leonel Rossi Júnior, vice-presidente de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav).

Mas nenhum dos setores espera que as reservas alcancem os níveis de feriados como o Carnaval – a não ser em destinos específicos como o Rio.

Número de visitantes
Apesar dos investimentos para se ampliar a rede hoteleira do país, a Copa pode decepcionar os que esperam ver o Brasil receber um número de turistas muito maior que o normal para o período.

O próprio Ministro do Turismo, Vinícius Lages, admitiu a limitação do evento nesse ponto em entrevista à BBC Brasil.

Segundo o Ministério, 600 mil turistas estrangeiros devem visitar o Brasil durante o torneio.

Mas no ano passado o Brasil já recebeu 6 milhões de turistas estrangeiros e o período de junho e julho costuma concentrar 10% do fluxo de turismo do ano, como explica Lages.

Ou seja, sem a Copa, é provável que o país também recebesse algo em torno de 600 mil visitantes.

Segundo Lages, o que fará do Mundial um sucesso para o setor turístico é o perfil desses turistas. Os turistas que vem para o Mundial devem gastar em média US$ 5.500, contra US$ 4.000 dos turistas tradicionais, segundo o Ministério. "Eles também devem vir de uma gama de países mais diversificada, nos quais podemos nos promover", afirma Lages. 

O lento ritmo das reservas, porém, levanta dúvidas sobre o risco de o Brasil experimentar um fenômeno semelhante ao da Olimpíada de Londres, que esvaziou famosos pontos turísticos da capital britânica .

Dúvidas 
"Durante uma Copa ou Olimpíadas, no geral a chegada de visitantes para os jogos nem sempre compensa a redução do número de turistas tradicionais de lazer e negócios – e esse é um risco que o Brasil também irá enfrentar", afirma Domingues.

Wolfgang Maennig, especialista em economia do esporte da Universidade de Hamburgo, concorda. Para ele, no que diz respeito a economia, o Mundial "costuma ser um jogo de soma zero".

Já para Leonel Rossi Júnior, vice-presidente de Relações Internacionais da Agência Brasileira de Viagens (Abav), o Brasil deve evitar a decepção de Londres por duas razões.

Primeiro, porque a Copa brasileira ocorre em mais cidades, incluindo algumas que, tradicionalmente, não recebem grande fluxo de turistas – e tem no evento uma oportunidade única de se promover. Depois, porque em Londres o esvaziamento da cidade foi em parte consequência de uma ampla campanha em que a prefeitura alertou sobre possíveis problemas no sistema de transporte e pediu aos britânicos para evitar o centro da cidade. E não haveria nada comparável no Brasil.

"A Copa pode até ter um efeito limitado no setor turístico no curto prazo", diz Júnior. "O importante, porém, é que teremos uma oportunidade única de promover o país no exterior."

Longo Prazo
O Ministério do Turismo também aposta nessa possibilidade: "No total 3,6 bilhões de telespectadores assistirão à Copa e quem estiver no país vai voltar para casa falando bem do Brasil", afirma Lages.

Já para Domingues "não há como garantir que a imagem projetada pelo país durante o evento será positiva."
"Se tivermos algum incidente grave envolvendo turistas, por exemplo, o Mundial pode acabar funcionando como uma propaganda negativa do Brasil", diz ele.

Ele concorda, porém, que os aeroportos e hotéis construídos ou expandidos para o evento são um legado que pode ajudar o setor turístico brasileiro a ganhar fôlego em um futuro próximo.
"Certamente, isso é algo que pode fazer a diferença no longo prazo", diz.

Fonte: BBC Brasil
Share:

10.000 ITALIANI AL MONDIALE IN BRASILE...


Fabio Barbiero ormai qualcuno lo conosce, perché ho giá pubblicato alcuni suoi interventi diverse volte. Per chi non lo sapesse Fabio é brasiliano ma vive in Toscana ormai da molti anni, ha un Blog molto seguito e in passato ha inviato una lettera all'Huffington Post parlando sulle proteste in Brasile e, grazie a questo, ha partecipato a una trasmissione sulla RAI sempre su questo argomento. Oltre che come amico, considero Fabio come uno dei pochi brasiliani con la testa sulle spalle dove, adilá dell'amore della sua Patria, sa vedere e riconoscere gli enormi problemi di questo suo grande paese.

Ora ha intenzione di inviare un'altra lettera ad alcuni giornali italiani, questa volta parlando della Coppa del Mondo. Questo é il suo testo:

10.000 ITALIANI AL MONDIALE IN BRASILE...

Leggo con stupore che circa 10.000 italiani hanno comprato il biglietto per andare ad assistere il Mondiale in Brasile. Insieme a circa 55 mila tedeschi, 55 mila inglesi, 30 mila francesi, 17 mila svizzeri, e così via.

