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O brasileiro não leva o design a sério


Sono parole di Paolo Pininfarina, rilasciate in una intervista a Estadão qualche giorno fa.Al di là delle idee personali di ognuno di noi, io penso che se un Pininfarina, considerando l’esperienza e la qualità di quello che crea, afferma tali cose, forse qualcosa di vero ci sarà. Peccato che, come sempre, secondo alcuni di noi dovremmo adeguarci e inchinarci di fronte alla sovranità brasiliana, perché per queste persone, è meglio “perdere la faccia” che perdere un buon negócio. Grazie a Dio non tutti la pensano in questo modo.
A Pininfarina, um dos mais tradicionais escritórios do design mundial, depende agora de mercados como o Brasil. Mas é difícil fazer negócios por aqui, diz seu presidente
Quando esteve no Brasil pela primeira vez, no ano passado, o italiano Paolo Pininfarina ficou empolgadíssimo. "Conversava com as pessoas e elas tinham várias ideias e os projetos iam surgindo. Voltei para a Itália com mais de cem deles". Mas dessa centena de ideias, somente dez tiveram continuidade nas conversas. E, desse total, só uma realmente se tornou projeto real, que está agora em andamento. Diante desse cenário, até a vontade do designer de abrir uma operação no Brasil, um escritório da Pininfarina em São Paulo, foi por terra. "O brasileiro não leva o design a sério. Ele acha que é lazer, que é passatempo", disse Pininfarina ao Estado.
Mesmo desiludido, ele voltou ao País, na semana passada. "Precisamos conhecer melhor como funcionam as coisas por aqui porque o Brasil é importante para nós." A Pininfarina tem 82 anos de história no design, principalmente no campo automobilístico. É da empresa italiana o desenho de vários sucessos da Alfa Romeo, Ferrari, Fiat, General Motors, Lancia e Maserati. Mesmo com toda essa tradição, a Pininfarina não escapou da crise na Europa. A empresa - que foi além do design e chegou a ter três fábricas de automóveis de luxo e 3 mil funcionários - acumulou 600 milhões (R$ 1,5 bilhão) em dívidas. Sob o comando de Paolo Pininfarina desde 2008, a companhia passa por uma reestruturação. A dívida foi renegociada no início do ano e será paga até 2018. As vendas, porém, ainda não se recuperaram. De 670 milhões há cinco anos, caíram para 53,8 milhões em 2011, número 73,6% inferior que o de 2010, de 204,41 milhões. A saída, mesmo que complicada, segundo Pininfarina, é investir em mercados como o Brasil.
A indústria automobilística está em crise e a Pininfarina tem uma grande
dependência desse setor, não é?
Sim, 90% de nossas vendas vêm da indústria de transportes, carros, barcos. A parte de mobiliário vinha crescendo bastante e já chegou a 10% do negócio. Mas a crise atingiu também o setor de móveis. Se ninguém compra casa nova, também não compra mobília. A saída, então, é procurar novos mercados, fora da Europa e Estados Unidos, como a Ásia, a Índia e o Brasil.
Diante dessa constatação, por que vocês desistiram de abrir escritório aqui?
Porque o brasileiro não leva o design a sério. Não leva as ideias a sério também. Parece que fazer negócio é lazer, um passatempo. Quando vim para cá no ano passado, todo mundo ficava muito empolgado com a Pininfarina. Todos tinham ideias, projetos. Fiquei deslumbrado. Mas quando voltei à Itália, apenas uns dez desses projetos tiveram continuidade e só um vingou. Conclusão? Perdi muito do meu tempo.
Qual dos projetos vingou?
Não posso falar o que é. O cliente é uma empresa que tem atuação tanto aqui quanto na Europa. E lá nós já temos uma parceria boa com essa empresa. O projeto é algo que era para acontecer só em São Paulo, mas que agora irá para outros Estados também. Estamos estudando para onde ir.
O sr. parece ter ficado ressentido com o ambiente de negócios no Brasil...
Sim... Ontem (terça-feira, 16), por exemplo, tive uma reunião das 10h às 16h com uma empresa que quer fazer alguns produtos em parceria com a Pininfarina. A cada minuto que discutíamos, surgia uma nova possibilidade, uma nova ideia. O risco é não dar foco ao assunto. Aí volto para Itália com um monte de ilusões. As pessoas precisam ser mais realistas. Mas o Brasil é extraordinário e não vamos deixar o País de lado. O crescimento que vemos por aqui é alucinante. Um iate que desenhamos para uma empresa europeia vende, lá na Europa, quatro por ano. Aqui se vende mais de 40.
Como a Pininfarina fará, então, para atuar no País?
Precisamos conhecer melhor como funcionam as coisas por aqui. Por isso digo que não é o momento para abrir um escritório da Pininfarina no País. Talvez reforcemos o de Miami, para que atenda todas as Américas. Ou talvez possamos dividir os custos de uma representação de empresas de Turim (sede da Pininfarina, na Itália) no País, para não pesar no orçamento. Mas não sei ainda qual a melhor maneira de estar mais presente no Brasil. Só sei que precisamos estar aqui para aproveitar o crescimento do País.
Por aqui, a classe que mais cresce é a C, que compra produtos de massa. Mas a Pininfarina é mais voltada para o luxo. Existe alguma intenção de ir para o consumo de massa?
Não tenho nada contra o consumo de massa, mas o problema para nós é a logística. Para atuar nesse mercado, é preciso produzir aqui, caso contrário fica muito caro. Por isso, nossa estratégia é continuar mais no segmento de luxo, que também tem crescido absurdamente no Brasil.
Como estão os negócios entre a Pininfarina e as montadoras hoje?
Hoje, vamos ainda bem com as montadoras porque nosso maior negócio é com as companhias alemãs. A Alemanha é 30% de nossas vendas. Só a Volkswagen tem, nesse momento, mais de 100 modelos em desenvolvimento. Não são todos irão para o mercado. E também não participamos de todos, mas de grande parte. Outro grande projeto nosso é o do carro elétrico, com a Bolloré, em Paris.
Como anda esse projeto?
Vai bem. Não sabemos ainda quando poderemos lançar o carro, porque o desafio é o preço. A crise também atrapalhou um pouco. Mas chegou a dar inspiração em alguns momentos. Por exemplo: a empresa de pintura automobilística da região faliu e não pudemos pintar o carro, que foi batizado de Bluecar. Mas aí percebemos que ele não precisaria ser pintado. Com isso, economizamos tinta, tempo e mão de obra. E foi muito melhor para o ambiente. O carro. além de tudo, ficou magnífico na cor natural do aço.

