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Poveri medici


In questi giorni uno degli argomenti più trattati e dibattuti è il "Programa Mais Médicos". Penso che tutti sappiano cosa sia, ma in ogni caso, per dirla in poche parole. è un programma istituito dal governo brasiliano per ampliare il numero dei medici in Brasile, specialmente nelle aree più isolate. Questi nuovi medici saranno sia brasiliani che stranieri, e riceveranno uno stipendio di 10 mila R$ al mese più un aiuto dal governo per le spese di installazione tipo ambulatori o altro. Ma facciamo alcune considerazioni su questo programma e sui medici in genere.

Prima di tutto, perché "poveri" medici? Certamente non per il lato economico, anche se di questo ne parleremo meglio più avanti. Poveri perché, i medici stranieri che sono già arrivati e che arriveranno nei prossimi tempi, stanno già ricevendo dure critiche proprio dai loro colleghi nazionali:

Médicos brasileiros ameaçam denunciar estrangeiros para polícia

A chegada ao Brasil dos primeiros médicos estrangeiros contratados como parte do programa do governo federal Mais Médicos provocou reação de organizações do setor, que ameaçaram denunciar seus colegas para a polícia por "exercício ilegal da profissão". Segundo o governo, uma das razões das deficiências na saúde, que foram uma das reclamações apontadas nas recentes manifestações no país, é a falta de médicos, principalmente nas áreas mais pobres do Brasil, nas quais os profissionais do setor resistem a trabalhar.

Quindi, in questo paese così aperto e liberale come molti affermano, questi "poveri" medici subiranno fin dal principio una serie di preconcetti e discriminazioni non indifferenti, e non da parte del popolo brasiliano, che in qualche modo non s'importa se il medico curante sia di questo paese o straniero, ma da una certa classe di professionisti che vedono il loro lavoro e il loro futuro messo in rischio per una misura voluta dal governo Dilma. Ma allora, se se proprio i medici vedono una minaccia l'arrivo di medici stranieri, perché non fanno qualcosa per migliorare le cose, oltre che a lamentarsi? Ma è poi vero che mancano medici in Brasile?

O Brasil tem uma taxa de 1,8 médicos por cada 1.000 habitantes, baixa em relação a outros países e que chega a 3,7 no Uruguai, 3,2 na Argentina e quatro na Espanha. [secondo Index Mundi, la percentuale del Brasile é di 1,72 e dell'Italia 4,242].

In effetti, meno di due medici per mille abitanti è veramente poco. È vero che, per esempio, in Papua Nuova Guinea il valore è meno di 1 (0,053), ma qui stiamo parlando di un paese considerato uno tra i più ricchi e prosperi del mondo. E perché ci sono così pochi medici in Brasile?

No início do ano, uma pesquisa do Ipea realizada com 2.773 frequentadores do SUS, o Sistema Único de Saúde, indicou que o principal problema de 58% dos brasileiros que procuram atendimento na rede pública é a falta de médicos. Num País com cerca de 400 mil médicos formados, no qual pouco mais de 300 mil exercem a profissão, nada menos que 700 municípios – ou 15% do total – não possuem um único profissional de saúde. Em outros 1,9 mil municípios, 3 mil candidatos a paciente disputam a atenção estatística de menos de um médico por pessoa – imagine por 30 segundos como pode ser a consulta dessas pessoas. Em busca de médicos para 13 mil postos abertos em pontos remotos de 2,9 mil prefeituras do país, mas reservados exclusivamente a brasileiros, o Ministério da Saúde mal conseguiu preencher 3 mil vagas, ainda que oferecesse uma remuneração relativamente convidativa para recém-formados, no valor R$ 8 mil mensais, o equivalente a um profissional de desempenho regular em estágio médio da carreira. Essa dificuldade se explica por várias razões. Poucas pessoas nascidas e criadas nos bairros de classe média das grandes cidades do País, origem de boa parte dos médicos brasileiros, têm disposição de abandonar amigos, família e todo um ambiente cultural para se embrenhar numa região desconhecida e inóspita. Isso vale não só para médicos, engenheiros, advogados, mas também para jornalistas.

O motivo essencial, contudo, reside numa regra econômica que regula boa parte da atividade humana, inclusive aquela que define chances e oportunidades para profissionais de saúde – a lei da oferta e a procura. Em função da elevação da renda da população e também de uma demografia que transformou o envelhecimento numa realidade urgente, nos últimos dez anos assistiu-se a uma evolução curiosa no universo da saúde brasileira. Formou-se a demanda por 146 mil novos médicos, no Brasil inteiro, mas nossas universidades só conseguiram produzir dois terços dessa quantia, deixando um déficit de 54 mil doutores ao fim de uma década. Num sintoma desse processo, os vencimentos dos médicos brasileiros ocupam, hoje, o primeiro lugar na remuneração de profissionais liberais, superando engenheiros e mesmo advogados.

Nos hospitais e nos órgãos públicos, há diversos relatos dramáticos que envolvem a dificuldade para se contratar médicos, mas poucos se comparam à situação enfrentada por Henrique Prata, gestor do Hospital do Câncer de Barretos, uma das mais respeitadas instituições do País na especialidade. Nem oferecendo um respeitável salário de R$ 30 mil para seis profissionais que seriam enviados a Porto Velho, em Rondônia, ele conseguiu os especialistas que procurava. Henrique Prata explica: “Há cerca de dois anos venho notando a falta de médicos no Brasil. Hoje, oferecemos salário inicial de R$ 18 mil por oito horas diárias de trabalho, mas não conseguimos gente para trabalhar. Está mais fácil achar ouro do que médico.”

Quindi sembra che qui in Brasile nessuno voglia fare il medico. Sará perché, secondo loro, guadagnano poco?

O concurso público para provimento de vagas de médicos oftalmologistas em Ambulatório Médico de Especialidades (AME) em São João da Boa Vista, por exemplo, oferece salário de R$ 5.833,61, por 22 horas semanais. Já a Prefeitura Municipal de São Luiz do Paraitinga paga R$ 7.252,20, por 40 horas semanais, para clínicos gerais no Programa de Saúde da Família (PSF), e R$ 2.755,83 a médico ginecologista, por 16 horas semanais. Por sua vez, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, subordinado à Secretaria de Estado da Saúde, oferece salário de R$ 1.862,64 para médico cardiologista, por 20 horas semanais.


Fermi tutti! Come 20 ore settimanali? Vuol dire che un medico in Brasile lavora solo 4 ore al giorno? E allo stesso modo, prende uno stipendio che va da circa 1.800 R$ a piú di 7.000 R$? In Italia, solo per fare un esempio, i medici hanno lo stesso carico orario degli altri lavoratori. Secondo il contratto della CGL "L'orario settimanale contrattuale per un dirigente medico è di 38 ore settimanali, pari a 7 ore e 36 minuti al giorno su 5 giorni." e addirittura per la Commissione Europea i medici italiano lavorano troppo:


I medici italiani lavorano troppo per la Commissione europea che ha chiesto che siano rispettati i loro diritti al riposo minimo quotidiano e settimanale. Se entro i prossimi due mesi l’Italia non si adeguerà a quanto prescritto dalla direttiva sull'orario di lavoro, rischia il deferimento alla Corte di giustizia europea. In base alla legislazione italiana numerosi diritti fondamentali stabiliti nella direttiva sull'orario di lavoro, quali la durata media dell'orario settimanale limitata a 48 ore e un periodo minimo di riposo giornaliero di 11 ore, non si applicano agli "amministratori" che lavorano presso il Servizio sanitario nazionale. La direttiva consente agli Stati membri di derogare ai suddetti diritti quando si tratta “di dirigenti o di altre persone aventi potere di decisione autonomo”. I medici che lavorano per la sanità pubblica italiana, tuttavia, sono classificati ufficialmente come “amministratori" senza godere necessariamente di prerogative dirigenziali o di autonomia rispetto al proprio orario di lavoro. Ne consegue un'ingiusta privazione dei diritti garantiti loro dalla direttiva sull'orario di lavoro. Il sollecito della Commissione è arrivato sotto forma di parere motivato nel quadro dei procedimenti di infrazione dell'UE.

In ogni caso i motivi di questa carenza di medici non sono certamente economici.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou projeto de lei que institui plano de cargos e salários e de carreira médica, durante coletiva de imprensa na Associação Médica Brasileira (AMB), na manhã deste dia 18 de outubro, Dia do Médico. O projeto está sendo encaminhado à Assembleia Legislativa e, se aprovado, irá abranger todos os médicos do Estado de São Paulo, incluindo pensionistas e aposentados. “Com uma remuneração mais justa e valorização da carreira, queremos que não faltem médicos, beneficiando a população que mais precisa e depende do SUS”, afirmou Alckmin, que também é médico. 
O plano incluirá três classes de médicos (I, II e III). Um profissional da classe III, por exemplo, receberá, com teto de produtividade, até R$ 7,5 mil por jornada de 24 horas semanais, R$ 6,3 mil por 20 horas e R$ 3,8 mil por 12 horas. Aos profissionais iniciantes enquadrados na classe III, com carga horária de 40 horas e que receba o teto do Prêmio de Produtividade Médica, além da Gratificação Executiva, por exemplo, estão previstos salários de R$ 14,5 mil. Os médicos com cargos de chefia terão remuneração diferenciada. A remuneração média atual de um profissional médico da rede estadual é de R$ 3,7 mil. 

Embora sejam as cidades do interior o principal alvo da proposta do governo federal de trazer médicos de outros países para suprir a demanda, a falta de profissionais não é uma exclusividade delas. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte, municípios também oferecem altos salários a profissionais que queiram se dedicar principalmente às equipes de saúde da família (PSF). Em Santa Luzia, por exemplo, são R$ 15.000 para trabalhar no posto por 40 horas semanais, ou oito horas por dia, com coleta de impressão digital para garantir a presença. É um dos maiores rendimentos oferecidos na Grande BH. Mesmo assim, há quatro vagas abertas. Clínicos justificam apontando problemas como falta de estrutura e contrato de trabalho e mesmo violência. Ontem, o Estado de Minas mostrou a dificuldade de cidades do interior em conseguir contratar médicos. Hoje, a presidente Dilma Rousseff anuncia medida provisória que autoriza que estrangeiros atuem no interior e abre vagas em universidades. 

Os salários, mesmo tão perto de Belo Horizonte e atraindo profissionais que geralmente moram na capital, são de pelo menos R$ 9.000, chegando aos R$ 15.000. Quem entra no site da Prefeitura de Ibirité, por exemplo, se depara com um anúncio: “Contratam-se médicos – salários de até R$ 13.230,82”. 