Ma mi domando: dove avete la testa? Ma non avete ancora capito cosa sta succedendo in Brasile?? 

Oppure non avete ancora capito cosa succederà ancora nel paese durante il mondiale.

Allora, cercherò di spiegare un'altra volta, visto che ho già spiegato l'anno scorso durante le manifestazioni avvenute ma purtroppo tanti non hanno ancora capito la serietà e il pericolo in essere lì in mezzo alla folla.

Ritengo importante fare di nuovo un video del genere, perché spesso mi vedo (ancora oggi) costretto a rispondere delle domande tipo: ahhhh ma come cavolo hai lasciato il Brasile, un paese meraviglioso, pieno di belle cose, la sesta economia mondiale, ecc. ecc. ecc. 

Innanzitutto rispondo in maniera piuttosto semplice: SONO TUTTE BALLE! 

Durante il governo del presidente Lula si è creata una rete di corruzione mai vista prima nella storia repubblicana brasiliana, e guardate: di corruzione facciamo i maestri!!!

Oggi, praticamente "tutti gli uomini del presidente" sono in carcere, tranne lui - che non sapeva nulla di ciò che succedeva a 10 metri del suo ufficio. 

E come si non bastasse tutte le fesserie commesse, ha voluto lasciare un segno ancora più grande - secondo lui - preparare, ospitare e organizzare il mondiale di calcio più bello mai visto prima...

E allora? Che problema c'è???

Bene, vi spiego cosa c'entra con questa maledetta idea:

Brasile conta con più di 8 milioni di chilometri quadri, nel quale vivono una popolazione di circa 200 milioni di persone. Tra queste persone, prestate abbastanza attenzione, perché questi numeri sono importanti:

6% guadagnano 0 reais
8% vivono con la metà del salario minimo brasiliano
25% percepiscono tra la metà e 1 salario 
35% tra uno e uno e mezzo

E fermiamoci qui, a questo punto possiamo già fare una ragione: sommando gli indicatori sopra, abbiamo un spaventoso 75% di quelli 200 milioni di persone ossia 150 milioni circa che mettono in tasca meno di mille reais al mese - pari a 300 euro lordo!!!

Ahhhh Fabio, e cosa cavolo c'entra con il mondiale? Tanto vado per divertirmi, bere, conoscere belle ragazze, fare foto con pappagalli, indios e compagnia bella. 

Caro amico mio italiano, ti spiego: senza nemmeno accorgersi ti vedrai nel mezzo dell'inferno, perché i brasiliani approfitteranno questo maledetto mondiale per mostrare al mondo il Brasile vero, quello fatto di persone che sono stanche di vivere nella miseria. 

Mostreranno che le favelas non è un cavolo di punto turistico dove la gente è felice e contenta di viverci; è la vergogna di un paese che non è in grado di prendere cura della sua gente.

Guardate questa immagine: a voi questo sembra normale?


Cosa risponderesti a un bambino di 5 anni se ti dicessi che da grande vuole fare il delinquente, perché suo papà lavora otto ore al giorno e guadagna una miseria mentre i suoi fratelli più grandi insieme ai suoi cugini rubano e sono sempre con delle belle macchine, belle donne e indossano vestiti firmati?

Come spiegheresti a un lavoratore che per arrivare al lavoro prende un pullman scadente, pagando 3 reais a corsia e che da anni il suo governo dice di non avere soldi per modernizzare il trasporto pubblico, ma che improvvisamente ha visto nascere davanti ai suoi occhi un stadio di calcio, e che per costruirlo hanno speso più di un miliardo di reais con soldi pubblici?

Come reagiresti voi se avresti sentito Ronaldo Fenomeno dire quando domandato se i soldi non sarebbero meglio investiti per gli ospedali e lui ha sostenuto che non era compito dei mondiali costruire delle infrastrutture (Ok, qui ci sta visto che lui non sa differenziare una donna di un trans).

Molto bene, allora avete finalmente capito perché l'idea di andare in Brasile è una delle cose più stupide da fare?

Ancora no? Bene, tanto ci vediamo dopo, non vedrò l'ora di sentire il vostro racconto del viaggio - non dimenticate le belle foto con i pappagalli, ok? Mi raccomando...

