Il mio Instagram

header ads

Cercasi camere disperatamente


Rio de Janeiro sta avendo un problema, e questa volta non si tratta di trafficanti o di favelas. A Rio mancano camere e hotel per ospitare i 50.000 visitanti previsti per RIO+20, assemblea generale organizzata dall’ONU sullo sviluppo sostenibile che si terrà dal 13 al 22 di giugno. Fino adesso 120 delegazioni e 80 capi di stato sono stati confermati, ma si aspettano molti altri rappresentanti stranieri, per non parlare di tutte quelle persone che vorranno partecipare e assistere a tale convegno mondiale. La città di Rio può contare a 33 mila camere divisi tra alberghi, hotel e motel. E siccome già molte di queste camere saranno occupate dai vari turisti che normalmente vanno a visitare Rio, ecco allora che il problema si aggrava. Ecco allora la geniale idea del Prefetto di Rio: convincere i cittadini della Cidade Maravilhosa di ospitare a casa loro i vari turisti stranieri. Anche se durante il Carnevale molte persone hanno approfittato di tale evento, affittando camere ai vari turisti, non è che tutti sono disposti ad avere in casa persone sconosciute.

Ora, è inevitabile pensare alla Coppa del Mondo del 2014. Uno dei problemi maggiori di tale evento così sperato, è proprio la sistemazione di tutte quelle persone che faranno parte delle squadre di calcio, insieme ai numerosissimi tifosi che cercheranno una sistemazione per assistere alla loro squadra del cuore. Riusciranno a costruire abbastanza alberghi per tutti in questi due anni che mancano alla Copa 2014? Solo il tempo ce lo dirà.

Sem hotéis, campanha incentivará cariocas a hospedar participantes da Rio+20


RIO - A menos de três meses da Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a prefeitura planeja fazer uma campanha para que cariocas hospedem pessoas de fora durante o encontro, de 13 a 22 de junho. O prefeito Eduardo Paes diz que ainda estuda detalhes da proposta, com lançamento previsto até o início de abril. Um dos motivos que levará o prefeito a fazer o pedido à população é a falta de infraestrutura hoteleira suficiente para abrigar 50 mil cadastrados pela ONU, mais os milhares de visitantes que vêm ao Rio discutir os rumos do planeta. Para garantir acomodação a todas as delegações, o comitê organizador da Rio+20 bloqueou (espécie de pré-reserva) apartamentos em hotéis no interior do estado. A falta de vagas em hotéis foi antecipada pela colunista Flávia Oliveira em sua coluna.
Até agora, são 120 delegações e 80 chefes de estado ou de governo confirmados. Outras comitivas devem desembarcar no Rio, pois representantes dos 193 países-membros da ONU foram convidados. O comitê calcula que parte dos grupos, além da imprensa e do público, tenha que se hospedar fora da capital. Por isso, a agência de viagens que representa o comitê, a Terramar, tem negociado com hotéis de cidades como Angra dos Reis, Mangaratiba e Petrópolis.
Pelos dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-RJ), o município do Rio conta hoje com 33 mil quartos, incluindo albergues, hotéis e três mil unidades em motéis. No entanto, nem todos estarão disponíveis para o público da conferência — uma reedição da Rio-92 vinte anos depois.
No momento, restam poucas vagas: a taxa de ocupação na cidade para o período da conferência, segundo a ABIH-RJ, já atinge 94% em toda a rede hoteleira. Do percentual, 80% estão relacionados à conferência.
Estratégia foi usada em Copenhague
No Centro, 100% dos quartos já estão reservados para o evento. Na Barra, em São Conrado, em Ipanema e no Leblon, a taxa é de 92%; no Leme e em Copacabana, 91%, e no Flamengo e em Botafogo, 94%. Tanto os hotéis cinco estrelas da cidade quanto os de três e quatro estrelas estão com ocupação de 94%.
O presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes, explica que é comum durante grandes eventos as comitivas ficarem hospedadas em outras cidades:
— Em qualquer cidade do mundo, durante grandes eventos, cidades periféricas, a cerca de 120 quilômetros de distância, são usadas para abrigar visitantes.
O secretário estadual de Turismo, Ronald Ázaro, concorda:
— Niterói e Petrópolis, por exemplo, são opções a menos de duas horas do Rio. Búzios e Cabo Frio têm mais de 12 mil vagas que podem ser usadas durante a conferência. A solução (para a hospedagem durante a Rio+20) está dentro do Estado do Rio.
Angra dos Reis, localizada a 157 quilômetros do Rio; Mangaratiba (100 quilômetros) e Petrópolis (68 quilômetros) já têm hotéis com pré-reservas para a conferência.
O economista Sérgio Besserman, presidente do grupo de trabalho da prefeitura para a Rio+20, lembra que essa estratégia foi usada em Copenhague, capital da Dinamarca, durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, há dois anos.
— No carnaval se hospeda muito mais gente no Rio. A grande maioria em casas e apartamentos alugados. Mas, como agora é uma conferência internacional, a demanda vai para os hotéis, os quartos cinco estrelas — afirma Besserman, destacando a campanha que será anunciada pelo prefeitura como uma forma de criar mais acomodações.
A ABIH-RJ discute com os hotéis cinco estrelas o compromisso de disponibilizar 70% das vagas (2.898 quartos, ou 4.542 leitos) exclusivamente para a cúpula da Rio+20.
Diante da grandiosidade da programação da ONU, outros eventos marcados para junho foram transferidos para outras cidades ou adiados, para liberar o Riocentro e desafogar a rede hoteleira. Superintendente do Rio Convention & Visitors Bureau, Paulo Senise cita o caso do Congresso Internacional de Odontologia, que traria 3.000 pessoas ao Rio, mas acabou saindo da agenda da cidade.
— Tivemos que desaconselhar a realização de eventos no mesmo período. Um congresso de enfermagem dos Estados Unidos, que traria mil pessoas, será transferido para outra data. E o principal evento que impedia a realização da Rio+20, o Congresso Internacional de Odontologia, foi para Foz do Iguaçu — diz Senise.
O Expo Rio Móbile, evento anual da indústria de móveis e alta decoração, precisou mudar de data a pedido do Riocentro e do governo brasileiro. Prevista para acontecer de 19 a 23 de junho, a feira foi adiada para 24 a 28 de julho. A expectativa de público é de 4 mil pessoas.

