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No Brasil, 1 a cada 5 alunos do 3º ano não está alfabetizado


La notizia é di ieri, ma possiamo benissimo dire che é vecchia come il mondo, dato che le cose non sono cambiate col tempo. Come dice il titolo, su 5 alunni del 3° anno della scuola fondamentale, quindi con età di 8/9 anni, non é alfabetizzato. Cosa vuol dire? Semplice, significa che questo bambino sa scrivere una frase ma non un testo completo e che riesce a leggere le parole ma non a comprendere un testo. Triste vero? E torno a dire che parliamo di bambini di 8 o 9  anni. Non che la cosa mi sorprenda. Basta sentire come parlano qui in Brasile (e non sto parlando di accenti o modi di dire, ma proprio il tipo di linguaggio che usano, le espressioni, le coniugazioni dei verbi inesistenti, ecc). E questo non solo riferiti ai bambini o ragazzi in genere, ma anche e soprattutto agli adulti. Basta vedere quello che scrivono nei vari commenti su giornali o social network e in altre situazioni analoghe. Ora, per carità, forse io dovrei essere l'ultimo a dire queste cose. Io mi considero una persona molto ignorante e basta leggere quello che scrivo per trovare un'infinità di errori di italiano. Però mi ricordo che a 9 anni, in 4° elementare, sapevo leggere e scrivere senza problemi. Ma forse erano altri tempi, chi lo sa.

Ao menos um a cada cinco estudantes no 3º ano do ensino fundamental da escola pública não atinge níveis mínimos de alfabetização em leitura, escrita e matemática. Esse número foi obtido com base nos dados da ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização), divulgados nesta quinta (17) pelo MEC (Ministério da Educação). A ANA é uma avaliação diagnóstica para o Pnaic (Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa).
O MEC apresentou os resultados da ANA em percentuais por nível de proficiência (o quanto os alunos sabem): em leitura, 22,21% estão no nível 1 -- o que significa que 1 a cada 5 alunos não está no padrão mínimo. Na área de escrita, 34,46% deles estão nos níveis 1, 2 e 3 de escrita -- ou seja, 1 a cada 3 estudantes não atende o padrão mínimo. Já em matemática, o resultado é mais dramático: 57,07% estão nos níveis 1 e 2. 
Para se ter uma ideia, uma criança que esteja no nível 3 de escrita já consegue escrever uma frase, mas não alcança a produção de um texto. Em leitura, um aluno no nível 1 consegue ler as palavras, mas não compreende o texto. No caso de matemática, o aluno abaixo do nível 4 não fazer contas com números de três algarismos, como 345 + 220.

Parâmetro dos professores

No programa de formação dos professores do Pnaic, os parâmetros são mais modestos -- apesar de a meta ser a excelência, com o nível 4.
Dentro do Pnaic, o aluno que estiver no nível 2 de leitura e de matemática e no nível 3 de escrita são considerados alfabetizados. Esse é o parâmetro utilizado no trabalho de formação dos professores das escolas públicas, segundo a coordenadora da formação de professores do Pnaic em Pernambuco, a professora Telma Ferraz Leal da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) e o coordenador no Paraná, Emerson Rolkouski, da UFPR (Universidade Federal do Paraná). 
"Quando se fala em alfabetização, há várias formas de conceber [esse conceito]", diz Telma. Ela explica que, por exemplo, no senso comum, um aluno está alfabetizado quando reconhece as letras e forma palavras -- o que estaria no nível 1 de leitura. No entanto, dentro do Pnaic, há uma concepção de que deve haver leitura e produção de textos num nível mais avançado.
O mesmo vale para matemática: o nível 2 é considerado suficiente. Mas os professores são formados para atingir o nível 4, conta Emerson. "O percentual no nível 4 representa uma parcela que acertou as questões mais difíceis. Um aluno que chegue ao nível 4 é excepcional", diz o professor da UFPR.
A ANA foi aplicada a todos os alunos do 3º ano do ensino fundamental -- ano que finaliza o ciclo de alfabetização nos padrões do governo. O aluno dessa etapa teria oito anos, se não teve reprovação ou não deixou os estudos. Os resultados divulgados nesta quinta são de avaliações aplicadas em 2014 e o MEC cancelou a avaliação de 2015. Segundo a pasta, o cancelamento se deu por motivos pedagógicos. E especialistas chamaram a atenção para certo abandono do Pnaic.
Fonte: UOL

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