Share:

Sondaggio


Quei pochi che mi conoscono sanno che sono una persona curiosa (da non confondersi con impicciona). Per questo motivo mi piacerebbe conoscere meglio i miei lettori e sapere cosa pensano di questo mio blog. Ho cosí creato un sondaggio in cui potrete esprimere le vostre opinioni. È totalmente anonimo e semplice da utilizzare, quindi fatevi coraggio e dite quello che pensate.

In alto, appena sotto il titolo del blog, troverete l'elenco delle pagine. Una di queste si chiama, appunto, "sondaggio".

Dopo aver risposto ad alcune semplici domande cliccate su INVIA e il gioco é fatto! Aspetto le vostre risposte (torno a dire, completamente anonime).


Share:

Claudia chi??


I media brasiliani come sempre trattano argomenti molto interessanti e impegnativi, e la UOL ancora una volta non si smentisce. In un articolo su Billboard Music Award si legge che il presentatore, il rapper Ludacris, si é dimenticato di menzionare Claudia Leitte durante la presentazione della canzone "We are one". musica ufficiale della Coppa del Mondo, citando solo Pitbull e Jennifer Lopez.

Qualcuno, scandalizzato di questo ignobile gesto, ha commentato con frasi tipo "Ma come si puó dimenticare il Brasile in questo modo?". Ma aldilà dell'errore, dimenticanza o gaffe del presentatore, forse chi é rimasto offeso di tale gesto non si é reso ancora conto che, al di fuori del Brasile, nessuno conosce questi "grandi" artisti brasiliani. Forse l'unico che si salva é Roberto Carlos, insieme ai classici come Chico Buarque, Tom Jobim, Vinicius de Moares e pochi altri. Ma di sicuro, artisti come la qui (non) citata Claudia Leitte, Ivete Sangalo o Zezé di Camargo e Luciano, tanto per citarne alcuni, anche se qui in Brasile vendono milioni di dischi, basta oltrepassare la frontiera per farli diventare dei perfetti sconosciuti. 

Ma si sa, l'egocentrismo dei brasiliani é smisurato, in tutti i campi. Quando parlano di calcio per esempio, in particolar modo del dio Neymar, é consuetudine sentire cose tipo "Il Barcellona di Neymar", come se la squadra spagnola fosse proprietà sua, mentre sarebbe piú corretto dire "Neymar del Barcellona...", ma in questo caso il fulcro della frase non sarebbe piú il Brasile, ma la squadra europea. E questo per un brasiliano é inconcepibile.

Tornando alla nostra Claudia Leitte, sempre nell'articolo si legge "Claudia, que cantou durante quinze segundos no show de abertura, mostrou-se muito emocionada e acabou sendo aplaudida de pé pelo público no teatro MGM Grand, em Las Vegas.". Certo, erano in tre che cantavano, ma il pubblico intero si é alzato e applaudito solo a Claudia Leitte!. A volte non si rendono conto di quanto siano ridicoli.

Share:

De gustibus non disputandum


La rivista brasiliana Superinteressante ha pubblicato nel dicembre del 2013 un articolo sui gusti brasiliani, mettendo in luce vari aspetti sui gusti e sulle abitudini dei brasiliani. Come dicevano i latini, ognuno ha i suoi gusti, quindi é inutile fare commenti. Peró...

O Gosto Brasil

Macarrão mais mole, suspensão mais dura, xampu com mais espuma. Gringos mudam seus produtos para agradar você, consumidor brasileiro





Toda empresa sonha com economia de escala: quanto mais unidades iguais, menor o custo de cada uma. Mas essa estratégia tem limites: num mercado global, cada nicho tem suas manhas e manias. O brasileiro, por exemplo, é cheio delas. E as multinacionais fazem tudo para nos agradar - somos o oitavo mercado consumidor do mundo, e seguimos crescendo.

"Às vezes, a empresa percebe que seu produto precisa se adaptar para vingar", diz Jaércio Barbosa, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA). Em muitos casos a mudança é consequência de legislação - nossa lei determina que motores não estranhem álcool na gasolina, por exemplo. Mas os fabricantes não hesitam em fazer ajustes para que uma marca de sucesso lá fora seja bem recebida por aqui.

"Toda empresa global tem de ter um entendimento local, saber o que o consumidor gosta em cada lugar", diz Gabriela Onofre, diretora de marketing da Procter & Gamble Brasil, uma das maiores do mundo no setor de higiene e limpeza. Sua principal concorrente concorda. "O consumidor é o nosso juiz. A gente quer saber o que ele pensa", diz Gabriela Jacob, gerente de marketing da Unilever.

Para chegar lá, as empresas fazem todo tipo de teste. São estudos de mercado, de comportamento, de comunicação. Algumas empresas até mandam seus funcionários morar um tempo na casa de consumidores para entender como eles pensam.