Segundo o secretário Dácio Abud Lemos, um médico que atende no Programa de Saúde da Família (PSF) ganha cerca de R$ 7.000 e os da atenção básica recebem R$ 4.000 com horário diferenciado. “Esse valor não é atrativo para os profissionais. Todo mês abrimos vagas para pediatras, mas nunca são preenchidas. Muitas vezes fizemos concursos e nenhum médico se inscreveu”, disse. A situação, segundo o secretário, ficou ainda pior quando o Hospital São João de Deus deixou de oferecer serviços de ortopedia e neurologia. Agora, pacientes que precisarem dessas consultas têm de aguardar uma vaga em Formiga ou em Santo Antônio do Amparo.

Allora forse il problema non è da ricercare nel vile denaro, ma nella struttura della sanità pubblica brasiliana, che non è certamente tra le migliori del mondo. E questo i medici brasiliani lo sanno molto bene.

Gustavo Machado Rocha é infectologista e vice-coordenador do curso de medicina da Universidade Federal de São João del-Rei, que tem câmpus em Divinópolis. Para ele, o maior problema ali é o exercício da medicina do ponto de vista técnico. O médico foi convidado pela prefeitura para montar um ambulatório de hepatite viral. “Topei, montei o ambulatório, mas não consigo fazer a propedêutica (procedimentos preparatórios para o tratamento) básica recomendada. Solicito um exame e a prefeitura não fornece. Peço uma biópsia hepática e ocorre o mesmo”, lamenta. Às vezes, segundo ele, nem mesmo um exame complementar básico pode ser obtido. Isso sem contar com a falta de uma rede de referência na especialidade. “Faltam aparelhos, às vezes até papel”, revela. Na opinião dele, as prefeituras e os serviços públicos deveriam assumir a saúde da população. “Para o tratamento da hepatite, o Ministério da Saúde oferece o medicamento, que é caríssimo. O tratamento passa de R$ 20 mil. Mas para isso exige uma série de pré-requisitos que não consigo cumprir, porque não há estrutura nem para as coisas mais básicas do tratamento.”


In ogni caso due cose sono facile da capire: la prima è che effettivamente servono più medici in questo paese, la seconda è che, anche con l'arrivo di nuovi medici, questo non risolverà i problemi della sanità brasiliana.


Ora c'è un'altra cosa che non mi è chiara. Come abbiamo visto, i medici che aderiranno a questo programma, riceveranno uno stipendio di 10 mila reais la mese. Tutti, ma non i medici cubani.

O salário oferecido pelo governo brasileiro é de R$ 10.000 por mês, mas no caso dos cubanos o governo da ilha receberá o salário por meio da OPS e pagará seus profissionais.

Seria compreensível que não reclamassem: como o salário mensal de um médico em Cuba varia entre 25 e 40 dólares, a proposta de imigrar temporariamente para o Brasil parece tentadora. Aqui, diferentemente de outros países, o governo garante que eles vão receber valor maior que o diminuto salário cubano. Como a bolsa do governo é de R$ 10 mil, o pagamento poderia ficar entre R$ 2,5 mil e R$ 4 mil. Em compensação, um médico que veio ao país na década de 90 e que não quis se identificar, em depoimento a O Globo, reclamou que eles ficavam apenas com 15% do salário que a embaixada cubana recebia. "Era muito pouco pela quantidade de trabalho", reclamou. Ele desertou Cuba.

Pelo acordo firmado entre o Ministério da Saúde e a Organização Panamericana de Saúde (Opas) para contratar 4 mil médicos cubanos, o governo brasileiro pagará à Opas o valor equivalente à remuneração dos demais profissionais do Mais Médicos (R$ 10 mil), e a organização repassará esse dinheiro para o governo cubano. O governo não sabe quanto dos R$ 10 mil ficará com os médicos e quanto irá para o governo cubano. A declaração foi feita em uma reunião nesta quinta-feira (22) com representantes dos municípios de São Paulo sobre o programa federal. "Não podemos pagar diretamente ao médico cubano. O governo cubano só aceita enviar médicos sob a forma de um acordo bilateral, e é isso o que está sendo feito", disse Barbosa. Questionado sobre as declarações de entidades médicas brasileiras, que mostraram preocupação com as condições de trabalho dos profissionais cubanos, ele enfatizou que os médicos estão vindo para o Brasil voluntariamente.


Quindi, va bene che in ogni caso un medico cubano riceverà uno stipendio maggiore di quanto prenderebbe nel suo paese d'origine, ma in ogni caso io la vedo come una forma di discriminazione. D'accordo che la "colpa" è del governo di Castro, ma a questo punto era proprio necessario prenderli da Cuba questi medici? I paesi membri del OPAS sono 27, tra cui Stati Uniti e Canada, e non si potevano trovare qualche migliaio di americani per venire a lavorare in Brasile? Evidentemente no, perché o fai parte di qualche organizzazione volontaria senza fini di lucro, oppure devi vivere in un paese peggiore di questo per accettare un accordo simile. Diecimila reais sono circa 3.300 euro al cambio attuale. Non penso che un medico spagnolo o italiano guadagni molto meno in Europa, quindi questi medici stranieri hanno altri motivi per scegliere di far parte di questo programma. La maggior parte hanno famigliari brasiliani, e questo é un modo di ricongiungersi a loro. Ma mi piace pensare che la maggior parte di loro venga qui per una delle regole di Ippocrate: prestare soccorso a chiunque fosse bisognoso di cure senza escluderne alcuno.









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81 Commenti

  1. Sti medici Brasiliani stanno facendo sciopero lasciando morire le persone!!! viva il Brasile ed il giuramento di Ippocrate!!!

    Fabio

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    1. Sui medici brasiliani avrei molto da dire, specialmente sulla loro competenza, professionalitá e voglia di lavorare. Ma basta fare un giro in rete per vedere quanto accade qui in Brasile. Se la sanitá in questo paese é un obbrobrio, non é solo colpa dei politici, ma anche, e forse soprattutto, di certi medici certamente non degni di questo nome.

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    2. Franco è colpa del popolo, non c'è nulla da fare!!! dove sono le proteste di piazza?!!? è stata solo una moda... scandita dalla musica di turno.. il brasiliano vive la giornata oggi ho guadagnato 20 reais per mangiare domani... vediamo... io ho vissuto in brasile un anno e sono scappato.. per certi versi è ancora un paese di miserabili (citazione del film il barbiere di rio!!) purtroppo

      Fabio

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    3. "La colpa é del popolo...", com'é vero questo. Proprio oggi, mentre pranzavo, alla TV c'era un programma d'informazione e stava passando un servizio su uno dei soliti "posto de saude" decadente e senza medici. C'era una fila immensa di persone che aspettavano da ore di essere attese e altre erano da piú di una settimana nell'attesa di essere ricevute da un medico solo per fare una ricetta. E cosa ha detto una donna intervistata? "Ma cosa serve far venire i medici dall'estero? Qui ci sono tanti medici!". Capisci il paradosso? Lei era lí da chissá quanto tempo ad aspettare un medico che sicuramente non sarebbe venuto, peró per lei in Brasile ci sono tanti medici e non serve mandarne altri. È per colpa dell'ignoranza di queste persone (per la veritá molte) che questo paese difficilmente rimarrá sempre di serie B.

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  2. Ma ditemi voi se é possibile. Per diminuire le spese pubbliche, le prefetture di 4 stati del Brasile, invece di assumere medici locali di altre cittá, assumeranno i medici del programma Mais Medicos. Ma come, lo scopo di questo programma é proprio di aumentare il numero dei medici, e loro invece cosa fanno? Ne lasciano a casa alcuni. A volte l'assurdità di questo paese mi lascia esterrefatto!

    http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/08/1334262-prefeituras-vao-demitir-medicos-para-receber-equipes-do-governo.shtml

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  3. Ciao Franco sono quello delle auto, nell'altro tuo post.. Conosco quel settore perchè ci ho lavorato per 15 anni. Mi permetto di farti una domanda (se vorrai rispondere) perchè mi sono incuriosito sullo stipendio dei medici: una multinazionale italiana mi ha prospettato la possibilità di lavorare in Brasile a patto di trasferirmi (quindi non sarei un lavoratore italiano in trasferta, ma un assunto con contratto brasiliano, visto permanente ecc) in una cittadina del Minas interno, zona montanhas cafeeiras. Si tratta di un lavoro parte in sede e parte in giro per il Sudamerica (ovviamente con rimborso spese), un salario di circa 11.000 R$, l'auto aziendale e una serie di benefit. Al di là del discorso carriera, ecc ecc, mi pare di capire che esistono anche in Brasile determinate figure e stipendi, anche nel settore privato. Cioè non ci sono solo operai a basso costo e dirigenti strapagati.. Credi che la classe media sia in espansione? Un simile stipendio + benefit che tenore di vita può garantire, tenendo conto si della location ma anche delle distanze per arrivare ad esempio a Sao Paulo? Grazie per la risposta.

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    1. Partiamo da una considerazione: 11.000 R$ sono un bello stipendio. Se poi ci aggiungiamo l'auto aziendale, rimborso spese e benefit vari, penso che questo lavoro vada preso in seria considerazione. Ma andiamo a vedere i lati negativi (ammesso che ci siano).

      Cominciamo dall'auto. Ovviamente non ho la minima idea, ma da quanto vedo, qui in Brasile tutte le auto aziendali sono di piccola cilindrata. Non ho mai visto un Agente o un funzionario con un'auto comoda e veloce. E pensare di fare, che so, 2.000 km con una Punto o una Celta, sinceramente mi sembrerebbe un po' azzardato. Inoltre, non so se tu sei giá stato qui in Brasile, ma le strade locali fanno un po' schifo (e sto essendo gentile). Niente a che vedere con le nostre autostrade italiane.

      Nei "benefit" di cui parli é compreso anche un "plano de saude"? Di solito le grandi aziende lo danno (non gratis, ovviamente, dato che viene scontato nella busta paga, ma sempre piú economico che farlo privatamente). Non puoi pensare di venire a vivere in Brasile senza un buon piano per la tua salute, perché se ti affidi a quella pubblica rischi di morire in poco tempo.

      Tieni anche presente il fattore criminalitá. Come sai il Brasile é un paese molto violento (non sono l'unico a dirlo), e viaggiare in auto a volte diventa veramente rischioso (ma anche a piedi, in autobus o in bicicletta). Sei pronto ad affrontare i rischi?