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15 Commenti

  1. Franco , sinceramente non capisco il senso di questo tuo post.
    Pininfarina è un grande del design mondiale, e su questo siamo d'accordo.
    Ma mi sembra un poco azzardato,da parte sua, dire che "il brasiliano non prende sul serio il design"
    E' la solita generalizzazione di chi poco capisce o poco vuole capire degli altri.
    Il Design brasiliano ha molti esponenti di alto livello,e ti posso assicurare ,sono davvero molto interessanti e moderni.
    Ma il Pininfarina che cosa pensava?
    Che arrivava qui e gli aprivano tutte le porte e portoni per lui fare affare d'oro?
    La classe imprenditoriale qui non è molto differente da quella italiana,quella degli ultimi anni,voglio dire.
    Vogliono guadagnare senza rischi,sfruttando le loro conoscenze politiche e non.
    Nessun rischio d'impresa,meglio importare.
    (In Brasile si importano , per dirne una,dalla Cina!!, ceramiche e porcellane per pavimenti)
    Quindi il lamento di Pininfarina mi sembra abbastanza ridicolo,e anche un po' presuntuoso, perche' sembra che sia la Pininfarina "il design" ,forse si aspettava che rimanessero tutti incantati dal nome e si mettessero all'opera per farlo rientrare dai debiti europei?
    Infine,per farla breve,leggendo l'intervista ,mi è parso chiaro che non ha trovato l'accoglienza che si aspettava e sperava, e quindi "o brasileiro nao leva o design ao serio"

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    1. Sul livello dei designer brasiliani non discuto. Ho visto in alcune riviste alcuni oggetti disegnati da loro e mi sono parsi di buona fattura. Inoltre in fatto di creatività i brasiliani non hanno nulla da invidiare agli altri. Anzi. E infatti Pininfarina non sta criticando questo.

      Ma rimane il fatto che è stato uno dei maestri del design internazionale e come tale penso che meriti un minimo di rispetto. Quindi non si tratta, come hai detto tu, di "mettersi all'opera per farlo rientrare dai debiti europei", ma darsi da fare proprio per poter lavorare insieme a un nome così prestigioso.

      Invece sembra che hai brasiliani non gliene freghi niente di chi sia o cosa abbia fatto la Pininfarina. Ma questo non mi meraviglia più di tanto. Per molti brasiliani il mondo finisce dove inizia il Brasile.

      Leggi bene l'intervista. La Pininfarina, una società che vive e che lavora con idee, dice testualmente: "A cada minuto que discutíamos, surgia uma nova possibilidade, uma nova ideia. O risco é não dar foco ao assunto. Aí volto para Itália com um monte de ilusões. As pessoas precisam ser mais realistas."