E assim surgiram carros total flex, desodorantes para o dia inteiro e latte com pão de queijo. Tudo como o brasileiro gosta.
Alimentos

O paladar nacional não costuma ser muito aberto a mudanças, como descobriram marcas gringas que tiveram de se adaptar ao nosso cardápio


Talheres, arroz e feijão, por favor

Uma marca que tropeçou no primeiro contato com o brasileiro foi a KFC (Kentucky Fried Chicken), aquela dos baldes cheios de frango frito. Nos EUA, o pessoal come só o frango, no máximo com outro balde de refrigerante. E se lambuza todo, metendo a mão nas coxas sem cerimônia. "Eles foram mal nas primeiras tentativas no Brasil. Desde 2012, estão com uma nova proposta. Agora servem o frango com talheres, arroz e feijão", diz Jaércio Barbosa, consultor e professor da FIA.

Aqui tem café no bule

Desde que chegou ao Brasil, em 2006, a rede de cafés Starbucks vem decifrando nossos hábitos. De manhã, preferimos café filtrado (expresso, só depois do almoço) e salgados em vez de doces - o icônico muffin de blueberry cedeu espaço aos de tomate seco e de parmesão. "São receitas que só existem aqui", diz Renato Grego, gerente de marketing da rede. E só no Brasil o Starbucks tem pão de queijo - item mais vendido da linha de salgados.

Macarrão mais molinho

Para fisgar brasileiros, pela primeira vez em 150 anos a italiana Barilla fez uma massa diferente da que exporta para o mundo inteiro. Em vez do grano duro, entrou o grano tenro daqui, mais macio, e ovos na receita. "Fizemos testes cegos, de degustação, de conceito, até termos um produto feito para o gosto do brasileiro", diz Maurizio Scarpa, diretor da Barilla para Brasil e América Latina. Além disso, o macarrão vem no celofane em vez de na caixa e os nomes são gravatinha e parafuso - nada de farfale e fusilli. Capisce?

Pizza mais fina e os sabores de sempre

Em 1989, a Pizza Hut chegou com as mesmas receitas dos EUA. "Foi um fracasso retumbante", diz Jaércio Barbosa. Pegaram mal a massa parecida com a de pão e sabores como carne moída com pimentão. O preço maior que o da vasta concorrência também não ajudava. Em 2011, a marca fez novos investimentos e entendeu que precisava abraçar a cultura local. Aí veio uma massa mais fina, sabores com catupiry e até um chamado de "brasileirinha". Mais direto, impossível.  

Cuidados pessoais

Marcas gringas buscam soluções para nosso hábito de danificar cabelo, fazer espuma e ter lixo no banheiro


MANUTENÇÃO CAPILAR

"Como a brasileira danifica muito o cabelo, tem uma rotina de tratamento muito mais complexa que em outros países", diz o francês Blaise Didillon, diretor de inovação da L¿Oreal. Como 60% alisam o cabelo e 70% usam tintura, a manutenção de fios é paixão nacional. Aqui, a L`Oreal investe em linhas com mais queratina e agentes hidratantes, a Unilever põe agentes condicionantes no xampu TréSemme e a Procter & Gamble tira esses agentes do Pantene para não matar o condicionador. Outra resposta é criar produtos: se lá fora elas ficam no xampu e condicionador, aqui usam creme para pentear, de tratamento, reparador de pontas. Os números provam: o Brasil é o quarto maior mercado global de xampu, mas o primeiro de condicionadores, tintura e de creme para alisar.

DESODORANTE DE ALTA PERFORMANCE

Andar mal cheiroso é imperdoável na nossa cultura. "A relação com o odor é importante em qualquer país, mas no Brasil é muito mais crítico. Foi muito interessante perceber isso", diz Didillon, da L¿Oreal. Por isso, os desodorantes são feitos para ter um efeito maior e mais duradouro. E, como o sovaco brasileiro vive à mostra, veio outra adaptação cada vez mais frequente: desodorantes com agentes clareadores.

BANHEIRA DE ESPUMA


Na hora de relançar a versão líquida do sabão Lux, o fabricante tinha duas queixas: ele era difícil de enxaguar e não fazia espuma direito. A fórmula, então, foi modificada para resolver as duas coisas que as consumidoras achavam ruim. O curioso é que, tecnicamente, um produto que faz mais espuma não necessariamente limpa melhor. "Mas a espuma é uma referência para a brasileira. Ela dá a sensação de que o sabão está limpando como deveria", diz a gerente de marketing Gabriela Jacob. "Então fizemos um produto que fizesse espuma na quantidade, na velocidade e no tamanho certo para ela".