      Sulla classe media devo dire che effettivamente é in espansione. Non come l'inizio, peró da questo lato devo dire che il Brasile si difende bene. A mio parere, aldilá dei numeri che puoi trovare in giro, penso che ci sia ancora moltissima differenza di status e di soldi tra un ricco e un povero (e per povero intendo un semplice operaio con moglie e figli). Inoltre, sempre a mio parere, la cosidetta "classe media" in veritá é solo una grande facciata, nel senso che non sono molto cambiati i salari dei lavoratori o il benessere delle persone, ma hanno facilitato tantissimo il potere d'acquisto. Qui é molto facile comprare un carro da 20.000 R$ o un televisore ultimo modello, solo che alla fine quei poveri cristi si ritrovano indebitati fino al collo. E siccome ai brasiliani piace spendere e apparire, ecco che, come per magia, la classe media é aumentata di colpo.

      Ma torno a dire, 11.000 R$ sono una bella cifra. Non farai una vita da nababbo, ma certamente starai molto bene (diciamo che i tuoi sfizi te li potrai togliere senza problemi).

      Tu mi chiedi che tenore di vita potrai avere. Sinceramente lo chiedi alla persona sbagliata. Io e mia moglie guadagnamo in media 2.300 R$ al mese, e facciamo fatica ad arrivare a fine mese (ma anche per colpa nostra). Peró penso che farai una vita agiata, migliore (penso) se tu facessi lo stesso lavoro in Italia. Parliamoci chiaro: qui la vita é cara, perlomeno qui a São Paulo, quindi ti costerá di piú mangiare (bene), vestirti (bene) e divertirti (bene). Ma lo stipendio é alto, quindi non avrai grossi problemi. Non ho idea per quanto riguarda la casa. Ti daranno una casa? Un appartamento? Dovrai pensarci tu? Sarai in affitto o la comprerai? Un affitto di un appartamento modesto qui ti costa dagli 800 ai 1.500 R$ al mese, ma dipende dai posti.

      Quindi cosa posso dirti per finire? L'opportunitá di lavoro mi sembra buona, lo stipendio pure. Non so se hai famiglia o se verrai da solo, ma io al tuo posto tenterei. Io sono venuto qui senza lavoro e senza soldi, e in qualche modo mi é andata bene. Tu parti giá avantaggiato, quindi...

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  4. Grazie Franco sei stato davvero esaustivo e gentilissimo! Cerco anch'io di rispondere alle tue domande sperando di non andare fuori tema: sul tipo di vettura non ho approfondito, sono stato già in Brasile e ho avuto modo di capire come è composto il parco circolante. Tieni conto che la macchina mi servirebbe prevalentemente per andare all'aeroporto in quanto la maggior parte degli spostamenti li farei in aereo. Ho visto le strade e ti devo dire (almeno parlando di SP e MG) che non ci sono autostrade come le nostre, che tra l'altro oggi sono diventate carissime, ma le Rodovias sono molto migliori delle nostre statali... Certo le strade locali, comunali ecc ecc sono disastrate ma devo dire che 300 km sono passati abbastanza tranquilli. Il vero traffico l'ho trovato a SP.

    L'azienda fornisce un buon piano de saude per tutti i dipendenti, compreso nella cifra netta mentre per il discorso casa ho visto che gli affitti sono decisamente meno cari (a parità di abitazioni) almeno in quella zona e le villette sono piuttosto belle. Certo si è molto isolati... ma non mi è sembrato tuttavia che la violenza fosse una preoccupazione. Probabilmente lontano dalle megalopoli il problema è meno sentito..

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    1. Okkio a isolarti appena sanno che uno straniero è li ti vengono a fare una visita per provare un caffè italiano :)

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    2. Che lo vadano a trovare può darsi, ma non credo per il caffé. In tutti questi anni non ho mai trovato un grande estimatore di caffé italiano. E se poi cerchi di spiegargli come é fatto un caffé espresso (un VERO espresso), tutti storcono la bocca, abituati come sono a bere quell'intruglio scuro e dolciastro che loro chiamano caffé.

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    3. A me piace il caffè americano, fai te.... non vado matto per l'espresso!
      Poi detto da fonti locali, sembra che in quella zona i furti siano minori che nell'hinterland milanese. La qual cosa non stento a crederla visto che da un vicino di casa di un conoscente nel milanese, gli sono entrati in casa 5 volte negli ultimi due mesi...pure al pomeriggio e proprio all'ora del tè...

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    4. Ciaoo newport... certo forse sono entrati 5 volte ma credo tutte le volte senza i legittimi proprietari in casa... in brasile invece entrano di giorno con un bel coltello alla gola... è questa la differenza tra i furti in Italia ed in Brasile

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    5. Invece qui da noi in italia preferiscono le ore serali, quando si è tutti in famiglia, così ti legano tutti insieme con lo stesso rotolo di nastro americano, ti menano a sangue finché non rispondi alle loro domande incomprensibili (dato che un rumeno col passamontagna non sempre lo capisci) e infine se ne vanno coi soldi e la tua macchina...
      Poi arrivano la mattina dopo i Carabinieri a fare il verbale con calma e dopo 15 giorni ti arriva pure una bella multa per eccesso di velocità, sempre con la tua macchina che però non hai più :)

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    6. mille volte così che trovarti con la gola tagliata per 4 euro... la violenza è da bandire in tutti i modi ma in Brasile la vita umana purtroppo vale pochissimo

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    7. Beh se dici così e rimani comunque in Brasile con tutti i posti al mondo in cui poter vivere, significa che hai un tornaconto economico tale che ti compensa la violenza... o no?

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    8. Nessun tornaconto economico vale quanto la propria vita... io sono scappato dal Brasile rimasto un anno.. tanto è bastato a capire che almeno per me non è un posto cui far crescere dei figli e vivere.. poi se sei il pensionato divorziato 60 enne il brasile è il posto che potrebbe fare per te una trentenne che ti "cuida" la si trova sempre.. senza fare figli tuoi... tanto ne avrà almeno 2 lei!!!

      Fabio

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    9. Giusto per info se posso invio un link

      http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/07/19/brasil-tem-mais-homicidios-do-que-12-maiores-conflitos-no-mundo-em-4-anos.htm

      per chi non comprendesse il portoghese dice solo che in 4 anni ci sono stati 206 mila omicidi (di quelli registrati!!) più di tutti i morti dei conflitti del mondo in 3 anni...

      ciaoo Fabio

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    10. Ancora con le statistiche? Bastaaaaaa.. prova a moltiplicare il campo nomadi di via Triboniano per 11.43 (rapporto abitanti Milano/SP) poi vediamo che casino viene fuori!

      Le statistiche vanno capite interpretate, il Brasile è un continente in pratica che ha DUE tra le più grandi megalopoli DEL MONDO con densità di popolazioni altissime!! Marsiglia ha UN OMICIDIO AL GIORNO (capitale europea della cultura 2013) ma non lo dice nessuno perchè sono numeri piccoli?!?!?!

      Ho un parente e due conoscenti che vivono da anni in diversi stati: quello che sta a Rio effettivamente l'hanno scippato UNA volta in 15 anni e mi confessa di non sentirsi sicuro, ogni giorno c'è un fatto di cronaca più o meno nera. Un altro vive vicino a Blumenau, SC e dice che è tranquillissimo, mai successo nulla. L'ultimo sta nel Minas interno e a sua memoria han tentato di forzargli la porta della villa 7-8 anni fa ma è suonato l'allarme e stop. Ah, e questo va in giro sempre con una macchina scoperta, coi finestrini ovviamente giù. Pazzesco, vero??

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    11. Cosa ci vuoi fare, caro Anonimo. A me le statistiche piacciono. Le trovo divertenti. Basta non prenderle troppo sul serio.

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    12. Ripeto purtroppo in tutto il brasile si respira un aria di insicurezza costante in tutte le ore del giorno...ma soprattutto della notte poi se succedono solo nelle grandi città o a nord est poco importa... è il clima che si respira che non va... infatti le passeggiate i brasiliani le vanno a fare nei centri commerciali e non sul lungomare...
      Fabio

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  5. da due anni e mezzo nel Minas ti dico che com R$ 11.000 al mese vivrai mooooltoooo bene. Le difficoltà, abituati all'Italia, sono altre (isolamento, mancanza di opportunità, abitudini, mentalità diferente, etc...). Francesco

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  6. Saranno entrati in casa quelli che sono arrivati per pagarci le pensioni...
    Non ascoltare molto le fonti locali ,spesso del tutto inattendibili,usa il tuo buon senso e te la caverai sempre.
    Stefano

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  7. Rodovias migliori delle nostre statali?
    Sei sicuro?
    Io qui ho visto strade di un livello piuttosto basso,e non abito in Alagoas.
    Stefano

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  8. Stefano, per quello che ho visto io tra il Minas e Sao Paulo, sono strade ampie, panoramiche ben tenute molto simili a quelle americane. Attenzione sono "spoglie" per l'italiano medio che vuole un Autogrill ogni 10 km, zero salite e qualche semaforo per non sentirsi solo... Magari sono stato sulle strade più belle del Brasile, ok il traffico è assurdamente diverso con camion lentissimi in salita che si gettano a capofitto nelle discese, ma Stefano non so da che parte d'italia arrivi ma in Lombardia e Veneto le strade sono massacrate e con svincoli allucinanti, case ammassate sul ciglio e segnaletica confusionaria. Io ho viaggiato molto in Europa (non dell'Est)e ti assicuro che le strade italiane sono le peggiori.

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    1. Io non posso pronunciarmi piú di tanto. L'Italia posso dire di averla visitata da cima a fondo, ma per la maggior parte usavo il treno, piú comodo ed economico. Il tragitto piú lungo che ho fatto in auto é stato fino nelle Marche, e le autostrade che ho percorso le ritengo di buon livello. La A4 che mi porta in Veneto, considerando che é una delle piú antiche d'Italia, é in buono stato, cosí come quella che da Torino porta in Liguria e via discorrendo. In Europa sono andato, in macchina, solo fino in Austria, e lí le cose mi hanno sorpreso, ma non in modo positivo. L'autostrada era piccola, con solo due corsie, senza guardrail in mezzo... Sinceramente é stata una delusione e rimpiangevo le autostrade italiane.

      Qui in Brasile ho viaggiato ancora di meno. Sono sempre rimasto nei "dintorni" di São Paulo (qui le distanze assumono un significato diverso)e una Rodovia che mi é piaciuta é stata la SP-270, che da São Paulo porta in Mato Grosso. Devo ammettere che quando la percorrevo mi sembrava di essere in Italia. Ma é una Rodovia a pagamento, cosa che ai brasiliani non piace, quindi i soldi che incassano l'investono nella strada. Ma c'é una GRANDE differenza tra Brasile e Italia: come ho detto quella Rodovia é fatta bene, ma appena uscivi dal casello, se cosí possiamo dire, e ti mettevi su una strada statale, le cose cambiavano in modo tragico. Tutte le strade statali, provinciali, comunali, ecc ecc che ho visto sono un vero pericolo pubblico, a cominciare dalle innumerevoli buche tipo Fosse delle Marianne che trovi ogni 100 metri, dal manto stradale che sembra di viaggiare su una grattuggia, dalla totale assenza di sicurezza, ecc.