      Ma credimi, caro Benedetto, il realismo non è una caratteristica brasiliana, ecco perchè qui alcune cose non funzionano.

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    2. Franco ,io ho letto e bene l'intervista, e non a caso il titolo e' "os brasileiros nao levam o design ao serio", quindi se non l'avessero preso sul serio perche' tante idee?
      E l'intervista non mi sembra che faccia capire che cosa vuole fare la Pininfarina in Brasile,io credo di aver capito che la loro intenzione è ,o era, di arrivare qui con il loro nome, e mettersi al servizio delgli industriali brasiliani.
      I costi non sono specificati,ma crdo che se sono uscite tante idee quache intenzione di lavorare con la P. c'era,ma non alle condizioni proposte e/o immaginate dall P. stessa.
      Quindi il titolo dell'intervista,che non credo sia inventato, ma siano parole del P. è uno sfogo per la frustrazione degli affari mancati,o no?
      Franco ,io sono un grande critico della societa' brasiliana,ma la mancanza di realismo non è certo una loro esclusiva.
      Vedi ad esempio il P. che gia' voleva aprire un ufficio in Brasile, prima di aver riscontri realistici ai propri "sogni"
      Pininfarina sara' tornato in Italia con tante illusioni,ma ci e' anche arrivato,con molte illusioni.

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    3. "... quindi se non l'avessero preso sul serio perche' tante idee?"

      Evidentemente non è la quantità di idee che conta, ma la loro qualità. Non per niente sempre il caro Pininfarina (o P. per gli amici) ha detto "Todos tinham ideias, projetos. Fiquei deslumbrado. Mas quando voltei à Itália, apenas uns dez desses projetos tiveram continuidade e só um vingou".

      Non sto certamente affermando che Pinifarina sia un santo. E' venuto in Brasile per affari e vuole guadagnare soldi. Ma il suo errore è stato quello di venire in Brasile pensando che qui la gente pensasse e lavorasse come in Italia. Purtroppo non è così.

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  2. Franco, un link che puo' interessare..

    http://oglobo.globo.com/imoveis/philippe-starck-de-mala-cuia-no-brasil-6573034

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    1. L'articolo è interessante, ma è non sorprendente. E' normale che i progetti di Philippe Stark prendano piede qui in Brasile. Ed è normale che i designer brasiliani si sentano a loro agio lavorando con lui. Il perchè lo si trova proprio in fondo all'articolo, quando il designer inglese dice "O país tem uma riqueza incrível de conceitos criativos que são únicos no mundo, desde a combinação das cores fortes até o estilo eclético e aconchegante que se pode observar até nas pousadas e casas comuns no litoral".

      I gusti dei brasiliani sono molto diversi dai nostri. La casa dove io abito, che in parte è di mia suocera, è arancione col portone bianco, e le piastrelle del quintal sono bianche e nere! Tu hai mai visto in Italia una casa arancione? Io no. Ma qui è normale. Nella mia via c'è una casa azzurra, una rosa, una fucsia e altre con colori non molto ben definiti. Quindi per Stark, considerando i suoi progetti, qui è un paradiso!

      Ma una cosa è ideare un interno pieno di colori, un'altra è progettare uno yacht di lusso. E' per questo che Pininfarina ha detto "... apenas uns dez desses projetos tiveram continuidade e só um vingou". Sicuramente le idee ai designer brasiliani non mancano, ma i target in questo caso sono differenti .

      Tu lo vedi un brasiliano disegnare delle scarpe italiane? O un vestito di Armani? Io no. Quindi, al di là degli interessi economici forse non incontrati da Pininfarina, forse un motivo della sua disillusione è proprio il tipo di creatività di questo paese, non adatto, forse, a un pubblico con gusti europei o internazionali.

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  3. Franco mi sa che non ci capiamo.
    L'articolo parla di un designer internazione,conosciuto in tutto il mondo,che sta aprendo un ufficio a Sao Paulo.
    E' lui che disegna per i Brasiliani, la stessa cosa che voleva fare Pininfarina.
    E Starck disegna di tutto, dagli edifici agli yacht di lusso, ha disegnato addirittura una moto della Aprilia.
    Quindi, quello che voglio dire.. Pininfarina dice che i Brasiliani non prendono a serio il design,io invece direi che i brasiliani non prendono a serio il design di Pininfarina.

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    1. Benedetto, evidentemente non ci capiamo proprio. Stark disegna per i brasiliani perchè le sue idee vanno d'accordo con i gusti dei brasiliani. Pininfarina invece ha dei gusti e delle idee diverse. E il solo fatto di avere un'Italia in crisi non vuol dire dimenticare le proprie idee e accettare qualunque cosa venga proposto. Torno a dire: i gusti dei brasiliani sono diversi da quelli italiani o europei. Non è una critica ma solo un dato di fatto.

      Quello che, per me, ha reso interessante l'articolo di Estadao è proprio il fatto che un gigante come Pininfarina asserisca cose di quel genere. E, forse ingenuamente, penso che se una società del suo calibro e con la sua esperienza afferma cose come quelle, forse qualcosa di vero ci sarà. Poi ognuno di noi può interpretare tali affermazioni come vuole. Io continuo ad avere la mia idea. Nessuno è obbligato a condividerla.

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  4. Franco che i brasiliani abbiano un gusto differente da quello degli italiani è chiaro, dovrebbe essere chiaro anche a Pininfarina.
    Il succo è : non puoi dire che i brasiliani non prendono il design sul serio solo perche' non gli piace il tuo, di design.

    E l'ariticolo prova proprio questo, i brasiliani sono interessati al design,ma ,pare non troppo a quello del Pininfarina.

    E sopra quello che dici dell'Italia in crisi, credo che tu ti sia confuso,perche' non è Pininfarina che deve accettare qualunque cosa venga proposta, ma sono i brasiliani che devono accettare e portare avanti le sue proposte.
    E aggiungo, Philippe Starck e' un designer che va per la maggiore anche in Italia,quindi ,forse è proprio lui il differenziale.


    Non c'è molto da interpretare,credo.

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    1. Ho capito Benedetto: tu sei una di quelle persone che sente l'obbligo morale di insegnare agli altri e mostrare a loro i propri errori. In questo post, che all'inizio mi era parso quasi divertente, ci sono 10 commenti (11 con questo) ma sembra un battibecco tra te e me. E non hai ancora capito che non risolverai a niente cercando di farmi cambiare idea.

      Vediamo di chiarire alcune cose:
      1. A me di Pininfarina non me ne frega niente. Che apra un ufficio in Brasile o nel Congo per me non cambia nulla.

      2. Tanto meno mi interesso di Stark, anche perchè il suo stile non si adatta con il mio.

      3. Io ritengo che Pinifarina abbai fatto la cosa giusta, mentre tu dici che ha sbagliato. E dov'è il problema? Forse io sto facendo un errore, ma con questo?

      Pininfarina ha le sue idee, Stark pure e io ho le mie. Quindi è inutile che insisti cercando di farmi pensare come te, perchè io e te siamo due persone diverse, con idee diverse, gusti diversi e mondi diversi. Senza offesa Benedetto, non sto dicendo che non devi più commentare. Ma solo che andare avanti così non serve a niente. Allora in questo caso è meglio lasciar perdere, tomar uma cervejinha e pensare a altre cose, non credi?

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  5. Non è questione di idee e opinioni , sono fatti.
    I brasiliani amano il design,ma ,pare non quello di Pininfarina.
    Puoi girarci attorno quanto ti pare e giudicarmi come una persona che sente l'obbligo morale di blà,blà.
    Ma se non capisci che non puoi giudicare un popolo in base all'insuccesso commerciale di un industriale e non separare le sue parole,soggettive,dall'oggettivita' dei fatti ,forse la cervejinha te la dovresti fare tu.

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    1. Stai pur tranquillo che la cervejinha con questo caldo me la faccio volentieri, e alla tua salute. E puoi stare anche tranquillo che tu in questo blog non ci entri più. Di rompicoglioni è già pieno il mondo, almeno qui io non ne voglio.

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  6. Franco,rimango perplesso dalla tua reazione.
    Basta non concordare con te sulla politica del marchio Pininfarina in Brasile per essere bannati dal blog?I contributi di Benedetto non mi sembravano banali,indipendentemente dall'opinione sui contenuti.
    Stefano

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  7. Com liceça! Io l'ho interpretato nella forma che: il design c'entra poco..poteva essere chiunque altro...Pininfarina si accorto che in Brasile (come tutti noi del resto) anziche' rispondere NO inventato una favola che non si avverera' mai e che il detto "tra il dire e il fare c'e' di mezzo il mare" e' quantomai attuale! Pronto!

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  8. Isso!!! Concordo perfettamente con l'ultimo commento: qui non ti dicono mai un NO ben definito, o un NON MI PIACE, bensì un "VOU TE LIGAR" o un "LEGAL", anche se pensano esattamente il contrario. E te ne accorgi dopo circa un anno in Brasile. Il senso dell'articolo di Pininfarina era questo, ma indubbiamente il titolo è sbagliato. Per il resto ritengo che tutti i contributi siano utili, soprattutto se ben argomentati, senza bisogno di bannare nessuno.

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