CONTRA A TOSQUICE, LÂMINAS

Revistas masculinas sempre lembram: ao se barbear, aplique água morna, creme, loção. Frescura, dizem os brasileiros. "Aqui se usa muito sabonete, que seca e irrita a pele", diz Gabriela Onofre, diretora de marketing da P&G. A solução veio no próprio barbeador: um Gillette Mach3 com lâminas mais próximas (para diminuir o número de passagens), fita com hidratante e um indicador de que ela está velha. Deu certo: a participação no mercado cresceu 50% em dois anos - apesar de o Mach3 ser dos barbeadores mais caros.

SIM, TEMOS LIXO NO BANHEIRO
É campeão: 99% dos lares brasileiros têm cesto para papel higiênico usado. E dá-lhe fósforo, odorizador... De olho nisso, a Kimberly&Clark lançou um papel que controla o fedor das fezes. Foi sucesso aqui e agora vai para a Colômbia, vice no uso de lixo de banheiro. Lá, além do controle de odor, o papel tem fragrância. Aqui não: dizem os testes que brasileiro quer banheiro sem cheiro ruim, mas não quer saber de papel perfumado.

Carro

Somos o quarto mercado de automóveis do mundo. E as montadoras estão interessadas em mexer em todo tipo de detalhe para deixar seus modelos prontos para nossos motoristas - e nossas estradas esburacadas.

CARRO É PARA CORRER

Comparado com europeus e asiáticos, somos pés de chumbo. Por isso, as montadoras costumam deixar a relação entre as marchas mais curta, para que o carro acelere mais. "Os chineses ainda estão se acostumando a dirigir, andam bem devagar", diz Eduardo Pincigher, diretor da chinesa Jac Motors, que fez essa mudança no modelo J3.

ESTOFADO ESCURO

"Interior de carro chinês é bege, sem exceção", diz Eduardo Pincigher, da Jac Motors. "Aqui, há a cultura de que carro claro fica encardido. Então, mudamos nossos estofados para cores escuras."

ÁLCOOL OBRIGATÓRIO


Carros flex não são mais uma vantagem competitiva entre os carros brasileiros. "O consumidor já exige isso. Carro popular que não é flex é um problema", diz Tiago Castro, gerente de marketing da Nissan Brasil. Como isso só acontece no Brasil, nos últimos anos todas as montadoras adaptaram o motor de seus carros para oferecer essa tecnologia.

LATARIA SÓBRIA


Nem precisa de teste para saber que brasileiro gosta de carro branco, preto ou prata. "No Japão gostam muito mais de cores chamativas", diz Tiago Castro, da Nissan Brasil. "Até temos carros coloridos aqui, mas não tem demanda". A explicação está na liquidez do carro usado: se ele tem uma cor muito chamativa, é mais difícil vendê-lo.

AR-CONDICIONADO FORTE


Calor, né? "Aqui, rodar a 40 graus não é incomum", diz Marcio Alfonso, diretor de engenharia da Ford. "A gente só encontra temperatura similar no Oriente Médio. E ainda temos umidade alta." Na hora de um novo projeto, os engenheiros usam nosso clima como referência. Se a refrigeração funcionar aqui, serve para qualquer lugar.

SOBE LADEIRA


Quando a Nissan conversou com os brasileiros para lançar a nova geração do Sentra, descobriu que precisaria fazer um modelo 2.0, único no mundo. "Na Europa, ele não vai ser usado com cinco pessoas mais bagagem numa ladeira. Aqui, fazem isso todo fim de semana para subir e descer a serra", diz Castro. "Brasileiro valoriza carro com mais potência."

CONFORTO NA BURAQUEIRA
Para andar no Brasil, o carro precisa de suspensão vitaminada. Todas as montadoras mudam peças e regulagens para que aguentem nossas péssimas estradas. "O carro aqui sofre muito mais do que um que roda numa rodovia alemã", diz Marcio Alfonso, da Ford. "A gente acaba desenvolvendo uma suspensão própria para o Brasil. Ela precisa ficar mais robusta para garantir conforto."

Share:

Il Brasile ha giá vinto la Coppa dei ritardi


Ennesimo articolo sulla Coppa del Mondo. Strano che gli unici a non preoccuparsi siano proprio i brasiliani. Dev'essere bello vivere come loro.