      Questa, secondo me, é la grande differenza tra i due paesi. In Italia, quando io prendevo una strada secondaria, anche in mezzo alle risaie della mia zona, ti assicuro che era di un livello molto alto. Qui uscire da un'autostrada vuol dire imbarcarsi in un percorso degno di un Camel Trophy, e i numerosi incidenti che accadono sono la testimonianza di questo.

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  9. Franco però ho notato una cosa: tendiamo sempre a paragonare il Brasile con l'italia... Fatte le dovute proporzioni sarebbe come paragonare l'italia con gli Stati Uniti.. Non ha molto senso a mio avviso: il Brasile è un'unione di 27 Stati profondamente diversi tra di loro, alcuni piuttosto ricchi altri poverissimi..

    Dal momento che io ho visto una zona limitata e non paragonabile a tutto il Brasile, ritengo che non si possano fare paragoni con l'italia. Men che meno con l'italia del Nord. Tempo fa ero stato in Puglia e tolta la zona di Alberobello (che sembrava Svizzera) il resto sembrava uscito da una guerra civile: buche, cartelli divelti, rottami per le strade..

    Ho la sensazione che sarebbe più corretto paragonare l'italia con UNO solo degli stati del Brasile a scelta... come per dire il paragone tra l'italia e lo stato di San Paolo, o di Rio.. ma non tutto il Brasile insieme. Non esiste che in italia per andare da un posto all'altro ci siano 3 ore di volo mentre in Brasile si. Logico che sia tutto diverso..

    Non voglio mettere in discussione le esperienze ci mancherebbe, e ho visto anch'io che le strade locali sono improponibili: piene di buche, dossi e camion degli anni 50, però ti assicuro che le Rodovias che io ho percorso sono del tutto simili alle Interstate americane e che la Francia o la Germania (dove ci sono anche autostrade a 2 corsie in cemento fatte dal III Reich) per non dire Olanda, Svizzera o altro sono dei paradisi automobilistici rispetto anche solo alla Lombardia, che dovrebbe essere il motore dell'italia.

    Se a Milano ci fossero un decimo delle auto che girano a San Paolo ci sarebbe un ingorgo perenne! Non ti sembrerà possibile ma da quando te ne sei andato dall'italia con l'Expo alle porte non è stata realizzata né la Pedemontana ne la Bre-Be-MI che resteranno le solite promesse campate per aria a fini elettorali. Detto ciò ti chiedo scusa con l'off-topic enorme che nulla centra col discorso dei medici e degli stipendi :)

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    1. Concordo sul fatto delle dimensioni e sull'impossibilità di fare un paragone adeguato sui due paesi. Non per niente, quando parlo di sanitá, benessere e stile di vita, io mi baso sulla "mia" Italia (Piemonte e Lombardia) e sul "mio" Brasile (São Paulo). Allo stesso modo penso che non potremmo confrontare, che so, l'autostrada Milano-Laghi con quella Salerno-Reggio Calabria.

      Per quanto riguarda Milano io dei dei ricordi terribili della tangenziale in ora di punta, ma penso che in ogni caso non potremo avere i 200/300 km di coda che si registrano quotidianamente a São Paulo. Penso che ció sia dovuto non solo al numero elevato di auto in circolazione, ma anche a un sistema di urbanistica e (senza offesa) di civiltá diverse. Il traffico di Roma o Palermo é giá diverso da quello di Milano, e non é certo dovuto dal numero di auto.

      Per il off-topic non preoccuparti. Questo é un piccolo blog "a conduzione familiare", quindi siamo qui per condividere varie esperienze e idee in pace e serenitá.

      P.S. non mi piace fare pubblicitá ad altri blog, peró ce n'é uno piú portato di me sul mondo del lavoro. Penso che faresti bene a dargli un'occhiata, anche se io e e suo amministratore abbiamo idee MOLTO differenti sul Brasile e sull'Italia: http://goo.gl/NgUsw

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  10. Ah.. in Germania le autostrade sono gratuite e questo lo si sa da sempre, magari chi è lontano dall'italia non si sa che dopo gli ultimi aumenti per andare da Milano ad Aosta e ritorno si paga 42,40 euro mentre in Svizzera per la "Vignette" che dura UN ANNO si spendono 33,00 euro. Cosa che recuperi dopo tre viaggi...

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  11. Ultima curiosità sulle spese di manutenzione delle automobili in italia poi chiudo :)

    E' noto da tempo che i ricambi auto sono economicissimi in America e nel resto d'Europa tanto che io a volte ho preferito acquistare addirittura l'olio della macchina in Germania su ebay piuttosto che comprarlo al supermercato in italia.

    Qualche considerazione: i ricambi e tutto ciò che gravita intorno all'auto in italia è sempre stato carissimo perchè (contrariamente a quanto sembra) l'automobile è necessaria per vivere. Tolte le 4-5 città italiane che hanno un servizio pubblico di trasporti degno di tale nome, nel resto del paese o hai anche una scassatissima Panda o ti tiri le pippe! Ne consegue che il noto "vampirismo" dei commercianti ha regalato al settore prezzi molto alti che ovviamente non corrispondono allo stipendio medio ormai puntato verso livelli da fame.

    (prezzi compresa spedizione in italia, 4 candele NGK per Fiat Grande Punto 1.4, non certo un'auto di lusso né una Ferrari):
    Su ebay.it 34,00 euro (8,50 euro cad.)
    Su ebay.co.uk dall'Inghilterra 24,00 euro (6,00 euro cad.)
    Dal ricambista 9-10,50 cad. dipende...ma comunque sopra gli 8,00
    Su mercadolivre.com.br 49,00 R$ (intorno ai 4,00 euro cad.) esclusa spedizione.

    Non parliamo di filtri aria/olio che in America costano mediamente 3-5 dollari (per motori molto grossi) quando in italia viaggiano sui 15-20 euro. Altro pianeta: anche lì la macchina è indispensabile... e la benzina è pure quadruplicata in certi Stati negli ultimi 15 anni... Quindi dov'è il trucco? Vuoi vedere che sotto sotto, sono gli stessi motivi di uno scontrino da 100 euro per bere 4 caffè in mezzo alla merda di piccione?

    Ciao.

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    1. Attenzione, però, perchè qui in Brasile le auto si rompono 4 volte più velocemente che in Italia. Stessa cosa dicasi per gli elettrodomestici, per ciò che riguarda la casa, per qualsiasi cosa. Si rompe tutto, a volte irrimediabilmente, alla velocità della luce. La nostra lavastovoglie (Brastemp) ha 4 anni ed è già stata riparata 2 volte, la lavatrice LG una volta, il frigo General Electric perde continuamente acqua, il minipimer si è bruciato, alla mia auto (una Fox) si sono rotti 3 finestrini, uno dopo l'altro; 6 mesi fa, mentre eravamo fuori casa, si è rotto un tubo dell'acqua (appena riparato da un idraulico ahahah) e ci si è allagata completamente la casa (si è rovinato e bagnato tutto quanto). Non credere di venire qui e trovare la stessa qualità che trovi in Italia. Il brasiliano è un consumatore "ignorante " (nel senso che "non sa, non conosce") e si accontenta; anche le grandi marche hanno standard qualitativi moooolto più bassi che in Italia mentre i prezzi sono moooolto più alti (a parità di prodotti! E poi, trovare un buon meccanico è un'impresa ardua!!!!

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    2. Parole sante! Qui la qualitá dei prodotti é notevolmente diversa dagli standard europei e lo si nota in tutte le cose. Il bello é che se dici queste cose a un brasiliano lui ci crede, ma prova dirlo a un italiano e lui ti ride in faccia. Trovo incredibile come a certa gente piaccia con le patate sugli occhi e, nello stesso tempo, sentirsi piú furbi degli altri.

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    3. "Quindi dov'è il trucco? Vuoi vedere che sotto sotto, sono gli stessi motivi di uno scontrino da 100 euro per bere 4 caffè in mezzo alla merda di piccione?"

      Per la precisione (la foto dello scontrino la trovi ovunque) il prezzo dei 4 caffè, serviti con professionalità, al tavolo e in una delle piazze più belle al mondo, è di 24 euro. Aggiungo con listino prezzi in bella vista.
      Ti sposti un pò dalla "merda di piccione" e vedi che il caffè costa come tutte le altre città italiane.
      Prima di sparare "cazzate" informiamoci un pò.
      Non mettiamo nello stesso livello turisti un "pò distratti" per non dire altro e dei consumatori rapinati dai commercianti.
      Beijo

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    4. Dopo tanto tempo ritorno a perturbare questo blog per difendere i veneziani, che non hanno necessità di un'avvocato difensore, ma è mio vizio pormi a difesa di chi non essendo presente non può difendersi.

      Sulla storia di 4 tazzine di aromatica bevanda servita in una piazza piena di scoccianti piccioni non comprendo dove sia il problema.

      A Venezia i residenti hanno la "Carta Venezia" o almeno così si chiamava alcuni anni addietro, con l'esibizione della quale pagavano i servizi pubblici a prezzi popolari, l'attraversamento di un canale costava 100 Lire (allora ancora esistevano) mentre il turista pagava 10.000 lire. Per quanto ne sappia oggi è rimasto tutto uguale. Lo stesso "vaporetto" ha due prezzi, quello per residenti e quello per turisti.

      Lo stesso articolo acquistato dal turista costa 20 o 30 volte quello che paga locale, un pranzo con vista su un puzzolente canale costava 600.000 a coppia (che hanno pagato senza battere ciglio) , io che ero a Venezia per lavoro ho pagato lo stesso pranzo 25.000.

      Ora ci si scandalizza per 4 caffè?

      Lo stesso direttore del Danieli (1.500.000 a notte) mi disse che i prezzi sono mantenuti alti su decisione dello stesso municipio per scoraggiare una certa fascia di turisti, in particolare i mochileiros, e io mi trovavo e mi trovo ancora perfettamente d'accordo con questa politica.

      Inoltre in Piazza San Marco migliaia di persone bevono caffè al prezzo di 24 Euro, ma tra questi sorge sempre quello che vuole farsi pubblicità, sostenuto da una stampa idiota alla ricerca di notizie idiote pur di vendere più giornali.

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    5. Come ho giá detto ne post in questione (http://goo.gl/XNAwA4) 6 euro per un caffé a Piazza San Marco non lo trovo esageratamente caro. Qui pago 3,50 R$ un caffé simile a acqua sporca chiuso dentro uno Shopping. E inoltre quei turisti romani prima di ordinare avevano letto il listino prezzi, quindi sapevano a cosa andavano incontro. Evidentemente la voglia di farsi conoscere é stata maggiore della loro (poca) intelligenza.