Muito além dos limites da capital
A Rio+20 irá além dos limites da capital. A agência de turismo oficial da conferência, que faz as reservas para as delegações da ONU, tem adotado como medida de precaução o bloqueio de até 100% das vagas de hotéis no interior. O objetivo, segundo a Coordenação de Imprensa e Comunicação da Rio+20, é assegurar hospedagem para as delegações, incluindo as que ainda devem confirmar viagem ao Rio. Localizado em Itaipava, distrito de Petrópolis, o Bomtempo Resort já fechou contrato com a agência, que reservou todo o estabelecimento para o período entre 19 e 23 de junho. São 34 quartos, com capacidade para cem pessoas.
E está em negociação a reserva do resort para a semana anterior, preparatória da Rio+20.
— Petrópolis é uma opção viável de hospedagem durante eventos no Rio, que tem hoje um excesso de procura. Dependendo do ponto em que você está no Rio, quem sai de Petrópolis chega até mais rápido ao destino — afirma o proprietário do resort, Rogério Elmor.
No bairro do Retiro, também em Petrópolis, o Riverside Park Hotel, de três estrelas, foi 100% bloqueado para as mesmas datas. Gerente do grupo, Fabiano Barros conta que um prédio de apartamentos alugados para temporada mantido pelo hotel em Itaipava, de nível quatro estrelas, também está todo pré-reservado. São 15 quartos em Itaipava e 31, no Riverside, onde é possível hospedar 78 pessoas.
O eco resort Hotel do Bosque, em Angra dos Reis, é outro que está fechado para a Rio+20. São 94 apartamentos, com capacidade para cerca de 400 hóspedes. O resort Portobello, em Mangaratiba, também negocia com a agência.
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A.

fonte: O Globo

Posta un commento

3 Commenti

  1. Che per i grandi eventi non esistano sufficienti soluzioni abitative per le città è abbastanza ovvio. Non si possono costruire alberghi e stipendiare dipendente per probabili future manifestazione. Alberghi che saranno utilizzati al 5% o 10% per tutto il resto del tempo.

    Sempre si è applicata la pratica di ospitare i partecipanti e i visitatori anche a centinaia di chilometri, per esempio a Bologna, per l'Esposizione internazionale delle industrie di macchine per l'agricoltura (Eima) i visitatori trovano sicuro alloggio nei numerosi alberghi e pensioni della costa romagnola, ma anche all'Ibis e Novotel che si trovano all'entrata di Milano e molti altri alberghi della stessa Milano.

    Il problema non è la distanza, ma la condizione delle strade e la posizione del locale della manifestazione. Per raggiungere la manifestazione dall'albergo non deve passare più di un'ora e mezzo, altrimenti la distanza inizia a diventare un problema.

    Questo di Bologna è un esempio per una piccola città di 380 mila abitanti, praticamente un bairro o una favela di Rio.

    Già Milano, con i suoi 1.300.000 abitanti ospita manifestazioni ben più voluminose di Rio+20 e non si preoccupa minimamente del problema alloggi, anche ospitando due o più manifestazioni contemporaneamente.

    A Rio de Janeiro, città turistica, con circa 6,5 milioni di abitanti si trovano in difficoltà per una manifestane che non avrebbe minimamente preoccupato una città come Bologna o Firenze.

    E il ciarlatano apedeuta ha voluto che a Rio si giocassero alcune partite dei mondiali e addirittura le Olimpiadi, che porteranno nella città carioca decine di migliaia di persone.

    Sarà da ridere!!!!

    RispondiElimina
  2. Questo purtroppo è uno dei problemi del Brasile, e non credo che col tempo le cose possano cambiare. Parlo del tipico "jeito" che hanno molti brasiliani, cioè di non preoccuparsi troppo delle conseguenze. Mi è capitato molte volte di vedere questo atteggiamento in molte occasioni: partono entusiasti con un progetto e se sorgono problemi cercano un modo per tamponarli. E se non riescono saltano fuori con la solita frase: fazer o que?

    Tanto per dare i numeri (si fa per dire), l'anno scorso, come ogni anno, si è svolta a Milano la 48° edizione dello SMAU, forse la più grande fiera europea di informatica, comunicazione e tecnologia. Ci furono 600 espositori, 300 convegni e 52.000 visitatori. Ci sono stati problemi con alloggi o trasporti? No.

    Sì, lo so, abbiamo già visto e provato che sono un italiano arrogante, e che quello che vedo e che scrivo non è vero. Ma penso che abbiate capito che non mi preoccupo con questo.

    RispondiElimina
  3. 17/10 - 19/10 SMAU
    17/10 - 20/10 MADE EXPO
    18/10 - 20/10 INTERNATIONAL EXPODENTAL 2012

    Giusto per dividere la colpa di "arroganza" a Milano si sovrappongono tre fiere tra cui lo SMAU da te citato e l'EXPODENTAL.

    A Rio, dall'articolo che tu hai riportato, i Cavadenti sono stati cacciati Foz do Iguaçu.

    Ma alla fine il problema non è di Rio de Janeiro, e neppure del Brasile. La colpa è proprio di Santo Jeitinho, che infesta la politica brasiliana.

    Perché alla fin dei conti il brasiliano non è molto differente dall'italiano (quando li vedi in italia non li distingui) e neppure dal tedesco (anche qui non li distingui) ma da una volontà politica di mantenere il popolo succube, e purtroppo ci riescono.

    De Gaulle offese pesantemente i brasiliani, ma lui si rivolgeva in realtà alla classe politica, già all'ora inconsistente e incompetente.

    JK o GV hanno cercato di dare una spinta, ma una volta cessata la loro presenza tutto è tornato alla vecchia maniera, fingere di grattare la terra per ottenere un sussidio.

    E i mondiali saranno una cartina di tornasole per questo. Ma anche un carico da 12 nelle mani del ciarlatano.

    RispondiElimina