Il Brasile ha già vinto
il titolo mondiale dei ritardi

Quattro stadi ancora da ultimare, compreso quello di San Paolo inaugurato già tre volte Continuano le manifestazioni dei senza tetto, rischio infiltrazioni di black bloc

Il nuovo stadio di San Paolo, dove si giocherà la partita d’esordio, è già stato inaugurato tre volte. Una delle quali dalla presidente Dilma Rousseff, con tanto di «selfie» con gli operai. Peccato che i lavori non siano affatto finiti: manca una parte della copertura, una tribuna e tutta la rete di telecomunicazioni. Poi la Rousseff è volata a Curitiba, nel Sud. Stessa storia, taglio di nastri, sorrisi alle telecamere, ma qui nemmeno la metà dei seggiolini è stata montata. Si tratta dello stadio sul quale la Fifa aveva lanciato il più serio degli ultimatum, minacciando di spostare altrove le partite. A Cuiaba, nel Mato Grosso, giovedì scorso c’è stata la nona vittima del Mondiale brasiliano: un operaio è morto dopo aver ricevuto una scarica elettrica. L’Arena Pantanal è il terzo stadio ancora non finito, mentre il quarto è quello di Natal, dove l’Italia giocherà contro l’Uruguay il 24 giugno.
Dettagli, ritocchi, tutto andrà a posto nei prossimi trenta giorni, giurano i brasiliani. Anche la Fifa ha smesso di sgolarsi: d’altronde cosa potrebbe fare? Jérome Valcke, il braccio destro di Blatter, ormai ne parla al passato: avere a che fare con la burocrazia brasiliana, tre livelli di governo, è stato un inferno. Scontro di civiltà, i cronometrati svizzeri contro la radicata cultura dell’ultimo minuto, del «tutto si aggiusterà, rilassatevi». A volte persino rivendicata dai brasiliani, come usa fare l’ineffabile ministro dello Sport Aldo Rebelo, autore di battute e scuse che a Zurigo hanno provocato più di un travaso di bile. E non solo. Alla stampa britannica preoccupata per la sicurezza dei tifosi, il ministro ha risposto che in Iraq la situazione è assai peggiore, «e lì avete mandato e perso un sacco di soldati». Se si pensa che i dodici impianti avrebbero dovuto essere consegnati alla Fifa il 31 dicembre scorso, per poi mettere in calendario eventi e test vari, è facile avere un’idea del salto nel buio che rappresenterà l’evento.
Il difficile conto alla rovescia sta provocando in Brasile un clima di incertezza - e di mancanza di entusiasmo - che era difficile da immaginare quando il Mondiale venne assegnato alla patria indiscussa del «futebol». Le polemiche sui ritardi sono amplificate dalle cifre sulle spese gonfiate, dalla lunga lista delle promesse non compiute sulle infrastrutture. Sotto accusa l’idea, tutta politica e clientelista, di spalmare il torneo su un numero eccessivo di città. Se il Brasile aveva due Mondiali da giocare - uno in campo, l’altro come vetrina della propria modernizzazione - ormai appare chiaro che il secondo è già perso. Ora c’è da sperare che - a parte i teloni di plastica che i tifosi vedranno in tutti gli aeroporti, rimasti a metà - almeno funzionino i cellulari, si riesca ad arrivare allo stadio e non manchi la luce all’improvviso.
A toccar ferro è anche il governo. Dilma Rousseff cercherà la rielezione a ottobre e i suoi indici di popolarità sono in netto calo. Se qualcosa dovesse andar storto nell’organizzazione del Mondiale, addio secondo mandato presidenziale. I movimenti sociali sono sul piede di guerra, sanno che l’evento può dar loro forza e visibilità. Come avvenne l’anno scorso, durante la Confederations Cup. La lista del malcontento in Brasile è assai lunga. Soltanto a San Paolo, questa settimana sono previste manifestazioni dei senza tetto, protagonisti negli ultimi tempi di varie occupazioni. Le parole d’ordine sono forti, «não vai ter Copa», non ci sarà il Mondiale, minacciano da tempo. Incubo delle forze dell’ordine sono le prevedibili infiltrazioni dei black blocs. Anche i dipendenti dei mezzi pubblici e gli insegnanti, a caccia di aumenti di stipendio, cercano di approfittare della situazione. Un governo in difficoltà, e con l’incubo di dover usare l’esercito a giugno, con le telecamere di tutto il mondo puntate sulle strade, può essere più facilmente piegato.

Share:

Olimpiadi 2016 a Londra?