      P.S. Bentornato!

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  12. Questo lo so, ho visto di persona. Il problema cui accennavo sopra è che i prezzi che ho riportato sono riferiti ALLO STESSO PRODOTTO. Non è che le candele NGK o il filtro dell'olio BOSCH che compro in America, Australia, Polonia, UK, Brasile, Italia, Afghanistan sono diversi tra loro. E' sempre la stessa candela (magari prodotta in Vietnam), ma che in italia per un misterioso motivo devo pagare più che in Inghilterra dove il reddito medio lo sappiamo tutti è un altro.

    Anch'io mi sono meravigliato degli scarsi standard di qualità dei prodotti sul mercato brasiliano: mobili (anche se ne ho visti di fabbricati su misura molto belli e a 1/5 del prezzo italiano), case, serramenti. Ma non pensiamo che in italia stia andando meglio...la gente ha sempre meno soldi e sta comprando sempre di più prodotti scadenti, fabbricati in Cina a basso costo che durano niente e non sono riparabili. Il mito della qualità ormai è una bufala, oggi la gente non arriva a fine mese e di comprare la lavatrice Miele o il frigo Bosch non se ne parla più.

    Il paese si sta impoverendo... giusto venerdì ho ricevuto la tassa sui rifiuti: da 160 euro a 220 euro l'anno. Per cosa? Miglioramento di servizi? No, nulla, effetto dei tagli del precedente governo (quello dei professoroni). Risultato? 60 euro in meno nel bilancio familiare = forno a microonde da 50 euro cinese che dura 2 anni invece del microonde (sempre cinese) da 120 euro marchiato Philips che almeno ci sono i ricambi. Questa è la verità.

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    1. Capirai di cosa parliamo solo dopo che avrai vissuto qui per un po' di tempo. Sappi che il prodotto italiano che tu dici essere uguale a quello brasiliano in realtà è costruito diversamente, qui con componenti assai più scadenti. Scusa, ma io vivo qui da 4 anni e mezzo ma torno in Italia 2 volte all'anno quindi so benissimo come vanno le cose e posso farti dei paragoni più che attendibili. In quanto alle bollette, non credere che ci sia tanta differenza; ok non spendi nulla per il riscaldamento semplicemente perché non esiste, ma noi arriviamo a pagare 500 rs di energia elettrica poiché usiamo tutti gli elettrodomestici che abbiamo anche nella nostra casa italiana (lavastoviglie, aspirapolvere, lavatrice, microonde, forno etc...) quindi spendiamo quello che spendavamo in Italia. Ripeto, solo dopo aver toccato con mano e per un certo periodo di tempo, potrai capire di cosa parliamo. Ti renderai conto che, ad esempio, le case sembrano costruite da bambini che giocano a fare i muratori (non esiste 1 doccia con la pendenza giusta e la cosa mi fa impazzire perché rischi sempre di allagare tutto il bagno), i marciapiedi sono a volte inesistenti e quando esistono sono così pieni di buche e radici di alberi da essere impraticabili, ma tanto non fa nulla perché in giro a fare le passeggiate con la famiglia o anche da solo non ci vai per paura di essere assaltato e magari rimediare un colpo di pistola. Mi fanno ridere poi quelli che dicono: ma a mio zio non è mai successo nulla, a mia cugina non hanno mai rubato niente e bla bla. Io ti dico che ieri il figlio diciassettenne di un collega di mio marito si è beccato 2 pallottole perché è stato scambiato con il capo di una certa "torcida" calcistica. Vabbe, adesso mi sono fatta prendere la mano e sono andata fuori tema: chiedo venia! Tornando all'argomento "qualità", mi dispiace deluderti (perché mi sembra che tu faccia un po' di fatica a capire), ma proprio non c'è storia: una lavatrice da 200 euro prodotta per il mercato italiano è infinitamente migliore di una LG da 2500 rs prodotta x il mercato brasiliano!! Elena (ps. Scusate per gli errori, ma scrivendo col tablet ogni tanto mi vien fuori qualche strafalcione)

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    2. Cara Elena, com'é tutto vero quello che hai scritto. Sulla qualitá dei prodotti venduti in Brasile ci sarebbe molto da dire. Il fatto é che non solo i prodotti di marca o nazionali sono scadenti, ma anche quelli importati. Prova a confrontare un qualunque articolo "Made in China" venduto in Italia con uno venduto in Brasile. La differenza é notevole.

      Sui marciapiedi mi viene sempre da sorridere, perché mia moglie, quando abitavamo in Italia, si arrabbiava molto e "xingava todo mundo" perché i marciapiedi della mia cittá, anche per il fatto che abitavamo nel centro storico, erano molto stretti. Qui in Brasile é vero che in genere sono piú larghi (ma dipende dal posto), peró come dici tu sono impraticabili. A parte i buchi perenni, ci trovi di tutto, dal bidone dell'immondizia al palo della luce, per no parlare degli "scalini" alti 40/50 cm tra una casa e l'altra. Peró qui va bene cosí, mentre in Italia era uno schifo.

      Sulle case non dico niente, perché mi verrebbe solo voglia di insultare qualcuno. Giuro su Dio che non ho visto una, dico una, casa fatta con criterio, sia che sia una "mansão" che un appartamento che una casa normale. Ma sono tutte cose che noi sappiamo. Peccato che molte persone preferiscano far finta di non vedere.

      Abraços!

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    3. Ahh com'è ottimista Newyorker, sembra me prima che mi trasferissi. L'unica differenza è che io non avevo trovato un blog come questo dove si parlava così apertamente (e sinceramente) di come vanno le cose qui. Anzi mi sono iscritta ad un forum dove, a parte qualche accenno al traffico ed alla vilenza, sembrava tutto "rose e fiori". Se qualcuno fosse stato più schietto con me e mio marito all'epoca, forse non mi sarei presa questa facciata con la dura realtà locale. Franco, ti devo fare i miei complimenti per la costanza e la convinzione con cui porti avanti il tuo blog nonostante la reticenza di molti a credere a quello che scrivi. Io al tuo posto avrei già mollato tutto. Non so, sembra quasi che pensino che abbiamo un interesse personale nello sviscerare i problemi di questo Paese. Esistono dei lati positivi, delle cose belle? Assolutamente si, non lo nego e se così non fosse sarei scappata dopo 6 mesi. Ma se mettiamo tutto sul piatto della bilancia i pro, almeno per quanto mi riguarda, non compensano i contro. Poi ognuno è libero di credere a quello che vuole. Tchauzinho. Elena

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    4. Ahahah! Cara Elena, non sai quante volte mi é venuta voglia di mollare tutto e non scrivere piú niente. Ho auto, e ho ancora, tutti contro, comprese persone della mia famiglia. Ma mi piace scrivere, e mi piace parlare di cose che m'interessano, per questo continuo. Il fatto di non venire inteso non mi preoccupa molto. Ognuno e libero di pensare quello che vuole. Se qualcuno vuol credere che qui sia il Paradiso che faccia pure. Io, dal mio canto, cerco solo di parlare di cose che possono interessare a qualcuno, mostrando un lato di questo paese che non tutti conoscono.

      Usando le tue stesse parole, certo che esistono cose belle in Brasile, altrimenti non sarei qui dopo piú di quattro anni. Ma questo non vuol dire che esistano situazioni a dir poco deplorevoli, e penso che sia giusto parlarne.

      Di insulti ne ho presi tanti, come "consigli" di tornarmene al mio paese (cosa che farei con piacere, se potessi), ma in ogni caso persisto e continuo, anche se ultimamente meno di prima, a scrivere quello che penso.

      Um abraço!

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    5. "Ho auto, e ho ancora, tutti contro, comprese persone della mia famiglia.", ossia, molti nemici molto onore.

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    6. Caro Giancarlo, a volte vorrei avere meno onore ma un poco piú di tranquillitá (e magari qualche soldo in piú). E sarebbe anche meglio che facessi meno errori di digitazione, ma a volte la fretta prende il sopravvento.

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  13. Se dai miei commenti qualcuno ha letto o intuito, seppur lontanamente, che il Brasile secondo me sia il Paradiso, ho l'impressione che quel qualcuno non capisce correttamente l'italiano...
    In Brasile ci si deve trasferire solo con una professionalità importante, (specialmente nel settore minerario, meccanico o dei servizi annessi) con un contratto in mano e uno stipendio almeno di 5 cifre (in R$) oltre alla possibilità di vivere in quartieri sicuri, sorvegliati o in zone a bassa criminalità che comunque è una costante in tutto il Sudamerica (e non solo, vedasi ultimamente Detroit o Philadelphia).
    Ci sono, in Brasile, concrete possibilità di crescita e di traguardi di carriera anche per chi ha superato i 40 anni mentre in italia ciò è praticamente impossibile, a patto di avere la giusta professionalità e le giuste conoscenze e competenze. Il mercato del lavoro in italia invece è bloccato, la produzione distrutta, l'economia in stallo e non da due anni...
    Il resto è aria fritta, se devo trasferirmi per prendere uno stipendio da fame resto a casa mia ma questo vale anche per l'Australia, gli USA o qualsiasi altra meta che è bella solo nei telefilm. Il mito ciringuito & bumbum è una stronzata colossale che solo gli itailani beoti si bevono dopo una vacanza con la mulatta di turno che ti ronza intorno e con l'immaginometro a mille!! Su questo non ci piove, meglio forse essere crudi, ma come dici tu Franco, dire le cose come stanno.

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    1. "In Brasile ci si deve trasferire solo con una professionalità importante..." Sono completamente d'accordo su questa tua affermazione. È inutile venire qui pensando di aprire una pizzeria e fare una vita agiata (anche se in altri blog quasi consigliavano che era meglio vendere picolé in spiaggia che vivere in Italia).

      Ed é anche vero he, per chi ha superato i 40 anni, trovare un lavoro diventa un'impresa quasi impossibile. Ma attento, anche qui in Brasile non é molto diverso. Ci sono un'infinitá di giovani neo-laureati alla ricerca di lavoro che per una persona adulta, piú vecchia ma con piú esperienza, diventa difficile avere qualche buona opportunitá. Questo lo si puó leggere anche in un articolo di Folha de São Paulo:

      http://www1.folha.uol.com.br/colunas/adrianagomes/2013/09/1334888-ex-pais-de-jovens.shtml

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    2. "...ho l'impressione che quel qualcuno non capisce correttamente l'italiano... "
      Ce l'hai con me??????
      Elena

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  14. Newyorker,
    mi sembri un classico caso di esterofilia un po' ridicola.
    Le infrastrutture in Lombardia (dove torno frequentemente ) potrebbero essere migliori,ma non le vedo nettamente inferiori a quelle di altri stati europei.
    Le rodoviasbrasiliane sono si' l'equivalente delle nostre autostrade,peccato che includano pezzi non asfaltati.
    Sui mobili trovati in Brasile ad un quinto del prezzo italiano,posso solo sorridere:inutile venire a fare marketing in un sito letto da persone che in Brasile ci vivono.
    Cosi' ci si rende ridicoli.
    Conosco molto bene l'area della Brianza,che rimane il riferimento mondiale nel settore mobiliario,e ti posso assicurare che l'equivalente di un prodotto medio,in Brasile lo paghi almeno tre volte di piu' che in Italia.
    Per pagare lo stesso prezzo (non cinque volte di meno) devi andare in catene tipo Casas Bahia in giorni di offerte speciali e......divertiti.
    Sulla criminalita',temo che tu stia cercando di convincere te stesso:negli Stati Uniti ,in citta' come Detroit ,Baltimore,la stragrande maggioranza degli episodi criminali avviene in determinate aree,in Brasile questo non avviene perche' non esiste una polizia normale,ma un gruppo di delinquenti indistinguibili dalla criminalita' ufficiale.
    Non voglio difendere l'Italia a tutti i costi ,spesso e' indifendibile,ma il Brasile e' quanto di piu' simile all'Italia degli anni sessanta senza avere un sistema scolastico degno di questo nome (che l'Italia aveva ed ancora ha),senza il quale il futuro non e detto che sia tanto roseo.
    Stefano

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  15. Stefano, invece i tuoi commenti mi sembrano quelli dell'italiano in vacanza: in patria (ammesso che la consideri tale anche quando non gioca la nazionale) ne dice peste e corna, ma appena arrivato al villaggio turistico nei tropici, si lamenta perché non c'è la cotoletta alla milanese, i locali non sanno cucinare il pesce come a Sanremo e la pasta non la sanno cucinare.
    Magari anche tu dovresti prestare attenzione alle parole che scrivo: ho scritto "DEI" mobili, non "TUTTI" i mobili, c'è una sostanziale differenza in italiano. Le rodovias di cui parlavo io sono quelle che ho percorso io tra MG e SP in direzione della capitale: sono del tutto uguali a certe interstate americane, lo sterrato non l'ho trovato nemmeno a cercarlo (se non nelle strade secondarie), e se consideri le strade lombarde a livello di quelle francesi, tedesche o inglesi, allora lascio perdere subito il dialogo. Ho precisato che la viabilità secondaria in Brasile fa schifo, ma evidentemente vengono riportati solo gli stralci dei miei discorsi che fanno comodo! Atè logo!

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  16. Newyorker, nelle aziende nelle quali ho lavorato,dopo gli incontri con le aree aziendali che si occupavano di Ricerca e Sviluppo,Acquisti,Produzione,Logistica e Marketing,arrivava il momento piu' divertente:l'incontro con le Vendite.
    Nella visione di chi ci lavorava,in qualunque posto al mondo,la realta' era vista a tinte forti,esagerate,nell'ottica (magari un retropensiero) che gli interlocuori fossero disposti a cadere in trappola senza lottare.
    Tu hai avuto lo stesso approccio in un blog dove i partecipanti non hanno l'abitudine di vedere il mondo come diviso in modo netto tra il bene ed il male,visti come categorie che mai si intersecano.
    Se leggessi i commenti precedenti nel blog ti accorgeresti che la tua ipotesi dell'italiano in vacanza non e' applicabile.
    Rilassati con un bel video promozipnale sulle rodovie brasiliane:
    http://globotv.globo.com/tv-mirante/jmtv-1a-edicao/v/br-226-no-leste-do-estado-apresenta-serios-problemas/2286463/
    Stefano

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  17. E' proprio leggendo il blog che mi sono convinto dell'italiano "medio" che rimpiange ogni cinque minuti il cappuccino in via Montenapoleone o gli spaghetti di mammà e che ovviamente al massimo è andato a fare il pieno a Livigno. Poi si ritrova in Brasile, un paese pieno di contraddizioni (come tanti altri fuori dall'Europa) e inizia a sputare sentenze ovunque. Tutto corretto dato che si proviene dalla "culla della civiltà".. e allora perchè non tornarci e mandare affanzum il Brasile dato che è un paese popolato da cretini che vanno "civilizzati"?

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    1. Per la veritá un po' di civiltá in piú in questo paese non guasterebbe.

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    2. Franco, sono d'accordo con te, ma non siamo certo noi italiani i campioni di civiltà in grado di insegnargliela. Più della metà dei brasiliani sono di origine italiana: San Paolo è stata per molto tempo la città con più abitanti italiani nel mondo (più di Milano o Roma)... qualcosa vorrà pur dire ;-)

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    3. No, per caritá, non sto dicendo che io o noi italiani possiamo dare lezioni di civiltá. Lungi da me quest'idea. Dico solo che questo paese potrebbe essere migliore con un briciolo d'ignoranza in meno. Hai ragione a dire che il Brasile é un paese pieno di contraddizioni, e per chi non é abituato a questo é uno shock immenso, ma perché dovrei abituarmi a questo? Solo per il semplice fatto di viverci dovrei accettare tutte le cose negative che vedo? Io non riesco. Logico, non posso fare niente, quindi qui é cosí e basta. Peró mi piacerebbe che fosse diverso. E come puoi notare, pur criticandolo, continuo a vivere qui, quindi qualche lato positivo deve esserci.

      Io ti ripeto quello che ti ho detto all'inizio: ti hanno offerto un buon lavoro con un ottimo stipendio, quindi non buttare via questa occasione. Ma tu mi hai chiesto un parere sul Brasile e io te l'ho data. Ora pensa tu cosa fare.

      P.S. Io rimpiango sempre un vero espresso e la brioche calda al mattino, ma mi adeguo, imparando a fare i croissant in casa e bevendo un caffé fatto con la moka. Meglio di niente.

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    4. Considerando che sento fare gli stessi commenti - o critiche, chiamale come vuoi- anche da persone di altre nazionalità e dai brasiliani stessi (che spesso e volentieri trovo più obiettivi di molti italiani esterofili), ne deduco che il problema non sia solo degli italiani. T'assicuro che dopo qualche anno passato qui, lo rinpiangerai anche tu un cappuccio ben fatto e, sinceramente, non vedo che cosa ci sia di male.
      Io non mi vergogno di sentire nostalgia di casa, del nostro cibo, delle nostre abitudini diverse e proprio non capisco perchè dovrebbe essere un colpa.
      Tu non sei l'unico ad avere viaggiato e trovo che sia presuntuoso da parte tua supporre che chi critica/commenta sia "il tipico italiano medio che non è mai andato oltre Livigno". Stiamo solo esprimendo delle opinioni, basate sulle nostre esperienze dopo ANNI di vita vissuti qui. Anche tu sei pronto a parlare malissimo dell'Italia che è addirittura il tuo (oltre che il mio) Paese, ma cosa strana ti da fastidio se si critica il Brasile, paese in cui, se non ho capito male, non hai ancora vissuto se non per qualche settimana!!!
      Tempo al tempo!
      Elena

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    5. Concordo su quanto detto da Elena. È bello il mare, il sole e le spiagge, ma dopo anni di tutto questo pagheresti per avere un po' di nebbia, o svegliarti una mattina con la neve o passeggiare per il centro con sciarpa e guanti. Almeno per me é cosí.

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    6. Newyorker,
      la tua capacita' di analisi e' un misto del miglior Platone e del buon Hegel.
      Sei partito in quarta sparando sciocchezze sesquipedali,e rappresenti l'italiano al di sopra della media?
      O ti offendi se ti do dell'italiano?
      Un po' di umilta',please.
      Stefano

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    7. In quanto a sciocchezze, non ti ho ancora strappato la palma del primo posto, ma mi sto impegnando. Quando hai finito il tuo cappuccino e brioche da provincialotto brianzolo, leggi qualche giornale che non sia italiano. E soprattutto impara l'educazione dal momento che:
      1) non sono italiano se non per origini di mio padre, né sono nato in italia. Ho solo la sfortuna di abitarci.
      2) non ti conosco
      3) non ho scritto che qualcuno scrive sciocchezze come invece fai tu, dispensatore di cultura universale.
      Take it easy e come dite voi "pensa alla salute".

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    8. "...mi sono convinto dell'italiano "medio" che rimpiange ogni cinque minuti..."
      Beh, perlomeno ti abbiamo insegnato qualcosa.

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    9. Il cappuccino a Montenapoleone? Mi sembra che in Montenapoleone esistono solo due bar (se così si possono chiamare) la Pasticceria Cova al civico 8 e il Conti Caffè al civico 19.

      Se tutti dovessero sorbirsi un cappuccino in Montenapoleone le file raggiungerebbero Foggia. Meglio sorbirsi il cappuccino nel bar sotto casa.

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  18. Newyorker,non piangere:alla fine ti sei rivelato per quello che sei.
    Fai attenzione in Brasile,che passato il periodo di euforia potresti avere molte delusioni.
    Stefano

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    1. A me sembra che quello che stai piangendo sei tu, perchè dentro di te hai scoperto che essere italiano al giorno d'oggi è la più grande sfortuna che possa capitare.
      Ah, non so se ti è giunta la notizia, ma il tuo "bel paese" è uscito dal G8. Bravi!

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  19. Non capisco questo accanimento contro noi italiani. Se avessimo detto che ci piacciono gli hamburger o le uova e pancetta al mattino avremmo avuto lo stesso risultato? Solo perché amiamo le nostre abitudini e tradizioni non significa che siamo la feccia del mondo come qualcuno vuole farci credere. Trovo molto triste tutto questo.

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  20. L'Italia ha un sacco di problemi e altrettante pecche, penso che nessuno possa negarlo. Ci sono molti Paesi che funzionano infinitamente meglio del nostro, ma ce ne sono molti, moltissimi di più che stanno peggio e, a mio parere, il Brasile è uno di questi.
    Francamente io sono ben felice di essere nata e cresciuta in un Paese che mi ha garantito cure mediche di qualità ogni volta che ne ho avuto bisogno e senza pagare una cifra esorbitante per un'assicurazione, sono contenta perchè ho potuto studiare e laurearmi a costi irrisori e ricevendo un'istruzione che qui in BR anche le scuole private si sogano. Sono felice di essermi goduta l'infanzia a giocare in cortile e per strada, per aver goduto della libertà di poter andare in giro in bicicletta e aver vissuto la mia gioventù andando in giro la sera in auto senza pericoli partcolari.
    La più grande sfortuna che possa capitare non è certo l'essere italiani, ma casomai lo è essere nati in un paese dove esistono ancora grandi disuguaglianze sociali, dove non si rispettano i diritti umani, dove non viene garantita l'assistenza sanitaria nemmeno ai bambini ed agli anziani, dove l'istruzione è relegata in un angolo perchè cultura significa "presa di coscienza" (un popolo ignorante è un popolo facile da governare!!!).
    Le affermazioni di Newyorker, che si sente superiore a noi "poveracci italiani", non mi fanno arrabbiare; mi fanno solo una gran pena.!
    Elena

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    1. A vedere come avete ridotto il vostro paese (e te lo dice uno che ci vive da tanti anni, quindi ne ho viste) non mi sembra che tutta questa istruzione, questo bello vivere, vi sia servito a qualcosa... oppure date sempre la colpa agli "altri" o ai politici? Si sono forse votati da soli? Oggi nessun bambino in Italia gioca più per strada e la sera in giro per Milano a piedi si vedono solo arabi o stranieri della ex-URSS, non mi ispira più sicurezza di altri posti. Se poi parliamo di stipendi e qualita della vita... forse tu manchi dal Italia da troppo tempo Elena.

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    2. Newyorker, tu ci vivi da anni, noi invece ci siamo nati e cresciuti. É evidente che l'Italia non é il tuo paese, motivo in piú per andartene in fretta da lí e venire a lavorare qui in Brasile. Sulla sicurezza, credimi, meglio non fare paragoni con il Brasile. Aldilá di quello che pensi l'Italia non sará mai a questi livelli. Ma penso che sia inutile continuare con questo battibecco. Tu hai le tue idee sull'Italia e noi le nostre. Io non riusciró mai a farti cambiare idea (e neanche ci tengo, dato che ognuno é libero di pensare quello che vuole) e tu non farai cambiare idee a me pur mostrando alcuni lati negativi del mio paese. Nessuno ha mai detto che l'Italia sia perfetta, come qui nessuno dice che il Brasile sia il posto peggiore del mondo. Quello che ti posso dire é che, essendo nato, cresciuto e avendo vissuto per quasi 50 anni in Italia, conosco bene il mio paese. E vivendo qui in Brasile giá da diversi anni (e non come turista, ma come un vero brasiliano) ti posso garantire che quello che dico su questo paese é vero. Poi ognuno é libero di pensare quello che vuole e fare le proprie scelte.

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  21. Franco, sembra proprio che te li cerchi con il lanternino. Ne cacci uno e ne appare un'altro.

    Io per mio conto, dopo aver compreso che cancellare commenti idioti e offensivi non è un passatempo utile, e che il mestiere di Don Chisciotte non fa per me, vista anche l'età non più verde, ho chiuso il mio blog, e tra le tante motivazioni che non ho spiegato nel post di chiusura c'è anche quella che mi ero stancato di certi commentatori.

    Ma vedo che tu continui imperterrito nella tua battaglia, che non avrà ne vincitori ne vinti, e proprio per la tua tenacia, che io ho perso, devo dire che ti invidio.

    Nei ritagli di tempo passerò da queste parti per dare il mio piccolo, e spero utile, contributo.

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    1. Molti pensano che facendo questo blog io voglia cambiare il mondo. Io non voglio cambiare proprio nulla. Come ho detto ognuno é libero di avere le idee che vuole, e siccome non mi piace quando qualcuno cerca di impormi le proprie idee, io faccio in modo di non imporre le mie. E non é nemmeno mia intenzione dimostrare qualcosa usando la "forza" delle mie parole. Non sono qui per fare una battaglia o per rendere il Brasile (o l'Italia) migliore. Sinceramente a me non me ne frega niente se il brasiliano medio non sa usare le posate in tavola (sono appena andato a un "Jantar italiano" e non avete idea di quello che ho visto), o se ama il sertanejo, o se gli piace vestirsi di bermuda tutto l’anno, o…

      Che facciano quello che vogliano, non è certo problema mio. Io so che continuo a fare “do meu jeito” e se a qualcuno dá fastidio… problema suo. Il fatto di vivere in un paese straniero non significa che uno debba per forza dimenticare le proprie abitudini, la propria cultura o mentalitá. Io continuerei a essere un italiano anche se dovessi vivere qui per il resto della mia vita. E se invece del Brasile fossi andato a vivere in qualunque altro paese, probabilmente avrei fatto ugualmente un blog come questo e avrei parlato piú o meno delle stesse cose.

      Il sottotitolo di questo blog era, originariamente “Differenze tra due nazioni diverse... ma non troppo!”. E in effetti è proprio quello che faccio: descrivo le differenze culturali, di abitudine o di quel che volete tra il Brasile e l’Italia. È colpa mia se in Italia la sanitá pubblica è migliore di quella brasiliana? Certamente no. È sbagliato dirlo? Secondo alcuni sí, ma per me no, perché se dico questo non lo faccio per criticare il Brasile, né tantomeno per vanagloriare l’Italia. Lo dico e lo scrivo per il semplice fatto che c’è questa differenza. E questo vale per tutte le cose. È colpa mia se in Italia il pane è piú buono? È colpa mia se io vedo qui in Brasile piú gente “gordas” che in Italia? Sembra che tutto quello che racconto sia io la causa, o che stia mentendo.

      E se pensate che io sia l’unico a descrivere tali differenze vi sbagliate. Tanto per fare un esempio, i nostri cari amici brasiliani rimangano letteralmente scioccati nel sapere che in Italia, e altri paesi d’Europa, non si usa mettere lo scarico d’acqua nel pavimento della cucina o del bagno. Tant’é vero che hanno pure creato un blog, “Sem ralo”, in cui vari brasiliani residenti all’estero, parlano di questo e di altre differenze culturali. Peró se un brasiliano pensa che sia uno shock non avere il “ralo” in cucina è “engraçado, um cara bacana, ecc”. Se invece io provo a dire che mi manca la mozzarella italiana o la brioche al mattino, ricevo insulti e mi dicono di tornarmene al mio paese. Per me possono dire quello che vogliono, ma io continueró a scrivere quello che penso.

      Ho questo blog, e penso che durerá ancora per molto, perché mi piace scrivere (anche se non posseggo le qualitá e la cultura di un vero scrittore). Non basta insultarmi o venirmi contro per farmi smettere. Se a qualcuno non piace quello che scrivo che vada a leggere altri blog, ce ne sono a migliaia, forse milioni, in rete. Non mi sento un Don Chisciotte (né tantomeno un Sancho Panza). Sono solo una persona che fa qualcosa che gli piace. Non per niente ho 5 blog su Blogger e 4 su Tumblr. E di sicuro non ho nulla da invidiare.

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    2. http://www.corriere.it/cronache/13_ottobre_29/italia-ti-spezza-cuore-l-articolo-che-divide-usa-29f894b8-406b-11e3-a16f-76083166bd35.shtml

      Franco, l'Italia di cui tu parli, dove sei vissuto, dove trovi i servizi eccetera, non è lIitalia. E' la provincia di Novara, nel Nord. Sei mai stato (di recente dico) a Caserta, Salerno, Napoli..io ci ho lavorato con l'esercito per un po di tempo. E' Italia anche li o no? A me sembra veramente peggio del Brasile, poi se uno vuol far finta di niente è un altro discorso, ma tutto questo bello vivere, questa qualità di vita io in italia che l'ho girata, non le vedo. Contenti voi.

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    3. Quello che tu dici é vero, infatti io dico sempre di essere stato fortunato nel nascere lá (pur essendo una Provincia molto "chata"). Ma é proprio qui la differenza: in Italia perlomeno hai delle zone dove le cose funzionano, qui in Brasile no. Immagina che il Brasile sia come una enorme Caserta (senza offesa per i casertani). Non per niente la maggior parte degli italiani che si trovano bene qui sono meridionali (senza offesa per i meridionali). Contenti loro...

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    4. La settimana scorsa parlavo con un napoletano che ha detto: pure io che sono di Napoli faccio fatica ad abituarmi! Che qui sia una enorme Napoli lo avevo gia´detto io :-)´..infatti anche qui si puo´dire che sia.. un paradiso abitato da demoni..mancano pero´le sfogliatelle!

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    5. Interessante il commento di NEWYORKER 29 ottobre 2013 05:46. Non tanto per il fatto di non essere italiano, ma di aver lavorato per l'Esercito del paese che sembra tanto odiare.

      Ma è interessante per l'articolo che linka scritto dal critico culinario che ha forza di strafogarsi a sbafo e ubriacarsi senza vergogna si è preso la gotta. giusta punizione per gli strafalcioni che scriveva.

      Nell'articolo dello scroccone parla dell'Italia non parla in prima persona, ma come come fanno i bugiardi fa parlare anonimi e ignoti personaggi delle fiabe, che affermano un tasso disoccupazione del 40% tra i giovani adulti frase che mi lascia basito. Ho sei giovane o sei adulto. Probabilmente il troppo vino gli ha fatto perdere il buon linguaggio del giornalista, facendolo parlare in politichese. La frase, come tutto l'articolo, sembra dettata da qualche imbrattacarte di Repubblica.

      Infatti l'articolo, dopo le prime battute di ignoti personaggi, parte alla grande con l'anti-berlusconismo, e tessendo lodi sperticate all'incompetente e comunista Ignazio Marino, sindaco di Roma.

      Poi Frank Bruni, non contento cita il debito pubblico italiano, che raggiunge il 133%, anche se le stime ufficiali parlano del 130%, dimenticandosi, come fanno tutti i bugiardi, che il suo adorato paese è sull'orlo del fallimento, varie città hanno già portato il libri contabili in tribunale, e che la gestione del primo presidente mussulmano e comunista degli Usa ha portato il debito pubblico vicino al 110%.

      Per un paese tanto ricco di materie prime non è sicuramente un bel record. Se NEWYORKER 29 ottobre 2013 05:46 voleva voleva mostrare un'Italia allo sfascio poteva prendere un'altro articolo, non quello di Frank Bruni, su Repubblica o sull'Unità avremmo letto qualcosa di meglio.

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    6. Dire che sei fazioso è farti un complimento. Continua così e mi raccomando non tornare in italia per vivere stabilmente, rischi di non durare un giorno.
      E giusto per fartelo sapere, l'esercito (anche quello americano che a Napoli collabora con quello italiano sempre che sai cos'è la NATO) a volte paga ditte esterne o professionisti civili. Quindi se mi pagano, non guardo certo in faccia a chi mi commissiona il lavoro. Oggi l'esercito, domani la us navy, dopodomani la força aerea brasileira...

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  22. Vedo con piacere che NEWYORKER con il suo commento del 30 ottobre 2013 08:05 dimostra la sua natura masochista di farsi male da solo. A me dice che sono fazioso, lui che come tutti i bugiardi non parla in prima persona, ma fa parlare un critico culinario gottoso e ubriacone. Sarebbe meglio che leggesse i suo testi prima di di mandare commenti.

    Quindi secondo NEWYORKER la Nato o l'Esercito Italiano danno lavoro ad extracomunitari, visto che lui stesso afferma di non essere italiano.

    Per quanto riguarda la forza aerea brasiliana, ma per estensione alche l'Esercito, devo dire che il finto brasiliano ma vero italiano dimostra di non sapere neppure dove si trova il Brasile, ma poverino, poiché secondo lui sono fazioso, lo compatisco tanto.

    Brasile: Difesa Aerea, con i punti Mira Lanza
    Il Brasile non vale nulla
    Esercito brasiliano allo sfascio
    Esercito Brasiliano, ridicolo di fronte al mondo

    Ci sarebbero altre centinaia di articoli, ma sono in lingua portoghese, che tu da buon italiano non comprenderesti.

    Ma vorrei fare un appunto sul tuo commento del 25 ottobre 2013 06:19, dove informi i lettori che l'Italia è uscita dal G8, e lo faccio rammentandoti che per la missione umanitaria del Brasile ad Haiti è dovuta intervenire una portaerei italia per trasportare uomini e mezzi brasiliani.

    Mentre il Brasile in 13 anni non è riuscito a comperare 35 aerei da caccia (meno di quelli importati su una portaerei) l'Italia ne ha comperati 130, numero poi sceso a 90 grazie all'assalto delle truppe cammellate comuniste che infestano come un cancro il Bel Paese, che lo verrebbero imbelle e impotente contro l'invasione mussulmana.

    Inoltre, sempre parlando di Haiti, mentre l'Italia accoglie quotidianamente centinaia di disperati, il Brasile di Dilma la terrorista, dopo aver promesso asilo agli haitiani, ha impedito l'entrata in Brasile dei pochi profughi (meno di 200) che hanno passato mesi accampati sotto la pioggia nel paese confinante.

    Quando parli di G8 o altre baggianate simili, con tutto il mio affetto, ti consiglio di lavarti la bocca con diversi gargarismi di acqua sanitaria.

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    1. Amico mio sei veramente fuori di testa, fatti curare, possibilimente non in italia però.Certo che la Nato assume persone extracomunitarie, se non lo sai gli USA non sono nella comunità europea, in quanto agli articoli, io non so se sei più ubriaco tu o chi ha scritto quello, io non lo conosco.
      Tra un po quando i tuoi amici avranno fatto fallire anche l'Alitalia ne riparliamo. Cheers.

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  23. Grazie di cuore del consiglio, effettivamente questo caldo mi sta provocando qualche problemino.

    Ma d'altronde la frase sei veramente fuori di testa, fatti curare è classica di chi non ha argomenti. Comunque i post sono traduzioni in italiano di articoli apparsi sui giornali brasiliani, e se lo dicono gli stessi brasiliani è tutto dire. Ho inserito solo quelli tradotti, perché tu non conosci il portoghese.

    Ma poiché voglio darti il contentino della buona notte, ti allego l'articolo scritto in portoghese di un giornalista, che secondo il tuo punto di vista dovrebbe farsi curare:

    Lula, o Bolsa Família, os detalhes de uma farsa e uma falha escandalosa da imprensa.

    Buona lettura.

    Lula è quel ciarlatano cialtrone che parlando del SUS aveva affermato che il Sistema Sanitario brasiliano è perfetto, precisando che avrebbe voluto ammalarsi per farsi curare dal SUS. Ma alla prima linea di febbre, utilizzando l'aereo presidenziali (LULA 51) è corso all'ospedale Sirio-Libanese a spese del popolo brasiliano.

    La degna successora per un lieve raffreddore è andata da Brasilia a San Paolo, con due aerei affollati di amici e parenti, a cui si è accodato (giusto per dare un'impronta di legalità) qualche funzionario del Governo.

    Ma una volta giunta a San Paolo, accortasi che mancava la valigia con le sue preziose mutandine rosa ha mandato l'aereo presidenziale a recuperarla. Tutto a spese del popolo brasiliani.

    Che poi fallisca l'Alitalia è legge di mercato, come sono fallita molte aziende, non vedo perché un'azienda che non riesce a stare al passo della concorrenza debba sopravvivere succhiando risorse che possono essere utilizzate meglio. Basta vedere che è fallita perfino la banca d'affari Lehman Brothers. Come esempio ti potevi risparmiare.

    Ma parlando di fallimenti, giusto per stare sull'argomento, uno delle centinaia di articoli Pedidos de falência no Brasil disparam 25,7% em abril,

    Inoltre all'Allied Joint Force Command di Napoli non assumono extracomunitari, ma al massimo utilizzano i servizi di imprese esterne contrattate per le mense, pulizie (tu eri nel reparto di pulizia cessi?) e manutenzione. Queste imprese potranno anche avere dipendenti extracomunitari, ma tu non sei extracomunitario.

    E quando parli di NATO in Italia non ti riferisci alla NATO internazionale, ma bensì alla rappresentanza permanente italiana a Bruxelles, dove specificano chiaramente: "La NATO offre ai cittadini degli Stati membri numerose posizioni di natura sia civile che militare. Al link allegato puoi visualizzare le posizioni lavorative richieste.

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  24. Opps..., a proposito di fallimenti mi ero dimenticato di citare l'8° uomo più ricco del mondo:
    Lula e Eike Batista nasceram um para o outro: os dois são vendedores de nuvens
    Eike Batista: in un anno e mezzo ha buttato via 34,8 miliardi
    Petroleira OGX de Eike Batista entra com pedido de recuperação judicial

    E non dimentichiamoci della compagnia telefonica OI, caduta nelle mani di un ex guardiano di giardino zoologico (casualmente figlio di Lula) che da prima compagnia brasiliana è sull'orlo del fallimento.

    Mettici una pezza, italiano falso brasiliano

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  25. Quell'idiota che risponde al nome di Benedetto (e chiamarlo di idiota vuol dire fargli un complimento) scrive:

    "Pero' diglielo al Mostacchetti che se lo prendeno a parolacce e' perche' lui e' um pallone gonfiato,arogante e borioso fascista del cazzo.
    Diglielo all'amico tu. "

    "Merdacchietti,un nome uma pernacchia. (A lui e a chi lo pubblica)"

    Ora io mi chiedo: d'accordo che é un idiota, ma perché continua a rompere i coglioni inviando commenti idioti sapendo benissimo che qui non é il benvenuto? Perché certe cose non le va a dire direttamente all'interessato, invece di nascondersi dietro a commenti e nick stupidi?

    Perché é un idiota, semplice.

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  26. Mha, pare evidente,meno che a te,che l'idiota sei tu,perche' io non mi nascondo dietro a nulla,mi firmo e i miei commenti sei tu che li trovi idioti.
    Quindi e' del tutto soggettivo.
    Vale quanto,ma io penso sia molto meno,del mio trovarti um idiota abissale.
    Comunque sai,mi fai scompisciare dalle risate,per quanto ti prendi sul serio..
    Dai,ogni tanto ti scrivero' cosi' ti sentirai meno solo nella tua idiozia.

    P.S.
    Grazie per aver pubblicato le mie lodi allo sbirro fascista e pallone gonfiato Merdacchietti.
    Mi divertiro' a leggere il suo comento,anche se spero che mentre lo scrivera gli prenda un bel travaso di bile.
    E complimenti per aver trovato,finalmente ,la tua anima gemella,

    P.S. do P.S.
    Ti recordo che sei tu che pubblichi i miei commenti,mica sei obbligato,quindi dimmi,chi e' l'idiota?

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    1. Carissimo Idiota (con la I maiuscola) pensa pure quello che vuoi di me o di chi legge questo blog. Tu ora ti firmi per il semplice fatto che, anche nascondendoti sotto nick idioti e falsi, sapevo benissimo che eri tu a scrivere quelle idiozie. E il fatto che tu sia un'idiota non é certamente una mia valutazione soggettiva, ma obiettiva che si avvale su quello che scrivi.

      Sono contento che ti faccia ridere, anche se in veritá quello che provi non me ne puó fregar di meno. Se vuoi continua pure a scrivere i tuoi commenti idioti. Ogni tanto li pubblicheró proprio per dimostrare quanto tu sia idiota (so che mi ripeto, ma é l'unico aggettivo non volgare che ti compete).

      La mia anima gemella l'ho trovata quasi 10 anni fa, e non ha niente a che vedere con questo blog. E hai ragione tu: non sono obbligato a fare niente. Ma mi diverto un mondo a sputtanarti davanti a tutti. Alla prossima!

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  27. La mamma degli imbecilli è sempre incinta.

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  28. In effetti non conosco questo Benedetto, ma sembra che anche lui conosce molto bene questo signore fuori di testa che affibbia epiteti a tutti...terroristi, incapaci, falsi, spara a zero su Lula, Dilma, i giornalisti. Intelligente solo lui, eh già che è un vero italiano. Non sa neanche di cosa parla, io sono attualmente un dipendente (con doppio passaporto) di un'azienda che fa project management e lavora tra l'altro per l'esercito, la sua saccenza non ha limiti. Pazzesco.
    Franco, non capisco come fai a pubblicare commenti così polemici, tutti questi insulti, se a questo sig. Giancarlo non piace il Brasile perchè non se ne torna per sempre qui in italia che si sta tanto bene a detta sua? O forse è arrabbiato perchè qualcuno l'ha incastrato e non riesce più a tornare? Take it easy my folk...

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    1. Newyorker, quello che io non sopporto sono gli insulti e gli idioti, non le idee diverse (anche se poi le mie idee sono molto simili a quelle di Giancarlo). Quindi come pubblico i tuoi commenti pubblico anche quelli degli altri, l'importante é che non rientrino nelle due su citate categorie.

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  29. Povero NEWYORKER, che scrive di non essere italiano e poi afferma di avere il doppio passaporto. Saranno sicuramente il passaporto italiano e il passaporto della capitanata.

    Mi sembra che anche Benedetto è di quella regione! Sarà un caso?

    Prima lavorava per la Nato, oggi scrive per l'Esercito (Italiano) e dice che io sono fuori di testa!!

    Io non ho saccenza, ma cito fatto, fornisco link, tu e il tuo paesano solo offendete e accusate. Se non condividi contesta i fatti con altri fatti, non con voli pindarici.

    Ma a me viene il dubbio che, poiché a Foggia esiste la via Napoli, tu hai confuso una via di Foggia con Napoli.

    E giusto per curiosità quali sarebbero questi super lavori che hai fatto per l'Esercito? Magari ti sei messo in posa davanti ad una vecchia Camionetta Fiat?

    Ma sei certo che non conosci Benedetto? A me risulta il contrario.



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