Secondo il giornale London Evening Standard le autorità britanniche sono state consultate dal COI per un possibile svolgimento dei futuri giochi olimpici a Londra, a causa degli enormi ritardi per RIO 2016. Secondo alcuni portavoce del COI non esiste un piano B per i giochi olimpici del 2016 e, anche se l'organizzazione di Rio é stata classificata come la peggiore di tutti i tempi, hanno smentito tale notizia. Ma il giornale londinese afferma che c'é stato un incontro privato per scoprire se le istallazione dei giochi del 2012 potrebbero servire per quelli del 2016. Il presidente del comitato olimpico, Thomas Bach, ha affermato che il Brasile riuscirá a compensare tutti i ritardi. Vedremo cosa succederá tra qualche anno.

A Olimpíada de Londres-2012 foi considerada a melhor da história dos Jogos – e a capital britânica tem uma chance de repetir a dose em 2016. Tudo graças aos atrasos cada vez mais preocupantes nos preparativos do Rio de Janeiro, que têm deixado os integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) em desespero. De acordo com reportagem publicada nesta sexta-feira pelo jornal London Evening Standard, as autoridades britânicas foram consultadas por integrantes da cúpula do COI sobre a possibilidade de Londres receber o evento de forma emergencial caso os brasileiros fracassem em seu projeto olímpico. Uma porta-voz do COI desmentiu a informação, dizendo que seria impossível repetir os Jogos em Londres. O diário londrino insiste, porém, que houve uma consulta sigilosa para descobrir se as instalações olímpicas de 2012 poderiam ser reativadas (e quanto tempo isso levaria). Muitas delas já foram transformadas – o próprio Parque Olímpico foi fechado e passou por uma enorme transformação para servir à população.
Depois de ter seus preparativos classificados como "os piores da história olímpica" por John Coates, vice-presidente do COI, o Rio de Janeiro continua sendo alvo dos dirigentes, mesmo com o discurso mais diplomático do presidente do comitê, Thomas Bach, que garante que não há plano B e que o Brasil é capaz de compensar os atrasos. A fonte ouvida pelo Standard afirmou que a situação do Rio é desesperadora na comparação com as sedes anteriores dos Jogos. "Num estágio similar, Atenas tinha concluído 40% dos trabalhos em infraestrutura e locais de competição. Londres tinha completado 60%. O Rio só fez 10%, e agora só faltam dois anos. Então o COI está pensando: 'Qual é o plano B?' Obviamente, a resposta seria voltar a Londres." A fonte, que não foi identificada, disse que a repetição dos Jogos na Grã-Bretanha é "muito improvável" no momento, pois o COI insistirá em fazer o Rio funcionar, mas seria "a coisa mais lógica a se fazer" caso não fosse possível salvar a Olimpíada brasileira.
Não seria a primeira vez que Londres se mobilizaria para salvar, de última hora, uma edição dos Jogos Olímpicos. A edição de 1908 estava marcada para Roma, mas uma erupção do Vesúvio provocou danos e prejuízos graves, deixando os italianos em situação delicada. Pouco mais de um século depois, os britânicos poderão ser acionados mais uma vez – mas sem tragédia provocada por um vulcão, só muita desorganização e muitos equívocos. A segunda edição dos Jogos em Londres também aconteceu sob circunstâncias muito inusitadas: a Olimpíada de 1948 foi realizada apenas três anos depois do fim da II Guerra Mundial, mas ainda assim foi um sucesso. Os britânicos, porém, não parecem muito animados com a possibilidade de repetir a experiência e encarar o desafio de "Londres-2016". Como as instalações olímpicas já estão adaptadas ao uso do público, revertê-las para o modo de competição seria uma empreitada caríssima. Para completar, a Vila dos Atletas hoje é ocupada por moradores da cidade – os apartamentos foram vendidos.

Fonte: Veja
Share:

Era un país muito engraçado...



Share:

O Brasil não é a Alemanha

GENEBRA - A Fifa alerta aos milhares de torcedores estrangeiros que, nas próximas semanas começarão a desembarcar no Brasil para a Copa: não adotem os mesmo comportamentos e o mesmo planejamento como se estivessem na Alemanha na Copa de 2006. Quem reconhece isso é o próprio secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke. “Não apareça (no Brasil) achando que  é a Alemanha”, disse. Segundo ele, foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a CBF de Ricardo Teixeira que insistiram que a Copa teria de ocorrer em todo o país e que as seleções não poderiam jogar apenas em uma região.
Para o futuro, Valcke aponta que a experiência da Fifa no Brasil deve levar a entidade a exigir que as futuras sedes se comprometam de uma forma mais rigorosa às exigências da entidade antes de ganhar o direito de sediar o evento.
Em uma conversa com agências internacionais nesta semana em Zurique, ele admitiu que, desta vez no Brasil, os torcedores não poderão nem dormir em seus carros ou em barracas como fizeram em 2006 na Alemanha e nem usar trens para ir de uma sede a outra.
O CEO da Fifa é claro em alertar que, em 2014, quem mais vai sofrer durante a Copa do Mundo no Brasil por conta das distâncias, falta de estrutura, preços altos, insegurança e falta de transportes são os torcedores. ”Eu sei que é difícil falar sem criar uma série de problemas. Mas minha mensagem para os torcedores é de que tenham certeza de que tenham tudo organizado quando viagem ao Brasil”, disse.
“Não há como dormir na praia, porque é inverno. Garanta sua acomodação. Não há como chegar com um mochila e começar a andar. Não existem trens, não se pode dirigir de uma sede à outra”, alertou.
“Não apareçam no Brasil pensando que é a Alemanha, que é fácil se mover pelo país. Na Alemanha, você poderia dormir no carro. No Brasil não”, disse. ”O maior desafio será para eles (torcedores)”, disse. “Não será para a imprensa, não será para os times e nem dirigentes. Será para os torcedores”, alertou.
Ele admitiu que, em 2009, a Fifa sabia dos limites do Brasil em relação à infra-estrutura de aeroportos. Mas a aposta era de que haveria tempo suficiente para que todas as reformas fossem feitas. “Sabíamos disso. Mas isso era em 2009 e podemos esperar que você tem cinco anos para um país garantir que as estruturas estejam instaladas para entregar o que havia sido acordado”.
Lula – Valcke deixou claro que a decisão de estruturar a Copa da forma que ela vai ocorrer não foi ideia da Fifa. Segundo ele, foi o governo brasileiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Ricardo Teixeira que fizeram questão de insistir com a Fifa de que a Copa teria de ocorrer em doze cidades e que as seleções não poderiam ficar em apenas uma região do País. A Fifa pede apenas oito sedes.
“É verdade que você multiplica os riscos ao ter mais estádios. Mas tivemos uma situação em que tínhamos um governo e um presidente, que naquele momento era Lula, que te explicam que a Copa deve ser para todo o Brasil, e não apenas para poucas cidades”, disse.
Valcke também deixou claro que o pedido para que a Copa se estruturasse dessa forma também veio de Ricardo Teixeira.
O dirigente da Fifa admite que o “lógico” seria dividir os 32 times em quatro grupos regionais, justamente para evitar que tivessem de sair de Manaus e jogar em Porto Alegre, de São Paulo à Recife. “Isso evitaria que eles tivessem de se mover para outras zonas do país”, declarou.
Mas a Fifa acabou sendo obrigada a abandonar a ideia de dividir o país em quatro, justamente por conta da insistência da CBF e do governo de que a seleção brasileira iria percorrer o Brasil em seus jogos.
Segundo Valcke, esse também foi um pedido do Brasil. “Eles não queriam que o Brasil jogasse apenas em uma parte do país”, disse. O problema é que, para o calendário da Copa funcionar, todos então teriam de viajar. Valcke, em 2007, foi pago pela CBF como consultor para ajudar a preparar a candidatura brasileira.
Valcke ainda apontou que a mudança de governo no Brasil no meio da preparação também afetou o andamento do processo. “Encaramos uma eleição geral no Brasil e não foi fácil sair de Luiz Inácio Lula da Silva para uma nova presidente. Sempre leva algum tempo para um novo governo entrar nos assuntos e tivemos também um número elevado de mudanças de ministros”, disse. Um deles, Orlando Silva, acabou caindo por conta de suspeitas de irregularidades.
Futuro – Valcke não escondeu que a experiência no Brasil o leva a pensar que a Fifa, para as futuras Copas, deve adotar uma nova postura e exigir maiores compromissos do país sede. “Deve ser pelo menos parte do processo de candidatura que haja compromisso do país em uma série de pontos”, declarou.
Uma opção, segundo ele, é de que haja uma decisão vinda do Poder Legislativo sobre esses compromissos, e não apenas do presidente no momento da escolha do país. “Não pode ser apenas a decisão do presidente ou de um ministro. Mas deve ser apoiado pelo senado, congresso ou assembleia nacional”, disse. Isso, segundo ele, evitaria “potenciais conflitos”.
Valcke ainda se queixou da imprensa, apontando que ele havia se transformado na pessoa que é sempre citada quando há uma crítica a ser feita. Ele citou um estudo que avaliou que, em 63% dos casos, a imprensa apenas reproduziu comentários negativos que ele teceu sobre a Copa do Mundo.
Fonte: Estadão
Share: